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Como o foco na prevenção pode beneficiar o sistema de saúde?

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Ainda há muito o que se debater sobre saúde. Apesar de ser um tema que faz parte do dia a dia de toda a sociedade, existem alguns pontos essenciais para a melhoria do sistema que precisam ser amplamente divulgados. Um deles é a importância de priorizar a prevenção. Para explicar os benefícios disso para a população e, também, para os gestores e personalidades da área, Melissa Morais, diretora técnica da Quality Global Alliance (QGA) listou alguns tópicos importantes para alcançar a conscientização.

Primeiramente, é preciso entender o que é a promoção da saúde. No Brasil, esse é um dever do Estado e direito de todos, garantido pelo Art. 196 da Constituição Brasileira, que deve ser assegurado por meio de políticas sociais e econômicas. Neste caso, o foco é a busca pela melhoria da qualidade de vida. Apesar de esse ser um direito, Melissa ressaltou que ainda é preciso aprofundar esse tema com a população.

“Quando falamos de sistema de saúde as pessoas pensam em hospitais de alta complexidade, cirurgias, unidades de tratamento intensivo. Na verdade, deveríamos focar em atenção básica, exames preventivos, nutrição, fisioterapia e hábitos saudáveis. Nós falamos muito de sistema de saúde, mas na verdade temos basicamente um sistema de tratamento de doenças”, defende.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevenção de doenças pode salvar 16 milhões de vidas por ano. Os benefícios ainda vão além e atingem não apenas os pacientes, como também os gestores e a melhor administração dos recursos, sejam eles públicos ou privados.

Entre os principais pontos que a prevenção pode impactar, a médica citou a promoção de um melhor padrão de qualidade de vida para a população, com envelhecimento mais saudável, a diminuição da sobrecarga do sistema de saúde como um todo e o acesso precoce aos pacientes que de fato necessitam de tratamentos de alta complexidade. Tudo isso resulta na melhor utilização dos recursos, contribuindo com a sustentabilidade dos setores público e privado, uma vez que tratar doenças é muito mais caro do que prevenir agravos à saúde.

Para evoluir nesse entendimento sobre o sistema de saúde, a especialista destacou dois pontos essenciais: o incentivo à conscientização e compreensão sobre a importância do investimento. Nesse primeiro passo, ela aponta a mídia como uma grande aliada.

“Precisamos ampliar as fontes de informação, fortalecer as sociedades médicas e incluir a população em eventos da área da saúde. Precisamos trazer os usuários do sistema para perto de nós, porque eles também podem ser fonte de informação para a comunidade”, diz.

Quanto aos investimentos, a diretora técnica ressalta que é necessário redirecionar melhor os recursos de forma estratégica para fortalecer os serviços de promoção à saúde e prevenção. Ela explicou que existem metodologias de Acreditação que trabalham, por exemplo, com programas específicos, atenção primária ou redes de atenção.

“É importante que os serviços sejam Acreditados para que de fato sejam especializados na promoção à saúde, demonstrando resultados tanto na qualidade de vida da população, quanto na sustentabilidade do sistema de saúde”, aponta Melissa.

Para finalizar, ela destacou que metodologias como o Qmentum International estimulam o envolvimento do paciente e familiar no cuidado, promovendo a conscientização da sua importância no processo de cuidado. Isso porque a certificação trabalha com a escuta do paciente e defende que para além de ensinar, é preciso ouvir.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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