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Empresas de dispositivos médicos têm bons resultados em feiras internacionais

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Os fabricantes brasileiros de dispositivos médicos voltaram satisfeitos ao Brasil após participação em duas grandes feiras realizadas nos Estados Unidos entre os dias 26 e 29 de julho, a Florida International Medical Expo (FIME) e a Annual Scientific Meeting & Clinical Lab Expo (AACC). As empresas fecharam cerca de US$ 2 milhões em contratos, mas esse valor pode chegar a mais de US$ 16 milhões com o aprofundamento das negociações.

A participação das empresas brasileiras nas feiras teve o apoio do Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Foram fechados na edição 2022 da FIME, US$ 1,7 milhão em contratos com a expectativa deste número saltar para mais de US$ 15 milhões nos próximos 12 meses. Participaram da FIME ao todo 34 empresas brasileiras.

Para Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO, os resultados obtidos durante a participação na FIME ressaltam a importância da entidade junto ao setor. “Já temos um bom histórico de participação na FIME, evento que contribui com a internacionalização da nossa indústria e ajuda a trazer visibilidade para nossa produção. Neste ano, as expectativas foram superadas. Os mais de 1.100 contatos feitos nos renderam um resultado três vezes maior ao que obtivemos na edição de 2019, antes da pandemia”, analisa a executiva.

Já na AACC, as três empresas no pavilhão do Brasil fecharam US$ 150 mil em negócios com a expectativa de elevar a quantia à US$ 1,51 milhão durante os próximos 12 meses.

A AACC atende, principalmente, os mercados dos Estados Unidos e da América Latina e as fabricantes brasileiras entraram em contato com potenciais clientes de países como Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Honduras, Panamá, Porto Rico e Venezuela. Mas as reuniões não ficaram restritas ao continente americano, já que foi possível também negociar com China e Japão. “Essa foi a nossa terceira participação na AACC e percebemos uma grande procura pelos produtos brasileiros”, diz José Fernando Dantas, analista de acesso a mercados da ABIMO.

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