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Tudo que você precisa saber sobre métodos contraceptivos

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Recentemente, pesquisadores do Instituto Indiano de Tecnologia divulgaram que a primeira injeção anticoncepcional masculina pode chegar ao mercado em até 12 meses. Diante desse cenário e de tantas informações divergentes sobre métodos contraceptivos, a Extrafarma selecionou alguns esclarecimentos que todos precisam saber sobre o tema.

“Existem diversos métodos contraceptivos disponíveis no mercado. Eles podem ser de barreira, como os preservativos masculinos e femininos, esponjas e espermicida. Podem ser hormonais, como a pílula anticoncepcional, injeção e adesivo. Também podem ser intrauterinos, como o DIU de cobre e hormonal. Além disso, em um futuro próximo, os homens também poderão usar o seu método”, diz Camila Oliveira, coordenadora farmacêutica, que também ressalta a necessidade de consultar um ginecologista para que o método escolhido se adeque não apenas ao organismo, mas também a sua rotina.

Diferenças entre os métodos contraceptivos

  • Camisinha masculina

Impede o contato entre o pênis e a vagina, evitando transmissão de ISTs, além de barrar os espermatozoides de fecundarem o óvulo. Chance de gravidez: 3 a 7%.

  • Camisinha feminina

Funciona como a masculina, mas pode ser colocada com até oito horas de antecedência. Chance de gravidez: 3 a 7%.

  • Diafragma

Forma uma barreira no colo do útero, impedindo a fecundação. Deve ser retirado até seis horas depois da relação. Chance de gravidez: 5 a 8%.

  • Esponjas

Produzidas com espermicidas, devem ser colocadas antes de 12 a 24 horas antes da relação sexual. Chance de gravidez:  5%.

  • Espermicida

Gel ou creme deve ser colocado com um aplicador até 30 minutos antes da relação. Chance de gravidez: 8%.

  • Contraceptivos injetáveis

Prescritos por um médico por via intramuscular. Age liberando hormônios gradualmente, impedindo a ovulação. Chance de gravidez: 0,3%.

  • DIU de cobre

Um pequeno tubo, deve ser inserido pelo ginecologista no útero. Libera íons de cobre que formam uma barreira evitando a fecundação. Dura dez anos. Chance de gravidez:  1%.

  • DIU com hormônio

Também inserido por um médico especialista. Diminui a movimentação dos espermatozoides no útero e trompas uterinas, dificultando a fecundação. Deixa o endométrio mais fino, impedindo a fixação do óvulo caso seja fecundado. Chance de gravidez: 0,5%.

  • Implantes

Pequeno bastão introduzido sob a pele do braço da mulher. Libera gradualmente progesterona, hormônio que impede a ovulação. Chance de gravidez: 0,3%.

  • Adesivos cutâneos

Composto de estrogênio e progestagênio, colado na pele, pode ser colocado nas costas, braço ou nádegas. As substâncias impedem a ovulação. Chance de gravidez: 0,3%.

  • Pílula de 1 hormônio

Compostas de progestagêneo bloqueiam a ovulação e provocam um fechamento intenso do colo do útero. Deve ser tomada todos os dias. Chance de gravidez: 0,3%.

  • Pílula com hormônio combinado

Compostas de estrogênio e progestagênio, altera o muco cervical e dificulta a entrada do espermatozoide. Deve ser tomada todos os dias. Chance de gravidez: 0,3%.

  • Anel vaginal

Composto de estrogênio e progestagênio, o anel é inserido na vagina. Os hormônios caem na corrente sanguínea, impedindo a ovulação. Chance de gravidez: 0,3%.

  • Coito interrompido

Antes da ejaculação o home tira o pênis da vagina. Chance de gravidez: 25%.

Importante: não deixe de consultar um(a) ginecologista para saber qual o método mais adequado para seu organismo. 

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