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Negócios

Parceria entre Digisystem e Elsevier revoluciona gestão hospitalar

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0Integradas ao Philips Tasy e implementadas pela Digisystem, as soluções da Elsevier 1reforçam a prática da medicina baseada em evidências

Com o objetivo de oferecer uma experiência ainda mais completa aos hospitais que usam a tecnologia Philips Tasy, a Digisystem, companhia brasileira fornecedora de soluções de negócios de tecnologias avançadas que ajudam as organizações a passarem pela jornada da transformação digital, e a Elsevier, empresa especializada em conteúdo científico, técnico e médico, apresentaram cases de sucesso, frutos dessa parceria, durante a edição de 2022 do Philips Connect Day.

Na ocasião, as soluções Order Sets e do Care Planning, integradas ao Philips Tasy, foram apresentadas durante palestra denominada: “Eficiência e segurança dos protocolos baseados em evidências integrados ao prontuário”, em que executivos reforçaram a importância das soluções para suas operações.

Além do diretor executivo da Digisystem, Mendel Sanger, participaram do bate-papo o Dr. Daniel Apolinário, gerente de práticas médicas do HCor; João Alexandre de Araujo Castro, gerente de TI do Hospital Santa Júlia e Marcelle Bronzoni, gerente de vendas de produtos da Elsevier. Juntos, os participantes discutiram sobre a importância da tecnologia no mercado de saúde.

Sanger reafirma que a parceria entre Digisystem e Elsevier propõe inovação para o gerenciamento de hospitais, necessidade evidente nos dias atuais. “Nosso objetivo é usar a inovação para tornar o dia a dia de pacientes, médicos e enfermeiros mais simples e seguro. Se o paciente se sentir bem atendido, ele irá voltar. Se o médico e a enfermeira se sentirem confortáveis com a solução, eles irão incorporá-la em sua rotina de trabalho, melhorando a qualidade do cuidado. Isso fará com que os pacientes retornem à instituição para novos atendimentos”, afirma Sanger.

A partir da parceria, a Digisystem oferece, aos seus clientes usuários do prontuário Philips Tasy, as bases de dados estruturados Order Sets e Care Planning da Elsevier, que permitem a prática da medicina baseada em evidências com protocolos clínicos, planos de cuidados e relatórios analíticos para a melhoria da assistência, segurança dos pacientes e eficiência das instituições.

“O Order Sets permite que os médicos criem, revisem e gerenciem conjuntos de prescrições em um ambiente colaborativo através de um Content Management System (CMS) baseado na nuvem. Por sua vez, o Care Planning possibilita que todas as equipes interdisciplinares trabalhem de forma coordenada usando um único plano de cuidado centrado no paciente”, explica Marcelle Bronzoni, Gerente de Vendas de Produtos da Elsevier.

As soluções têm por objetivo padronizar a prestação dos cuidados, manter as equipes clínicas permanentemente atualizadas e reduzir a realização de exames e tratamentos desnecessários. Além disso, ainda garantem um controle mais assertivo dos custos associados aos procedimentos médicos e mitiga a dificuldade de gerar relatórios sobre as prescrições médicas e planos de cuidados.

Mendel exemplifica do que se trata a solução e complementa com os benefícios que ela representa para os hospitais. “O Philips Tasy cuida daquilo que chamamos de dia a dia do hospital. Elsevier está um passo à frente, preocupada com a inteligência do prontuário eletrônico e com protocolos predefinidos. Cada instituição tem a sua direção clínica e cria seus protocolos. Com as soluções da Elsevier é possível, a partir da melhor prática e de vasta literatura científica, diminuir a variabilidade no tratamento, além de melhorar a gestão do repositório de protocolos clínicos”, complementa o diretor executivo da Digisystem.

Para Sanger, a implementação de soluções como essas vai além da instalação de um sistema transacional. “O objetivo é estabelecer processos clínicos assistenciais seguros, que sejam realizados por pessoas bem capacitadas e suportadas por uma tecnologia eficaz. Tudo isto, para gerar mais otimização na rotina dos médicos e enfermeiros, eficiência na instituição de saúde e, claro, satisfação do paciente”, finaliza Sanger.

Sobre a Digisystem

Empresa 100% brasileira, com 31 anos de experiência e unidades de negócios focadas nas tecnologias mais avançadas, capaz de entender as necessidades dos clientes e propor soluções de negócios end-to-end desde a consultoria, planejamento, processos, implementação e sustentação, para ser o melhor parceiro na jornada da transformação digital. A companhia possui relação próxima e de confiança com os principais provedores/fabricantes de tecnologia, com parcerias estratégicas com IBM | UiPath | Philips | Microsoft | Oracle | ServiceNow. A Digisystem conta com mais de 1.400 profissionais atuando em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Maranhão, Amazonas, Piauí, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Atende mais de 300 clientes dos segmentos de educação, governo, indústria, saúde, finanças, utilities e varejo.

Sobre a Elsevier

A Elsevier é uma empresa global de informações analíticas com amplo catálogo de soluções digitais baseadas em evidências para suporte às tomadas de decisões clínicas, formação e capacitação profissional. É a única empresa com soluções capazes de promover a digitalização integral da jornada do paciente, atendendo às regulações do Brasil e democratizando o acesso às melhores práticas. Com soluções como ClinicalKey, Clinical Skills, Order Sets e Care Planning que beneficiam toda a cadeia da saúde, desde a formação e pesquisa até o dia a dia da prática profissional, a Elsevier também publica mais de 2.500 periódicos de referência como The Lancet, JACC e Cell e mais de 35.000 títulos como Guyton, Netter, Braunwald, Sabiston e Gray’s Anatomy.

Atualidades

Healthtech Mevo capta R$ 110 milhões em Série B

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Mevo, healthtech brasileira especializada em prescrições digitais, captou R$ 110 milhões em sua série B. O aporte teve como principal investidor a Matrix, tradicional fundo de venture capital sediado em São Francisco, na Califórnia, que já investiu em empresas como a Apple e FedEx  quando ainda estavam começando, e teve a participação da Jefferson River Capital, family office de Hamilton E. James, ex-presidente da Blackstone e atual presidente do conselho da Costco.

Neste ano, a healthtech – que aplicará os recursos recém captados no avanço tecnológico e desenvolvimento de novos produtos – deve superar a marca de 10 milhões de brasileiros atendidos com prescrições eletrônicas e outras soluções digitais.

“Esse investimento não é apenas um voto de confiança em nosso modelo de negócios, mas também um passo crucial para acelerarmos a adoção da prescrição eletrônica no Brasil. Ainda existem muitas instituições de saúde e médicos que não têm acesso a essa tecnologia, e nosso objetivo é desenvolver a melhor solução do mercado para alcançá-los”, comenta Pedro Dias, fundador e CEO da Mevo, que já atende instituições como o Sírio-Libanês, Rede D’Or São Luiz e Oncoclínicas.

Reconhecida por sua expertise em identificar e apoiar startups inovadoras, a Matrix escolheu a Mevo como seu primeiro investimento no Brasil e o segundo, depois de mais de 13 anos, na América Latina. A Matrix possui US$ 2,2 bilhões em Assets Under Management (AUM) e a chegada ao Brasil reforça seu compromisso em apoiar o ecossistema de inovação onde quer que esteja.

“Temos a convicção de que, na próxima década, a prescrição manuscrita será algo do passado. Nosso foco é trazer mais segurança, transparência e qualidade para pacientes e profissionais de saúde, e este investimento nos permitirá continuar perseguindo esse sonho com ainda mais determinação”, completa Pedro.

Anteriormente, a Mevo já havia realizado outras captações seed e série A, entre 2019 e 2022, totalizando aproximadamente R$ 100 milhões levantados, que contaram com a participação de investidores como Floating Point, fundo de venture capital sediado em NY, IKJ Capital, FIR Capital, além de representantes de grupos e famílias de referência como a LTS Investments, dos fundadores do 3G Capital, Paul Fribourg, da Continental Grain Company, e a família Martins do Grupo Martins e Tribanco, entre outros.

Recentemente, a empresa foi selecionada para participar da 4ª turma do Programa Emerging Giants, uma parceria entre o Distrito e a KPMG, para apoiar os próximos passos estratégicos de startups em rápido estágio de crescimento e já consolidadas em seus mercados.

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Atualidades

Saúde suplementar registra queda em maior parte dos procedimentos

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Com o objetivo de descobrir por que os custos da saúde suplementar vêm aumentando, a 3ª Edição do Balanço Observatório Anahp, publicação trimestral com o panorama financeiro e operacional do setor, apresenta entre os dados, um levantamento específico para o período de 5 anos, de 2019 a 2023. Os números apontam que não houve elevação no uso por beneficiário, e sim uma queda na maior parte dos procedimentos.

Hoje, os usuários de planos de saúde realizam menos consultas médicas e internações do que em 2019. O aumento de custos, mostram os números, ocorre pelo crescimento dos beneficiários e pelo descontrole em itens específicos como exames e terapias.

“A busca por eficiência e o combate ao desperdício precisam partir de uma avaliação técnica, e é isso que buscamos ter com estes números referentes aos últimos 5 anos e que foram analisados do ponto de vista financeiro e operacional”, destaca Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

Do ponto de vista do custo com os procedimentos cobertos pelos planos de saúde, as terapias e outros atendimentos ambulatoriais cresceram 40% e 31%, em valores reais, respectivamente; e as despesas com consultas médicas baixaram 1%, aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para deflacionar esse valor.

No que se relaciona especialmente às operadoras, dados do segundo trimestre de 2024 mostram um cenário econômico favorável. Os números parciais indicam que o mercado de saúde suplementar vem garantindo algum resultado ou atenuando déficits de sua operação em função do resultado das aplicações financeiras, como aconteceu em 2023 .

Contudo, o indicador de prazo médio de recebimento, que expressa a quantidade média de dias em que o hospital recebe pelo serviço prestado, o prazo segue elevado (cerca de 65 dias) e, sugere dificuldade de negociação entre hospitais e operadoras, com contas hospitalares que levam meses para serem pagas; o que traz maior dificuldades aos hospitais para manutenção de seu fluxo de caixa.

Houve também uma mudança nas provisões técnicas, que são valores contabilizados no passivo da operadora que refletem as obrigações esperadas decorrentes da operação de plano de saúde. Como se pode ver no gráfico abaixo, a PEONA (Provisão para eventos ocorridos e não avisados), passou o PESL (Provisão de eventos/sinistros a liquidar), fato que não ocorria há quatro anos. Isso aponta que as operadoras estão provisionando mais do que antigamente.

O Balanço Observatório Anahp traz dados econômico-financeiros do setor da saúde suplementar é resultado de desdobramento do Observatório Anahp, e para seu conteúdo há duas fontes básicas de dados: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Sistema de Indicadores Hospitalares da Anahp. Os números contam com a análise da consultoria Arquitetos da Saúde.

Créditos: https://medicinasa.com.br/3-observatorio-anahp/

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Negócios

Clínicas privadas perdem até R$ 144 mil por problemas com agendamento de consultas

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A confirmação de consultas médicas tem se mostrado um desafio para muitas clínicas privadas. Não por acaso, uma pesquisa feita recentemente pelo software médico Conclínica mostra que 42,2% das clínicas privadas do país enfrentam dificuldades em confirmar a consulta com os seus pacientes.

Intitulado “O setor clínico no Brasil: um estudo sobre os desafios e necessidades de médicos e gestores”, o estudo também mostra que conquistar novos pacientes é uma dificuldade para 60% dos respondentes. Quando o assunto são as ausências, as principais razões podem estar na falta de conciliação da agenda de médico e paciente, assim como experiências negativas com a unidade de saúde, filas demoradas, atendimentos insatisfatórios e outros.

Independente do motivo, o fato é que essas ausências podem ter um impacto impactam significativamente a saúde financeira das clínicas. Por exemplo, na grande São Paulo, uma estimativa feita pela redação mostra que os prejuízos podem chegar em média a casa dos R$ 12 mil mensais, ou até R$ 144 mil por ano, considerando uma média de 30 faltas por mês a um valor médio de R$ 300 por consulta.

Comparação com Outros Setores

Esse fenômeno não é exclusivo da área da saúde. Setores como salões de beleza e academias também lidam com o desafio do não comparecimento. Nesses segmentos, são utilizadas algumas estratégias para precaver os empreendedores como:

  • Pré-pagamento
  • Taxas de cancelamento
  • Envio de lembretes por SMS ou Whatsapp

No entanto, tais medidas no setor de saúde precisam ser cuidadosamente avaliadas para não impactar negativamente os pacientes, especialmente em situações de emergência.

Uso de Tecnologia e Qualidade no Atendimento

Para mitigar as faltas, diversas abordagens podem ser adotadas, como a utilização de sistemas automatizados de lembretes, que enviam mensagens de texto ou e-mails, pode melhorar a comunicação e ajudar os pacientes a se lembrarem de seus compromissos. Além disso, a implementação de plataformas online para confirmação e reagendamento de consultas facilita o gerenciamento de horários tanto para pacientes quanto para as clínicas.

Flexibilizar as políticas de cancelamento e permitir que os pacientes cancelem ou remanejem consultas com antecedência é outra estratégia eficaz. Isso ajuda a reduzir as ausências imprevistas e a liberar vagas para outros pacientes.

A humanização do atendimento é igualmente importante. Uma equipe bem treinada e atenciosa pode melhorar significativamente a experiência do paciente, aumentando a probabilidade de comparecimento. Um atendimento de qualidade gera confiança e contribui para a fidelização do paciente.

Abordar o problema das faltas é essencial para manter a sustentabilidade financeira das clínicas e garantir um atendimento de qualidade. Compreender os fatores que levam os pacientes a não comparecer às consultas e implementar soluções práticas pode minimizar as perdas financeiras e aumentar a satisfação dos pacientes.

Clínicas que investem em uma comunicação eficaz, uso de tecnologia e humanização no atendimento estão mais bem preparadas para enfrentar esse desafio. O foco deve estar sempre na melhoria da experiência do paciente e na eficiência dos processos, garantindo um serviço de saúde eficaz e acessível.

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