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13 de Outubro: Cristo Redentor será iluminado com as cores da campanha do Dia Mundial da Trombose

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Ação visa a alertar, conscientizar e prevenir a doença responsável por uma em cada quatro mortes em todo o mundo; no Brasil, mais de 67 mil óbitos por tromboembolismo venoso ocorreram entre 2010 e 2019

Treze de outubro é o Dia Mundial da Trombose, data que integra a campanha de conscientização liderada em âmbito global pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês), e no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). A efeméride visa aumentar a consciência entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor, da doença responsável por uma em cada quatro mortes em todo o mundo, de acordo com a ISTH.

Parceiro do Dia Mundial da Trombose, o Santuário Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro, irá contribuir com a campanha por meio da iluminação, na noite de 13 de outubro, das 19h30 às 20h30, do monumento ao Cristo Redentor, no alto do Corcovado, o mais famoso cartão postal do Brasil, com as cores da data, azul e vermelho. Em Porto Alegre (RS), o estádio Beira Rio será iluminado a partir das 18h na mesma data. Segundo dados do Ministério da Saúde, coletados entre os anos de 2010 e 2021, o número de internações relacionadas somente a tromboembolismo venoso – um dos tipos de trombose – ultrapassou 520 mil, com um total de mais de 67 mil óbitos entre 2010 e 2019.

A trombose é uma doença considerada bastante comum, porém grave. Ela pode ser arterial, quando ocorre formação de coágulos (trombos) nas artérias que levam o sangue do coração aos tecidos e órgãos, ou venosa, quando ocorre nas veias que trazem o sangue dos tecidos para o coração.

“Na arterial, há uma maior gravidade, pois interrompe a oxigenação para o tecido, como no caso de um infarto ou derrame (AVC). Já na venosa, a obstrução está mais relacionada à obstrução do retorno venoso, ao inchaço que fica nesse local e à possibilidade de que um pedaço desse coágulo se desprenda da veia e possa causar embolia pulmonar. Isso porque antes de retornar ao coração, o sangue passa por um filtro muito importante que é o pulmão”, explica Erich de Paula, médico hematologista, professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp) e membro da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH).

Segundo o especialista e um dos porta-vozes do Dia Mundial da Trombose, no Brasil, a chegada de um trombo à circulação pulmonar pode comprometer a função de oxigenação do sangue, podendo ser fatal ao paciente. O termo tromboembolismo venoso (TEV) engloba a trombose venosa localizada na perna, que chamamos de trombose venosa profunda (TVP), e/ou a embolia pulmonar (EP).

Os fatores de risco para tromboembolismo venoso (TEV) – um dos focos da campanha deste ano do Dia Mundial da Trombose – são imobilização prolongada em internações e viagens com mais de 4 a 6 horas, o câncer, doenças inflamatórias, cirurgias e algumas alterações genéticas. O tabagismo e a obesidade também são outros fatores que aumentam o risco de TEV. “Ainda há o uso de hormônios estrógenos em geral pelas mulheres por meio de anticoncepcionais. Em mulheres trans (identificadas no nascimento como do sexo masculino e que fazem a transição para o feminino), o uso de estrógenos leva a um aumento no risco de trombose venosa. Importante destacar que, de longe, a principal causa de TEV são as internações hospitalares, em particular devido à imobilização. Por isso, para preservar a vida da pessoa com trombose, o tratamento precisa ser iniciado o quanto antes”, pontua o médico.

O tratamento de TEV é realizado mediante medicações anticoagulantes para impedir a progressão e migração do trombo. Em casos nos quais os anticoagulantes sejam contraindicados, por risco aumentado de sangramento, pode-se usar um dispositivo chamado filtro de veia cava que impede a migração do trombo para o pulmão ou outras regiões. Em casos graves, em que há risco de vida ou de perda do membro, pode-se utilizar medicações que dissolvem o trombo, intervenção por meio de cateterismo (tratamento endovascular) ou até mesmo cirurgias.

Sobre o Dia Mundial da Trombose

Lançado em 2014 e realizado anualmente em 13 de outubro, o Dia Mundial da Trombose visa aumentar a conscientização do público, dos profissionais de saúde e dos sistemas de saúde sobre a trombose e, ainda, reduzir as mortes e incapacidades por doenças tromboembólicas por meio de uma maior conscientização sobre suas causas, fatores de risco, sinais e sintomas e prevenção e tratamento baseados em evidências. Os organizadores globais do Dia Mundial da Trombose apoiam a meta global da Assembleia Mundial da Saúde de reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis em 25% até 2025, bem como o 13º Programa Geral de Trabalho da Organização Mundial da Saúde 2019–2023, o Roteiro de Montevidéu 2018-2030 sobre doenças não transmissíveis (DNTs) e a Declaração Política da Terceira Reunião de Alto Nível da AGNU sobre DNTs. Em âmbito global, a campanha é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (SITH) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH).

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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