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Hospital Albert Einstein lança em agosto programa de apoio a startups de vacinas e remédios

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O Hospital Israelita Albert Einstein está lançando um programa de inovação em Biotecnologia para apoiar startups no desenvolvimento de remédios, vacinas e soluções diagnósticas. Os primeiros editais para buscar empresas parceiras devem ser divulgados já nas próximas semanas. A iniciativa irá integrar uma rede de cooperação internacional formada por instituições públicas e privadas de mais de dez países, como EUA e Reino Unido. O objetivo, com isso, é obter mentorias especializadas para as startups apoiadas e incentivar o intercâmbio tecnológico.

O novo projeto do Einstein será possibilitado pela colaboração entre três áreas estratégicas da instituição: Big Data Analytics, Genômica e Terapia Celular. Criadas ao longo dos últimos anos, elas recebem investimento anual de cerca de R$ 100 milhões. A sede da iniciativa será no Centro de Ensino e Pesquisa (CEP) Albert Einstein, campi Cecília e Abram Szajman. Localizado no Morumbi, zona sul da capital paulista, o espaço foi inaugurado neste mês e tem chamado atenção pela infraestrutura.

“O estímulo ao desenvolvimento tecnológico nacional é talvez a principal característica dessa iniciativa”, diz Henrique Neves, diretor geral do Einstein. Para possibilitar a execução do programa, explica, foi aberto um novo braço da Eretz.bio biotec, incubadora da instituição criada em 2017 com o objetivo de incentivar a transferência de tecnologia para pesquisa e desenvolvimento.

O projeto de inovação em Biotecnologia, nesse contexto, é descrito por ele como uma “evolução natural” e que pode explorar o potencial de pesquisa da área. “Um programa como esse pode mobilizar as pessoas e essas características que estão à nossa volta para o desenvolvimento de novos conhecimentos”, explicou Neves. “A ideia é que a gente consiga reter pesquisadores brasileiros e atrair pesquisadores que estejam no exterior.”

Segundo o diretor, a iniciativa começou a ser pensada desde antes da pandemia, mas o período recente trouxe um elemento novo para o desenvolvimento científico: a ampliação do nível de colaboração entre as organizações. “Essa observação da vantagem de se trabalhar de forma colaborativa, que vem da pandemia, certamente influenciou muito no pensamento desse projeto.”

Hoje, cinco pessoas trabalham diretamente na operacionalização do novo programa. Porém, principalmente quando as startups parceiras forem definidas, a intenção é que o projeto dialogue com diferentes áreas, inclusive as de ensino. Além dos cursos já existentes, o Einstein terá no próximo ano a primeira turma de graduação do curso de Engenharia Biomédica, aprovado recentemente pelo Ministério da Educação (MEC).

O programa de inovação em Biotecnologia integrará uma rede de parcerias internacionais para intercâmbio tecnológico, formada por instituições públicas e privadas de mais de dez países, como Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Espanha, Israel, Singapura e Chile. Ainda neste ano, a expectativa é de que os acordos de cooperação poderão ser ampliados para outros locais da América Latina, bem como para países asiáticos, como China, Japão e Coreia do Sul.

“Há um crescente número de publicações científicas (sobre Biotecnologia), mas isso não se reflete quando a gente está falando de produtos, não vai diretamente para a sociedade”, afirma Camila Hernandes Pinheiro, gerente de Inovação do Einstein. A motivação da iniciativa, segundo ela, é mudar esse cenário e trabalhar no desenvolvimento de vacinas, remédios, entre outros produtos. É por isso que, explicou, ter acesso às experiências vivenciadas por instituições de outros países seria tão importante.

A definição de qual dos produtos será o foco do programa – se remédios ou vacinas, por exemplo – “está totalmente em aberto” e dependerá das parcerias que serão firmadas, informou Camila. “Há muitas possibilidades no Brasil pela diversidade genética populacional, que permite validar e criar novos produtos não só genéticos”, argumenta. O lançamento oficial do projeto de Biotecnologia está marcado para o próximo dia 4.

Conforme a direção do Einstein, antes de o programa ser criado, foram contratados estudos da iniciativa privada que apontam tendência de crescimento para a área de Biotecnologia, o que vem ocorrendo sobretudo após o início da pandemia. Entre as áreas mais específicas com potencial a ser explorado, estão Farmacogenética, Vacinas, Nanossensores, Medicina Regenerativa e Terapias Avançadas.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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