Conecte-se conosco

Atualidades

AbbVie anuncia aquisição da DJS Antibodies por US$ 255 milhões

Publicado

em

A AbbVie anunciou a aquisição da DJS Antibodies Ltd (“DJS”), empresa privada de biotecnologia com sede no Reino Unido, dedicada à descoberta e desenvolvimento de anticorpos terapêuticos que têm como alvo proteínas causadoras de doenças difíceis de tratar, como os receptores acoplados à proteína G (GPCRs). O programa principal da DJS é a pesquisa do DJS-002, um anticorpo antagonista do receptor do ácido lisofosfatídico (LPA) de primeira classe (LPAR1), atualmente em estudos pré-clínicos para o tratamento da fibrose pulmonar idiopática e outras doenças fibróticas. A fibrose pulmonar idiopática é uma doença agressiva e de alta mortalidade, causada por cicatrizes fibróticas nos pulmões, uma área de alta necessidade médica ainda não atendida.

“Estamos entusiasmados em trazer a ciência inovadora do programa DJS-002 e a talentosa equipe da DJS para a AbbVie”, disse Jonathon Sedgwick, Ph.D., vice-presidente e líder global de pesquisa e descoberta da AbbVie. “Esta aquisição proporcionará novos recursos para aprimorar nossas atividades atuais de pesquisa de anticorpos, sendo uma oportunidade para fortalecer nosso portfólio de imunologia e uma base sólida para expandir os esforços de pesquisa realizados no dinâmico centro de biociência em Oxford, no Reino Unido”.

A plataforma HEPTAD, propriedade da DJS, é uma nova forma de abordagem para a descoberta de anticorpos com recursos específicos que têm como alvos proteínas transmembranas. Um dos principais benefícios desta aquisição é a possibilidade da AbbVie, por meio do DJS, acessar a plataforma HEPTAD, complementando sua capacidade de pesquisa bioterapêutica. A DJS, por sua vez, aproveitará a extensa experiência em descoberta e desenvolvimento de medicamentos da AbbVie para continuar gerando anticorpos terapêuticos e nova compreensão da biologia contra alvos como GPCRs, até então intratáveis ​​por abordagem biológica.

“A DJS foi construída com base nos princípios da curiosidade científica e na aspiração de descobrir medicamentos inovadores clinicamente importantes. Temos tido o privilégio de fazer a empresa crescer dentro da comunidade científica e empresarial de de Oxford, saindo de um conceito inicial para uma bem-sucedida biotech, composta por uma equipe extremamente talentosa”, disseram David Llewellyn e Joe Illingworth, cofundadores da DJS. “Toda a equipe está bastante entusiasmada para dar o próximo passo nesta jornada com a AbbVie, enquanto trabalhamos juntos para acelerar o avanço de nosso programa principal para a etapa clínica e desenvolver um centro de pesquisa empolgante aqui no Reino Unido.”

Sob os termos do acordo, a AbbVie pagará aos acionistas da DJS aproximadamente US$ 255 milhões à vista no fechamento da aquisição da companhia. Os acionistas da DJS continuam elegíveis para possíveis pagamentos adicionais por determinados marcos relacionados ao sucesso do programa DJS-002. A AbbVie prevê manter todos os funcionários atuais da DJS e suas instalações em Oxford. A DJS é financiada pelos investidores fundadores Oxford Science Enterprises e Johnson & Johnson Innovation Ltd., juntamente com LifeArc, Sedgwick Yard e Amgen Ventures. A DJS e seus acionistas foram assessorados pela Centerview (Consultor Financeiro). A Goodwin Procter LLP (Legal) assessorou a DJS e seus acionistas na transação e Cooley LLP (Legal) assessorou a DJS em outros assuntos corporativos, incluindo o fornecimento de suporte adicional na transação.

Continue Lendo
Clique para Comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Atualidades

Dasa vira a página da dívida, bate recorde de EBITDA e inicia nova fase com foco operacional

Publicado

em

Após superar risco de quebra de covenants e registrar EBITDA recorde no 1º trimestre de 2025, empresa se prepara para acelerar ganhos de eficiência e consolida transição para nova estrutura de negócios com foco duplo: diagnósticos e hospitais

A Dasa, uma das maiores empresas de saúde integrada da América Latina, iniciou 2025 com um marco simbólico e estratégico: a superação do risco de quebra de covenants, que limitou suas decisões operacionais nos últimos trimestres. Segundo Lício Cintra, atual CEO da Dasa e futuro CEO da recém-criada Rede Américas, a companhia vive agora um novo momento, com espaço para focar em melhorias estruturais e operacionais, sem o peso da alavancagem excessiva.

“Estamos contentes com os rumos da operação. Vínhamos de uma sequência difícil e essa era uma preocupação que limitava decisões estratégicas. Hoje, enxergamos os próximos trimestres sem qualquer risco de quebra de covenants”, afirmou o executivo à Bloomberg Línea.

Resultados sólidos e virada operacional

No primeiro trimestre de 2025, a Dasa apresentou um EBITDA de R$ 708 milhões, o maior para o período desde sua abertura de capital. A margem EBITDA avançou para 18,5%, mesmo com um cenário desafiador para o setor. O número ficou acima das projeções dos analistas da Bloomberg, que estimavam R$ 652 milhões.

Entre os fatores que contribuíram para o resultado estão o foco em disciplina de capital, redução de desperdícios e otimização de contratos. Ainda que a geração de caixa operacional continue negativa (queima de R$ 43 milhões), houve melhora significativa frente aos trimestres anteriores.

Reestruturação estratégica e transição de liderança

O trimestre também marcou a conclusão da joint venture entre Dasa e Amil, criando a Rede Américas, segunda maior rede hospitalar do país. A nova empresa — que reúne 25 hospitais e 4,5 mil leitos — será comandada por Lício Cintra a partir de 1º de julho, enquanto Rafael Lucchesi, atual responsável pela área de diagnósticos, assumirá como CEO da Dasa.

A expectativa é que a Rede Américas represente uma alavanca de crescimento, com foco em eficiência assistencial e margem operacional. Atualmente, a unidade hospitalar apresenta margem de 9% — abaixo da média do setor — e há um plano robusto de reestruturação para alcançar maior rentabilidade.

“Com dois negócios claramente definidos e endereçados, temos condições de acelerar nossa agenda operacional e capturar ganhos que antes estavam represados”, afirmou Cintra.

Compromisso da controladora e novos executivos

A reestruturação também foi viabilizada por um aporte de R$ 1,5 bilhão realizado pela família Bueno, controladora da companhia, o que reforça a confiança no plano de longo prazo da Dasa. O Conselho aprovou também a nomeação de Rafael Bossolani como novo CFO e diretor de Relações com Investidores, substituindo André Covre, que assume como Diretor de Estratégia Corporativa.

Apesar dos avanços, as ações da Dasa acumulam queda de cerca de 50% nos últimos 12 meses, o que mostra que o desafio da recuperação da confiança do investidor ainda está no radar da companhia.

Continue Lendo

Atualidades

Dasa e Amil criam a Rede Américas, segunda maior rede hospitalar do Brasil

Publicado

em

Nova empresa nasce com 4,5 mil leitos, presença em cinco estados e uma receita estimada de R$ 10,6 bilhões

A saúde suplementar brasileira acaba de ganhar um novo protagonista. Com o início das operações da Rede Américas, resultado da associação entre Dasa e Amil, o país vê surgir a segunda maior rede hospitalar do Brasil, unindo duas potências do setor com uma proposta ambiciosa de excelência assistencial, inovação e sustentabilidade.

Com mais de 30 mil colaboradores, 4,5 mil leitos e presença nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná e Pernambuco, a Rede Américas nasce com um portfólio robusto e consolidado, que reúne 25 hospitais, 30 centros oncológicos e 23 centros médicos. A receita líquida estimada com base nas operações de 2024 é de R$ 10,6 bilhões.

Portfólio de excelência

Entre as unidades que compõem a nova rede, destacam-se instituições de referência como:

  • Hospital Samaritano Higienópolis (SP) – com mais de 130 anos de história;
  • Hospital Nove de Julho (SP) – referência há 70 anos;
  • Samaritano Botafogo (RJ) – um dos principais centros de tratamento do país;
  • Hospital Pró-Cardíaco (RJ) – pioneiro no transplante de coração artificial;
  • Hospital Brasília e Complexo Hospitalar de Niterói – especializados em medicina de alta complexidade.

Qualidade e certificações internacionais

A Rede Américas já nasce com 90% dos seus hospitais acreditados, com selos nacionais e internacionais de excelência, como JCI (Joint Commission International), Magnet, ONA, QMENTUM, UTI Top Performer, SRC, AACI, FACT e WSO. As certificações comprovam o compromisso com segurança do paciente, eficiência assistencial e gestão hospitalar de alto desempenho.

Estratégia e visão de futuro

“Vamos consolidar uma marca que chega para fazer a diferença, de portas abertas para todas as operadoras e colocando no centro da sua atuação a boa medicina. Nossa visão é ser a melhor rede hospitalar do Brasil”, destaca Lício Cintra, CEO da Dasa e da Rede Américas.

A companhia aposta fortemente na integração de dados, tecnologia e práticas assistenciais baseadas em evidências para entregar valor em saúde. A empresa já conta com credenciamento junto às principais operadoras do país, reforçando seu posicionamento competitivo como parceira estratégica das fontes pagadoras.

Governança e liderança

O comitê executivo da Rede Américas é composto por lideranças reconhecidas no setor:

  • Rogério Reis – Vice-Presidente Médico e Clínico
  • Gustavo Fernandes – Vice-Presidente de Oncologia
  • Viviane Valente – Vice-Presidente de Finanças
  • Luiz Gonzaga Foureaux – Vice-Presidente de Estratégia e Marketing
  • Ricardo Melo – Vice-Presidente Jurídico e de Assuntos Corporativos
  • Majo Campos – Vice-Presidente de Gente, Gestão e Cultura
  • Carlos Prebelli – Vice-Presidente Comercial

Continue Lendo

Atualidades

ICESP celebra 17 anos com mais de 140 mil pacientes atendidos e referência internacional em oncologia pública

Publicado

em

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo se consolida como um dos maiores centros de oncologia da América Latina, com foco em assistência humanizada, ensino e pesquisa — atendendo exclusivamente pelo SUS

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) completa 17 anos de atuação em maio de 2025. Inaugurado em 6 de maio de 2008, o hospital se tornou referência nacional e internacional no cuidado integral de pacientes com câncer, unindo assistência de excelência, pesquisa científica de ponta e formação médica especializada, tudo 100% dedicado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao longo de sua trajetória, mais de 140 mil pacientes foram atendidos, sendo que 40 mil seguem em tratamento ou acompanhamento ativo. Todos os dias, cerca de 10 mil pessoas circulam pelo prédio do Instituto, entre pacientes, colaboradores e prestadores de serviço, demonstrando a grandiosidade e o impacto social da instituição.

Números que refletem compromisso com a vida

Desde sua fundação, o ICESP realizou:

  • +3 milhões de consultas médicas
  • +2 milhões de atendimentos multiprofissionais
  • +752 mil sessões de quimioterapia
  • +781 mil sessões de radioterapia
  • +37 milhões de exames laboratoriais
  • +2,8 milhões de exames de imagem
  • +300 mil atendimentos de urgência e emergência
  • +100 mil cirurgias, entre procedimentos convencionais, robóticos e ambulatoriais

Esses dados demonstram não apenas volume, mas também a complexidade assistencial oferecida pelo Instituto, que acolhe grande parte dos pacientes com câncer em estágios avançados vindos da rede pública em todo o estado.

Excelência reconhecida internacionalmente

O ICESP é a única instituição pública de saúde no Brasil com acreditação pela Joint Commission International (JCI), símbolo global de excelência em qualidade e segurança assistencial. Essa conquista é fruto de uma cultura organizacional orientada para a humanização, inovação e qualidade em todas as etapas do cuidado.

“O ICESP celebra seus 17 anos com alegria, superação e compromisso contínuo com a vida. Somos referência no atendimento de casos oncológicos complexos, recebendo pacientes de todo o Estado, muitos já nos estágios III ou IV da doença. A nossa missão permanece: oferecer cuidado humanizado, ensino de excelência e pesquisa de impacto”, afirma o Prof. Dr. William Nahas, presidente do Conselho Diretor do ICESP.

A diretora executiva, Joyce Chacon Fernandes, reforça: “Construímos uma cultura sólida de qualidade e segurança, reconhecida nacional e internacionalmente. Nosso trabalho é integral, humanizado e baseado em ciência. Parabéns a todos que fazem parte dessa história.”

Fonte: https://conecta.hc.fm.usp.br/conectahc/destaques/icesp-celebra-17-anos-com-mais-de-140-mil-pacientes-atendidos

Continue Lendo

Mais Vistos