Primeira central de monitoramento da saúde no Brasil, o Command Center MV garante segurança e qualidade na rotina das instituições
Os problemas mais recorrentes enfrentados pelas organizações de saúde estão ligados à gestão hospitalar: orçamentos apertados, gastos hospitalares elevados, aumento do número de glosas que, durante a pandemia, chegou a mais de 70%, são alguns dos desafios que as lideranças precisam lidar cotidianamente.
No campo da inovação, o uso de dados na saúde se tornou fundamental, mas a realidade dos hospitais ainda é longe da almejada. Em levantamento realizado em parceria das associações Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Brasileira de Startups de Saúde (ABSS), durante junho e julho de 2022, 24% dos gestores e líderes de inovação de hospitais privados afirmam que o grande desafio é a falta de interoperabilidade sistêmica.
Imagine ter toda uma situação de monitoramento de algum setor do hospital à distância, e poder solucionar qualquer problema sem estar no mesmo prédio. Multinacional especializada na transformação digital do setor, a MV desenvolveu o primeiro Command Center de gestão em saúde do Brasil. Lançado em 2020, o serviço é capaz de monitorar, em tempo real, todas as rotinas operacionais do hospital, oferecendo um atendimento mais rápido, assertivo e especializado para todos os usuários.
“Otimizar recursos é possível e tecnologias para solucionar esses transtornos já existem e podem ser usadas a favor de qualquer instituição. Para garantir a segurança dentro do contexto hospitalar, uma central de comando se torna uma grande aliada junto a gestão.”, informa Eduardo Ceccon, gerente de Projeto em Command Center na Saúde da MV.
Para excelência na gestão é necessário que as tomadas de decisão sejam assertivas e focadas nos padrões de eficiência pré-definidos. Com a análise de dados imprecisos e falta de apoio de sistemas de gestão sólidos, isso é extremamente difícil. Uma central de comando estabelece esse monitoramento ao vivo de discrepâncias e inconformidades para agir ao menor sinal de quebra de comportamentos esperados.
A central contribui com tomadas de decisão céleres e assertivas no cuidado com o paciente e na gestão hospitalar. Atualmente, o Command Center da MV está presente em diversas instituições espalhadas pelo País, entre elas os hospitais Unimed Caruaru, em Pernambuco; Unimed Sorocaba, em São Paulo; Santa Casa do Pará; Unimed Volta Redonda, no Rio de Janeiro; e Unimed Teresinha, no Piauí.
Com os recursos do Command Center, diversos padrões podem ser estabelecidos com dados do hospital, dos setores, dos pacientes, até funcionamento de aparelhos e monitoramento de UTIs. A leitura é feita em tempo real e alertas são emitidos caso o setor apresente algum problema ou necessite de um auxílio.
Mas, nem tudo se resume à automação. A plataforma também utiliza especialistas das diversas áreas de saúde, que conseguem ter uma análise máxima da situação e elaborar as melhores soluções, utilizando tecnologia baseada em algoritmos e inteligência robotizada para se comunicar com o sistema de gestão.
“O objetivo da central de comando não é impor maneiras de se trabalhar, mas operar em conjunto com a equipe do próprio hospital, aculturando especialistas e fornecendo sobre o que podemos entregar de melhor em termos de expertise de negócios.”, informa Eduardo Ceccon, gerente de Projeto em Command Center na Saúde da MV.
Através de um painel de evento de gestão, o Command Center reúne o monitoramento de qualquer setor do hospital, passando pela urgência até o administrativo, possibilitando identificar se um indicador está abaixo da média ou não.
A prioridade da plataforma é sempre reconhecer os possíveis problemas ou ajustes a serem feitos. Com a plataforma também é possível acompanhar o paciente desde o registro na recepção, do atendimento médico, até a sua saída da instituição. Isso garante uma visão 360º para prevê situações futuras de não conformidades assistenciais ou econômicas.
Norteada pela missão de tornar a saúde mais eficiente por meio do conhecimento de gestão e tecnologia contribuindo para uma sociedade saudável, a MV é uma healthtech brasileira que oferece, há 35 anos, tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas. Com intuito de conectar as demandas do presente sem deixar de olhar o futuro, a companhia construiu o seu legado focado na transformação da saúde digital, investindo na criação de soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras, centro de medicina diagnóstica, rede pública de saúde e pacientes. Para saber mais, acesse: www.mv.com.br.
Por décadas, a doença de Alzheimer foi atribuída principalmente ao acúmulo de placas de beta-amiloide no cérebro, conforme proposto pela hipótese da cascata amiloide. No entanto, avanços recentes na neurociência e imunologia sugerem que essa visão pode ser simplista, apontando para uma origem mais complexa envolvendo o sistema imunológico.
A Hipótese Amiloide: Um Paradigma em Evolução
Desde a identificação do peptídeo beta-amiloide em 1984 por George Glenner e Cai’ne Wong, a comunidade científica concentrou esforços em entender seu papel na patogênese do Alzheimer. Acreditava-se que o acúmulo dessas placas era o principal fator desencadeador da doença. Entretanto, estudos subsequentes revelaram uma correlação fraca entre a quantidade de placas e a gravidade dos sintomas clínicos, sugerindo que outros mecanismos também estão envolvidos PMC.
Neuroimunidade: O Papel do Sistema Imunológico no Alzheimer
Pesquisas recentes destacam a importância da neuroimunidade na progressão do Alzheimer. O sistema imunológico, especialmente as células da microglia, desempenha um papel crucial na resposta inflamatória cerebral. Em vez de apenas reagir ao acúmulo de beta-amiloide, essas células podem contribuir ativamente para a neurodegeneração quando ativadas de forma crônica PubMed.
Além disso, evidências sugerem que células T periféricas podem infiltrar-se no cérebro, exacerbando a inflamação e potencialmente acelerando o processo neurodegenerativo PubMed.
Autoimunidade: Uma Nova Fronteira na Compreensão do Alzheimer
A história da autoimunidade remonta ao início do século XX, quando Paul Ehrlich cunhou o termo “horror autotoxicus” para descrever a aversão do sistema imunológico a atacar o próprio corpo. No entanto, essa visão mudou com a descoberta de autoanticorpos nas décadas seguintes, levando ao reconhecimento de doenças autoimunes como o lúpus e a artrite reumatoide .Wikipedia+3Wiley Online Library+3The New Yorker+3
No contexto do Alzheimer, pesquisadores estão explorando a possibilidade de que mecanismos autoimunes possam contribuir para a doença. A presença de autoanticorpos e a ativação anormal do sistema imunológico no cérebro sugerem que o Alzheimer pode ter componentes autoimunes, embora essa hipótese ainda esteja em investigação.
Implicações Terapêuticas e Futuras Direções
A compreensão do Alzheimer como uma doença com componentes imunológicos abre novas possibilidades terapêuticas. Tratamentos que modulam a resposta imunológica, como imunoterapias específicas, estão sendo explorados como alternativas ou complementos às abordagens tradicionais focadas na beta-amiloide.
Além disso, a identificação de biomarcadores imunológicos pode permitir diagnósticos mais precoces e personalizados, melhorando o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes.
Conclusão
A visão tradicional do Alzheimer centrada exclusivamente na beta-amiloide está sendo desafiada por novas evidências que destacam o papel do sistema imunológico na doença. Embora ainda haja muito a ser descoberto, essa perspectiva integrada oferece esperança para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e uma compreensão mais completa do Alzheimer.
me de as fontes resumidas para eu adicionar aq no final do texto
Fontes consultadas:
Alzheimer’s Association – Informações atualizadas sobre pesquisas e hipóteses relacionadas à origem e evolução da doença de Alzheimer. 🔗 www.alz.org
National Center for Biotechnology Information (NCBI) – Estudos sobre o papel da neuroimunidade e inflamação no Alzheimer, com destaque para microglia e infiltração de células T. 🔗 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36703235
Estudo dos casos do AME Barradas, em São Paulo, mostra que a união de esforços de diferentes áreas da saúde pública pode resultar em benefícios tangíveis aos pacientes
O câncer de próstata é o segundo mais frequente no Brasil e no mundo, e o aumento da sua prevalência despertou a necessidade de inovação e normatização das práticas de diagnóstico. Além disso, o aumento da sobrevida global dos pacientes avançados, em função do surgimento de novas opções de tratamento, demanda a necessidade de métodos de imagem mais modernos, que permitam avaliar de forma mais acurada a resposta ao tratamento.
O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Barradas, situado em São Paulo, foi palco de um estudo inovador. Idealizado por Beatriz Leme, gestora da empresa UDDO/PETCT Diagnósticos Médicos, Rafael Madke, diretor da R2PHARMA, empresa fornecedora de insumos para medicina nuclear e sob a coordenação da médica nuclear, Anna Carolina Borges, o projeto ofereceu a mais de 200 pacientes com câncer de próstata, atendidos pela rede pública, o procedimento de PET-CT com PSMA. A iniciativa tinha como objetivo ilustrar a importância da inovação tecnológica no enfrentamento ao câncer, mas também reforçar a necessidade de colaboração multidisciplinar na busca po r soluções que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.
A PET-PSMA é uma técnica de imagem avançada que permite a visualização precisa das células malignas da próstata. Sua aplicação apresenta sensibilidade e especificidade superiores em relação aos métodos tradicionais, como a cintilografia óssea e a tomografia computadorizada, promovendo um planejamento terapêutico mais eficaz. Nos pacientes estudados, a utilização da PET-PSMA evidenciou um impacto decisivo no rastreamento e na detecção de recidivas, permitindo identificar focos metastáticos muitas vezes não visíveis em exames convencionais.
Tradicionalmente, muitos pacientes apresentavam níveis elevados de PSA (Antígeno Prostático E specífico) sem que a origem da recaída fosse clara, o que frequentemente resultava em intervenções mais invasivas e menos direcionadas. A introdução da PET-PSMA tornou possível a identificação de áreas metastáticas anteriormente ignoradas, promovendo, assim, um tratamento mais dirigido e, consequentemente, melhores desfechos clínicos. Por outro lado, a PET também se encarregou de descartar a possibilidade de doença avançada, cuja suspeita foi levantada pelos métodos tradicionais também menos específicos, permitindo trazer os pacientes nesse cenário para uma condição de proposta curativa de tratamento.
Além das melhorias nas técnicas de diagnóstico, o estudo realizado nos pacientes SUS-AME Barradas se destacou pela promoção de uma abordagem multidisciplinar no tratamento dos pacientes. A colaboração entre médicos urologistas, oncologistas, radioterapeutas e especialistas em medicina nuclear foi fundamental para oferecer um cuidado integral.
Os resultados dessa iniciativa são promissores e oferecem um vislumbre de um futuro em que o tratamento do câncer de próstata pode ser mais efetivo. A inclusão da PET-PSMA no SUS não apenas pode melhorar a qualidade do atendimento, mas também promove a equidade no acesso a novas tecnologias para a população.
Com o valioso potencial da PET-PSMA, os próximos passos incluem a monitorização contínua dos resultados clínicos e a avaliação do impacto econômico da implementação desta tecnologia no sistema de saúde. A longo prazo, é crucial que as políticas de saúde pública se adaptem para incorporar inovações, garantindo que todos os pacientes, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso a diagnósticos precisos e tratamentos eficazes.
Assim, o estudo realizado no AME Barradas representa não apenas um avanço técnico, mas também uma oportunidade única de transformar o manejo do câncer de próstata no Brasil, já que os dados do trabalho retratam a realidade do nosso sistema público, comparando-se com os resultados da literatura internacional. É um passo significativo em direção a um sistema de saúde mais inovador, integrado e humano, que coloca o paciente no centro de todas as decisões e reafirma o compromisso com a qualidade e a equidade no atendimento à saúde.
Durante o mês de conscientização sobre o câncer, é essencial destacar como a inovação tecnológica pode transformar o enfrentamento da doença. A medicina genômica tem se consolidado como uma ferramenta poderosa na detecção precoce e no tratamento personalizado do câncer, proporcionando melhores desfechos clínicos e uma significativa redução de custos para pacientes e sistemas de saúde.
A revolução da medicina genômica no tratamento do câncer
Tradicionalmente, os cânceres são classificados e tratados com base no órgão de origem, como mama, pulmão ou próstata. No entanto, essa abordagem não considera as características moleculares específicas de cada tumor, o que pode limitar as opções terapêuticas disponíveis para o paciente.
Estudos recentes sugerem que classificar o câncer apenas pela sua localização pode restringir o acesso dos pacientes a tratamentos mais eficazes, que visam mutações específicas presentes em diferentes tipos de tumores.
Os exames genéticos permitem uma análise detalhada da estrutura molecular dos tumores, identificando mutações responsáveis pelo desenvolvimento do câncer. Com isso, os médicos podem escolher terapias mais precisas e personalizadas, garantindo:
✅ Maior eficácia no tratamento ✅ Redução dos efeitos colaterais ✅ Menos necessidade de internações prolongadas ✅ Diminuição dos custos associados a tratamentos ineficazes
Impacto na detecção precoce e economia para o sistema de saúde
Além de potencializar as chances de cura, os exames genéticos permitem a detecção precoce do câncer, evitando tratamentos mais complexos e caros em estágios avançados da doença.
Com os custos da oncologia crescendo globalmente, a medicina personalizada surge como uma solução viável e sustentável para equilibrar qualidade no atendimento e controle de despesas.
Os benefícios desse modelo incluem:
🔹 Redução do desperdício de recursos com tratamentos genéricos ineficazes 🔹 Diminuição da necessidade de quimioterapia e radioterapia extensivas 🔹 Aprimoramento da qualidade de vida dos pacientes com terapias mais direcionadas
Diretrizes regulatórias impulsionam a adoção dos testes genéticos
A transição para a classificação molecular do câncer está sendo acelerada por novas diretrizes científicas e regulatórias.
📌 A ESMO (European Society for Medical Oncology) já desenvolve recomendações para o uso de marcadores moleculares na escolha de terapias oncológicas.
📌 Nos Estados Unidos, a FDA trabalha para definir quando um medicamento pode ser aprovado com base em uma mutação genética, independentemente do órgão onde o câncer surgiu.
Essas iniciativas são fundamentais para garantir que mais pacientes tenham acesso a terapias inovadoras e altamente personalizadas.
Conclusão
Investir em exames genéticos é investir na saúde e no bem-estar dos pacientes. Ao possibilitar diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados, a medicina genômica traz benefícios que vão além da eficácia clínica:
🔹 Promove uma medicina mais assertiva e eficiente 🔹 Reduz custos desnecessários para os sistemas de saúde 🔹 Aprimora a experiência e qualidade de vida dos pacientes
Neste mês de conscientização sobre o câncer, reforçamos o compromisso com a inovação e a excelência no diagnóstico e tratamento oncológico. O futuro da luta contra o câncer está na precisão da genética, permitindo um tratamento mais eficiente, acessível e humano.
Fonte: Exames genéticos podem reduzir custos no tratamento do câncer. Publicado em 25/02/2025. Artigo de Rafael Malagoli, CEO da Bioma Genetics.