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Negócios

Mater Dei cresce 62% em receita líquida no segundo trimestre

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A Rede Mater Dei de Saúde anuncia os resultados operacionais referentes ao segundo trimestre de 2022. Além dos resultados positivos, o período também foi marcado pelo anúncio de aquisição do Hospital EMEC (Feira de Santana – BA), pela inauguração do Mater Dei Salvador (BA) – primeiro projeto greenfield fora de Minas Gerais, a consolidação do hub Centro-Oeste com a aprovação pelo Cade do Hospital Santa Clara em Uberlândia (MG).

A Rede também evoluiu na parceria com o IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais), fruto da experiência trazida do Hospital Porto Dias (PA) e cooperação junto ao IASEP (Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará).

No que tange aos atendimentos relacionados à pandemia da Covid-19, foi observada uma redução no segundo trimestre de 2022 em comparação com o início do ano, que sofreu com o impacto da rápida dissipação da variante Ômicron. Sendo assim, a média diária no período de pacientes Covid-19 internados nas unidades da região metropolitana de Belo Horizonte foi de 43, ainda acima do que observado no último trimestre do ano passado – comportamento também foi observado em outras unidades da Companhia.

“Estamos agindo de acordo com o que propusemos para entregar ao mercado resultados superiores. A compra dos hospitais que fizemos desde o IPO mostram que estamos no caminho certo para crescer nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. Tudo de acordo com os valores da Rede Mater Dei e sem deixar de atender ninguém ou fechar momentaneamente algum serviço.”

O executivo ainda destaca a capacidade de gestão e a sinergia entre as operações. “As integrações com estes ativos já adquiridos têm sido realizadas de maneira estruturada e assertiva, aumentando a geração de valor para a Rede Mater Dei. Da abertura de leitos à contratação de pessoas, do planejamento de insumos e suprimentos às melhorias operacionais e implementação de protocolos. Estamos dando a resposta que a comunidade esperava de nós, como referência nacional em saúde.”, finaliza.

A receita líquida da empresa atingiu R$ 434 milhões no segundo trimestre deste ano – um crescimento de 62% contra o mesmo período do ano anterior e de 27% em relação primeiro trimestre de 2022. No primeiro semestre de 2022, a receita líquida somou R$ 777 milhões, superando em 57% se comparada do primeiro semestre de 2021.

O EBITDA totalizou R$ 120 milhões, representando um aumento de 29% em relação ao segundo trimestre do ano passado e 38% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. A margem EBITDA atingiu 27,7%, uma queda de 6,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao segundo trimestre do ano passado e aumento de 2,3 p.p. em relação ao período de janeiro a março deste ano. O acumulado deste ano atingiu R$ 213 milhões, crescimento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, com a margem de 27,4%, – 4,4 p.p. abaixo do primeiro semestre de 2021.

Vale destacar que nos períodos comparativos de janeiro a junho do ano passado os números são referentes à Controladora, pois até aquele momento nenhuma das aquisições realizadas nos últimos trimestres estavam concluídas. A consolidação de ativos e a inauguração de Salvador possibilitou que o desempenho do período atingisse o maior EBITDA trimestral da história da Companhia, ainda que acompanhado de alguma perda na rentabilidade que vem sendo recuperada trimestre a trimestre.

O Lucro Líquido do período atingiu R$ 62 milhões, um crescimento de 17% em relação ao segundo trimestre de 2021 e 16% contra o trimestre anterior. A margem líquida atingiu 14,3%, crescimento de 5,5 p.p. na comparação anual e 1,3 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2022. Dessa forma, o lucro para o primeiro semestre deste ano totalizou R$ 120 milhões, aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado, e atingiu 15,4 % de margem líquida no consolidado do ano, 1,1 p.p. abaixo do ano anterior.

No primeiro trimestre, a Companhia continuou trabalhando para adaptar sua infraestrutura e recursos disponíveis para permitir atender tanto os pacientes Covid-19 quanto os de outras patologias. Neste trimestre, a Rede Mater Dei operou com uma média de 1331 leitos operacionais, com uma taxa de ocupação de 70%, representando um crescimento 23% em relação ao trimestre anterior. É importante destacar que a taxa do 2T22 é negativamente impactada pela ocupação da operação de Salvador, projeto inaugurado em maio de 2022 e que se encontra em fase de inicial de maturação.

A receita bruta é composta, principalmente, pela receita proveniente dos serviços de saúde prestados, como internações, cirurgias, oncologia, consultas médicas, exames, entre outros, seja através de operadoras de saúde e autogestões ou de pacientes particulares (out-of-pocket). No segundo trimestre, o volume de pacientes-dia internados no consolidado da Rede Mater Dei aumentou 88% quando comparado com o segundo trimestre do ano passado e 26% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O ticket médio consolidado do 2T22 aumentou 1,5% quando comparado com o 1T22, atingindo R$ 2,06 milhões por leito utilizado. A composição e variação do ticket é explicada por: (i) mix de hospitais na consolidação dos leitos, (ii) mix de serviços e procedimentos; (iii) portfólio de credenciamentos, e (iv) reajustes das tabelas praticadas. Nas comparações do 2T22 contra 2T21, e, do período de 6M22 contra 6M21, o ticket médio reduziu, respectivamente, 14% e 13%, principalmente devido à consolidação dos ativos adquiridos nos últimos trimestres. Estas unidades possuem tickets por leito menores devido às dinâmicas regionais e são oportunidades para a Companhia trabalhar na busca da elevação destes tickets através de sua expertise, conhecimento de mercado e também no aumento de complexidade das especialidades médicas a serem atendidas nesses hospitais com a integração destas unidades à Rede Mater Dei de Saúde.

Levando em consideração o produto das internações e o ticket médio no 2T22, a receita bruta atingiu R$ 466 milhões, representando um aumento de 61,6% em relação ao 2T21 e de 26,7% com relação ao 1T22. No acumulado dos seis primeiros meses de 2022, a receita bruta somou R$ 834 milhões um crescimento de 56,8% em relação ao mesmo período de 2021. Os crescimentos são explicados principalmente pelas consolidações das unidades adquiridas, sendo que na comparação entre 2T22 e 1T22 houve crescimento na Controladora de 13,0%.

No trimestre, a receita líquida somou R$ 434 milhões, um aumento de 61,5% na comparação anual e de 26,8% ante o 1T22. No semestre, a receita liquida totalizou R$ 777 milhões, um aumento de 56,8% contra o primeiro semestre de 2021.

Para mais informações, acesse a página de Relações com Investidores da Rede Mater Dei.

Atualidades

Venda de medicamentos à base de cannabis medicinal cresce 202%

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A venda de medicamentos à base de cannabis medicinal marcou um salto de 202% no primeiro trimestre de 2024 nas farmácias brasileiras. É o que aponta o levantamento inédito realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCann). A pesquisa também concluiu que mais de 417 mil unidades de medicamentos foram comercializadas nos primeiros três meses deste ano, marcando uma alta de 151%. Em comparação ao mesmo período de 2023, apenas 194,1 mil unidades foram vendidas. O setor movimentou mais de R$ 163 milhões no 1º trimestre de 2024, contra R$ 81 milhões em relação ao mesmo período de 2023. O saldo positivo pode estar ligado ao avanço do tratamento alternativo no país, uma vez que o Governo de São Paulo publicou recentemente a regulamentação da lei que prevê o fornecimento de remédios à base de cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado.

Para João Paulo Cristofolo Jr, Sócio-Fundador e Coordenador Geral do Grupo Conaes Brasil, empresa especializada no ensino médico para estudantes de medicina e médicos que desejam aprender sobre a prescrição de cannabis medicinal, a regularização de medicamentos à base de cannabis medicinal marca um avanço significativo não só para a economia, como também para saúde pública e na medicina contemporânea. “Reconheço a importância desta medida, não apenas pelo seu impacto direto na acessibilidade de tratamentos inovadores, mas também pela sua capacidade de transformar a vida de muitos pacientes”, explica.

Em paralelo ao aumento de vendas, a indicação da cannabis medicinal também vem crescendo cada vez mais no país e em diversos outros territórios. De acordo com o 2º Anuário da Cannabis Medicinal no Brasil 2023. 430 mil pacientes realizam tratamentos com medicamentos à base da planta, marcando um crescimento de 130% em relação a 2022. Se inspirando na iniciativa do Governo de São Paulo, João Pessoa, através da publicação no Diário Oficial do Município (DOM), estabeleceu a política do uso e a distribuição da cannabis medicinal em unidades de saúde pública e privada, das entidades conveniadas ao próprio SUS.

O executivo enfatiza a importância da disseminação de informações confiáveis sobre os benefícios e o uso correto da cannabis medicinal. “Há ainda um grande estigma e desinformação circulando sobre a cannabis, o que pode gerar resistência tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes. Educar o público e os profissionais de saúde sobre as evidências científicas e os benefícios clínicos da cannabis medicinal é crucial para a sua aceitação e uso adequado. Há diversos resultados promissores nos pacientes que já utilizam cannabis medicinal, evidenciando melhorias significativas na qualidade de vida, especialmente em condições como as síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e Esclerose Tuberosa. Facilitar o acesso a esses tratamentos significa dar esperança e alívio a muitos que lutam diariamente contra doenças crônicas e debilitantes”, acrescenta

O avanço da inserção da cannabis medicinal também marca a política internacional, na França, os tratamentos à base de cannabis medicinal serão permitidos a partir de janeiro de 2025, a decisão foi tomada pela Agência Nacional de Segurança de Medicamentos (ANSM) após o resultado otimista feito com pacientes com condições como cefaleia, tumores e HIV. Já os EUA reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa dentro dos próximos meses, reformulando a política de cannabis em todo o país.

O sócio-fundador do Grupo CONAES Brasil destaca a necessidade contínua de pesquisas para expandir o conhecimento sobre o potencial terapêutico da cannabis. “A regulamentação não apenas facilita o acesso imediato a tratamentos necessários, mas também abre portas para um futuro de investigação científica mais robusta, que poderá desvendar novas aplicações terapêuticas da cannabis”, enfatiza sobre a importância de a medicina avançar nessa área.

Com o avanço no tratamento de patologias específicas, consequentemente, estimulando o desenvolvimento de novos estudos e pesquisas na área da saúde. De acordo com João Paulo Cristofolo, espera-se que, com o tempo, mais condições sejam incluídas na cartela de doenças tratáveis com cannabis, ampliando assim o espectro de pacientes beneficiados. “Este é um momento de otimismo e expectativa para a comunidade médica e para todos aqueles que serão impactados positivamente por essa mudança”, finaliza.

Créditos: https://medicinasa.com.br/venda-cannabis-medicinal/

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Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) anunciam parceria de R$ 1,2 bilhão para criar nova rede de hospitais

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O Bradesco (BBDC4) e a Rede D’Or (RDOR3) anunciaram, nesta quarta-feira (8), uma parceria para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D’Or. A participação do Bradesco se dará por meio da Atlântica Hospitais e Participações, controlada indireta do banco e da Bradseg – a empresa que controla a Bradesco Seguros.

Em fatos relevantes publicados separadamente, Bradesco e Rede D’Or forneceram informações complementares do novo negócio. A Atlântica D’Or contará com uma participação de 50,01% da Rede D’Or e de 49,99% da Atlântica Hospitais.

Segundo o Bradesco, esse arranjo “permitirá a Atlântica deter participação direta em sociedade detentora do ativo hospitalar e indireta em sociedades (SPEs) que serão proprietárias dos respectivos imóveis hospitalares”.  Já a Rede D’Or afirmou que “a parceria constitui-se em nova avenida de crescimento pra a companhia, juntando-se às demais estratégias de desenvolvimento”.

Atlântica D’Or: Parceria do Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) já tem trabalho a fazer

Na prática, a Atlântica D’Or já nasce com a tarefa de concluir a construção de hospitais que a Rede D’Or já está erguendo em Macaé (RJ), Alphaville (SP) e Guarulhos (SP). Esses três empreendimentos consumirão investimentos estimados em R$ 1,2 bilhão, divididos entre a Atlântica Hospitais e a Rede D’Or, proporcionalmente à sua fatia na parceria. Quando concluídas, as três unidades em construção contarão com cerca de 620 leitos.

A Rede D’Or acrescenta que a nova empresa já analisa “o potencial desenvolvimento conjunto de futuros novos hospitais em outras praças, em particular em Taubaté e Ribeirão Preto, ambos no Estado de São Paulo, cujos ativos já foram oferecidos à Atlântica Hospitais no âmbito da parceria”.

Crédito: https://www.moneytimes.com.br/bradesco-bbdc4-e-rede-dor-rdor3-anunciam-parceria-de-r-12-bilhao-para-criar-nova-rede-de-hospitais/

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CURA grupo anuncia a nomeação de Juliano Rolim como novo CEO

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O CURA grupo nomeou Juliano Rolim como novo CEO. O executivo, que já é sócio e membro do conselho administrativo da empresa há cinco anos, assume o novo cargo com o objetivo de impulsionar o crescimento e a rentabilidade da empresa, além de fortalecer a sinergia entre as marcas pertencentes ao grupo e estabelecer um novo direcionamento estratégico, com foco em inovação operacional e excelência no atendimento.

Juliano começou sua carreira, em 2010, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre-RS. Em 2015, fundou o Grupo Mérya, um dos maiores grupos de Diagnóstico por Imagem do Sul do Brasil, com clínicas nos estados de PR, SC e RS. Em 2019, o grupo realizou uma fusão com o CURA grupo, se tornando o quinto maior Grupo de Medicina Diagnóstica do Brasil.

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