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Tendências

Modelos que ampliam o acesso sustentável à saúde

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O setor de saúde cresce de maneira vigorosa e consistente no Brasil. É desnecessário dizer o valor que a saúde privada aportou aos milhões de beneficiários ao longo de décadas e, mais especialmente, nesses últimos dois anos de pandemia, quando o número de vidas assistidas já se aproxima dos 50 milhões. E foi também nesses últimos dois anos que a atividade liderou as fusões e aquisições no país, de acordo com levantamentos de mercado. Incorporações, parcerias entre operações que se complementam e o crescimento do número de healthtechs são alguns dos movimentos que mostram esse dinamismo.

Como pano de fundo desse cenário de crescimento, há um desafio coletivo do setor: proteger uma sociedade que também se transforma. Estamos diante de uma população cada vez mais longeva e de um novo perfil de paciente que, com a pandemia, despertou para a prioridade dos cuidados com a própria saúde, com novas necessidades de atendimento. E que, por conta do isolamento desse período, também vivencia a aceleração da sua jornada digital, com mais serviços de saúde virtuais, fruto de investimentos em inovação e tecnologias. Tudo isso se reflete na demanda por estrutura e serviços médicos para diferentes perfis de clientes.

Toda essa movimentação do setor passa, portanto, por essa busca por ampliar a mais pessoas o acesso a cuidados assistenciais, atendendo o mercado em todo o seu potencial e novas necessidades. Temos o objetivo comum de oferecer cada vez mais qualidade, de forma sustentável, à cadeia assistencial da saúde suplementar em nosso país. Para isso, faz-se necessário um novo olhar sobre modelos de negócios na saúde, alinhados às novas – e cada vez mais diversas – demandas assistenciais da população. O novo modelo de negócio tem como foco a entrega de excelência de cuidado aos pacientes aliada à valorização do capital humano por meio dos profissionais de saúde, sempre em um ecossistema de produtos e serviços que sejam cada vez mais acessíveis a maiores parcelas da população.

É nesse contexto que se insere a Atlântica Hospitais e Participações, do Grupo Bradesco Seguros. Criada com o objetivo de contribuir para o crescimento sustentável da estrutura de ativos médico-hospitalares no país expandindo sua capilaridade. Essa nova empresa atua por meio do investimento em gestão e empreendimentos de saúde, em parceria com outros grupos do setor. A Atlântica propõe, em seu modelo de negócio, entregar uma alta qualidade no serviço assistencial, com foco no paciente e acessível para uma parte cada vez maior da sociedade.

Para alcançar esse objetivo de desenvolvimento da rede assistencial disponível no Brasil, a Atlântica atua com flexibilidade. Para nós isso significa promover múltiplas soluções para diferentes necessidades. Já no seu primeiro empreendimento, a empresa reforça essa versatilidade. Em parceria com a Beneficência Portuguesa de São Paulo e o Grupo Fleury, surge uma nova operação dedicada ao segmento de serviços oncológicos. Unindo capacidades que se complementam, o novo empreendimento se propõe a cuidar da jornada integrada de atendimento, cobrindo, de ponta a ponta, todas as necessidades do paciente.

É importante ressaltar que as necessidades de assistência da população são diversas e dependem de vários fatores, que devem ser considerados no processo de expandir a estrutura médico-hospitalar do país. Por isso, é fundamental que o setor fomente também a cultura da prevenção como passo inicial de assistência, muito antes de tratar as doenças. Neste sentido, cabe destacar uma outra importante frente de atuação da Atlântica Hospitais e Participações: a rede de clínicas Meu Doutor Novamed. Com enfoque no modelo de Atenção Primária à Saúde (APS), a rede praticamente dobrou de tamanho durante a pandemia, chegando a 28 unidades e consolidando uma estrutura de atenção básica resolutiva e eficiente para apoiar o paciente na sua jornada de busca pela saúde de forma integral.

Para os sistemas de saúde, a medicina preventiva, incentivada pelos programas de APS, possibilita uma atuação que prioriza uma utilização mais consciente dos serviços públicos e privados, com o melhor uso de recursos hospitalares e humanos. Essa abordagem diferenciada se destaca pela elevada satisfação dos pacientes.

O dinamismo do setor de saúde o coloca em constante mudança. E nesse processo de transformação, em que os desafios se renovam a todo momento, cabe a nós, agentes do setor, nos antecipar às novas necessidades da sociedade e entregar as soluções mais adequadas para os cuidados com a saúde.

  • Por Carlos Marinelli, diretor geral da Atlântica Hospitais e Participações.

Tendências

AbbVie tem lucro líquido de US$ 14,812 bilhões no 3T de 2022

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A AbbVie anunciou resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022, no qual a companhia apresentou lucro líquido de US$ 14,812 bilhões, o que equivale a um aumento de 5.4% em base operacional. No período, os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) foram equivalentes a 10.9% da receita líquida.

“Continuamos a vivenciar um momento forte. A partir do nosso desempenho e confiança nas perspectivas de longo prazo da AbbVie, estamos novamente aumentando, de forma considerável, nossos dividendos”, afirmou Richard A. Gonzalez, CEO da AbbVie.

Outros destaques do período

  • As receitas globais líquidas de Imunologia foram de US$ $7.651 bilhões, um aumento de 16.4% em base operacional.
  • Em Onco-hematologia, as receitas globais líquidas foram de US$515 milhões, um aumento operacional de 11.3%.
  • Em Neurociências, neste período, as receitas globais líquidas foram de US$1.672 bilhões, um aumento operacional de 8.3%.

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Tecnologia

BASF lança aplicativo para evitar destruição de medicamentos

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Evitar a destruição de medicamentos que estão em perfeitas condições de uso e que poderiam ser usados no tratamento de pessoas sem acesso a esses produtos. Essa é a principal proposta do aplicativo criado em parceria entre a BASF Farma e a startup PegMed, com base em inovação aberta, que contou com a Loomi, como startup codesenvolvedora. Segundo a Access to Medicine Foundation, cerca de 2 bilhões de pessoas não possuem acesso a medicamentos essenciais no mundo. Por outro lado, toneladas de medicamentos com data de validade reduzida são destinados à incineração todos os anos.

“Além de não existir um sistema ágil, que cumpra com as conformidades legais, que dê transparência do percurso desde a indústria farmacêutica até a entidade reconhecida como de utilidade pública recebedora, temos ainda a alta carga tributária incidente sobre as doações de medicamentos no Brasil, tributos estes isentos no caso de incineração. Assim, a incineração acaba sendo o destino mais fácil, legal e menos custoso para as indústrias farmacêuticas”, explica Fernanda Furlan, Head de Regulatórios, Qualidade e Inovação de Nutrição e Saúde da BASF para América do Sul.

O descarte de medicamentos que ainda são adequados ao uso causa vários impactos para a sociedade: destrói produtos que consumiram recursos financeiros, água e energia e outros insumos em sua produção, afetam o meio ambiente pela queima e consequente geração de CO2, desperdiça produtos de qualidade que poderiam tratar pessoas vulneráveis e sem acesso a medicamentos.

A colaboração foi o meio encontrado pela BASF para democratizar a destinação desses medicamentos. “Firmamos parceria com a PegMed no desenvolvimento do aplicativo e queremos incentivar nossos clientes a participarem conosco dessa iniciativa que tem grande contribuição social e ambiental. Nosso maior objetivo é atingir a meta de zerar a incineração de medicamentos que ainda estejam em excelente condição de uso, salvando vidas de pessoas com acesso limitado a medicamentos”, comenta a executiva.

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Tecnologia

Projeto levará telessaúde para 164 municípios do Nordeste

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O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, iniciou o projeto TeleNordeste, que tem como objetivo aumentar o acesso a atendimento especializado em uma das regiões brasileiras com a menor razão de médicos por mil habitantes. A iniciativa é executada por cinco dos seis hospitais de excelência que compõem o programa e contempla 164 municípios de todos os estados da região. Com teleatendimento em 1.149 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do SUS, o TeleNordeste colabora para a diminuição de gastos públicos, evitando consultas presenciais desnecessárias e o deslocamento de pacientes.

Na prática, ao identificar um paciente que precise de acompanhamento com especialista, como um diagnóstico de diabetes tipo 2, por exemplo, o médico da UBS tem a opção de agendar uma teleinterconsulta triangulada (quando estão presentes paciente, profissional da UBS e especialista) com um profissional do hospital PROADI-SUS responsável por aquele estado, ao invés de solicitar o encaminhamento a uma unidade ambulatorial especializada — o que, muitas vezes, gera longas filas de espera. A expectativa é garantir o aprimoramento do desfecho clínico para condições crônicas selecionadas, impactando diretamente o cuidado das pessoas usuárias das Redes de Atenção locais, além de ampliar o repertório assistencial dos profissionais do SUS.

“Por meio do TeleNordeste, oferecemos a nossa expertise à maior região com número de estados no Brasil. É uma troca que impacta diretamente na Atenção Primária à Saúde (APS), uma das principais portas de entrada do sistema de saúde pública, e visa reduzir não só o tempo de espera por uma consulta com especialista, mas, principalmente, a desigualdade no acesso à saúde, ampliando a qualidade dos serviços e tornando-os mais eficientes”, afirma Tais Moreira, gerente do projeto.

Para possibilitar as teleinterconsultas, os hospitais PROADI-SUS realizaram o treinamento das equipes para a utilização dos equipamentos que possibilitam a consulta remota – inclusive, foi feito um levantamento de cada unidade para que fossem fornecidos os dispositivos necessários necessários.

Desigualdade demográfica

Segundo o Estudo Demografia Médica no Brasil 2020, realizado de forma colaborativa pelo Conselho Federal de Medicina e a Universidade de São Paulo (USP), o Nordeste é a segunda região brasileira com menor razão de médicos por mil habitantes: enquanto a média nacional é de 2,27 médicos por mil habitantes, este número passa para 1,69 nos nove estados nordestinos, atrás apenas do Norte, com 1,30. Além disso, é uma das regiões que mais dependem do SUS no Brasil, de acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Conhecendo estes dados, o projeto busca se consolidar como estratégia de fortalecimento da Governança de Saúde em cada um dos municípios atendidos, servindo de apoio para que os profissionais da área desenvolvam continuamente competências e habilidades na coordenação de cuidado de seus pacientes”, afirma Tais Moreira.

Cada hospital PROADI-SUS atende determinado estado, conforme a seguinte divisão: BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo apoia os municípios de Alagoas, Maranhão e Piauí; Hospital Alemão Oswaldo Cruz apoia Sergipe; o Hcor, Paraíba e Pernambuco; o Hospital Moinhos de Vento, o Rio Grande do Norte; e o Hospital Sírio-Libanês, Bahia e Ceará. Para ter acesso às UBS

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