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Câmara lança estudos sobre tecnologia na educação e APS

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O Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados lançou duas publicações: Debates sobre o modelo de Atenção Primária à Saúde no Brasil; e Tecnologias na Educação, construção de políticas públicas. As publicações já estão disponíveis para download gratuito na Livraria da Câmara. Os dois livros integram a série de estudos estratégicos do Cedes, elaborados em parceria com o Centro de Documentação e Informação (Cedi), com apoio técnico da Consultoria Legislativa. Um dos levantamentos avalia a efetividade do modelo de atenção primária à saúde no País e discute formas de valorização do médico clínico no atendimento básico de saúde e os impactos que o credenciamento de especialistas de fora do Sistema Único de Saúde (SUS) poderia ter na agilidade do atendimento.

O estudo foi coordenado pelo deputado Luiz Ovando (PP-MS), para quem a publicação é um marco desafiador para valorização do clínico médico. Ele afirma que a atenção primária tem custos mais baixos e, segundo a Organização Mundial da Saúde, pode atender 80% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo da vida. O deputado também cita dados do Conselho Federal de Medicina de que há mais de 46 mil clínicos registrados e que não são aproveitados, o que, para ele, é um problema de política governamental em níveis municipal, estadual e federal.

“O que estamos dizendo para o gestor público é que é possível economizar fazendo a medicina preventiva, o diagnóstico precoce, para evitar a piora do quadro. Assim, estamos valorizando o clínico”, disse o deputado.

Educação

O outro estudo lançado teve como objetivo avaliar e identificar os pilares das políticas públicas nacionais de tecnologia em educação. A publicação faz uma análise das políticas públicas federais criadas para promover a conectividade das escolas e o uso das tecnologias digitais nas redes públicas de ensino. A pesquisa apontou para a necessidade de letramento digital da população, tanto para promover melhorias no ambiente escolar como acelerar o desenvolvimento do País.

O estudo foi relatado pelas deputadas Angela Amin (PP-SC) e Professora Dorinha Seabra Rezende (União-TO). Segundo Professora Dorinha Seabra Rezende, o livro aponta para a necessidade de uma política integrada com financiamento, além da formação de professores para a implantação de uma educação híbrida com uso de tecnologia na alfabetização. “Acho que é material que tanto ajuda a Casa, o Congresso Nacional, mas, de uma maneira muito especial, pode ajudar estados e municípios a pensarem sobre políticas nessa área de educação digital. ”

Sugestões

As conclusões das duas pesquisas levaram a nove indicações ao Poder Executivo e à recomendação de aprovação de três projetos de lei. Um deles institui a Política Nacional de Educação Digital e está no Senado Federal (PL 4513/20). Outro institui o Sistema Nacional de Educação e tramita em regime de urgência (PLP 25/19). A terceira proposta recomendada, em análise nas comissões da Câmara, determina que os editais de radiofrequência estabeleçam obrigações de conectividade de escolas públicas como contrapartidas dos vencedores dos leilões (PL 2066/21). (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Einstein é o primeiro hospital da América Latina a conquistar acreditação em telemedicina

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O Einbstein é a primeira organização da América Latina a alcançar a acreditação internacional em Telemedicina pela URAC (Utilization Review Accreditation Commission) – e, agora, passa a ser o terceiro hospital do mundo certificado em três módulos (C2P – Consumer to Provider, P2C – Provider to Consumer e P2P – Provider to Provider).

A URAC é a maior acreditadora mundial de Telemedicina, e certifica organizações que realizam atendimento remoto aos pacientes com os mesmos padrões de uma consulta presencial, incluindo cuidados de saúdes física, mental e comportamental. São avaliados procedimentos de saúde digital, incluindo as metodologias utilizadas para garantir a interação com o paciente, bem como os sistemas, provedores e segurança da informação usados para assegurar assistência a todos.

“A acreditação reforça o compromisso da organização com a excelência na assistência, segurança do paciente e acesso a uma saúde de qualidade”, afirma Carlos Pedrotti, gerente médico de telemedicina do Einstein.

Desde 2012, quando a telemedicina passou a ser ofertada pelo Einstein, já foram realizados cerca de 2 milhões de atendimentos e, por mês, a área executa cerca de 60 mil consultas virtuais. A plataforma auxilia estados, prefeituras, empresas, operadoras e organizações de saúde, trazendo melhor experiência ao paciente, redução de custos e saúde de qualidade para a população atendida.

Outra modalidade de atendimento por telemedicina é a teleinterconsulta entre médicos, quando membros do corpo clínico do Einstein dão suporte em diversas especialidades a profissionais generalistas em todo o país. Nesse sentido, o hospital se destaca por sua atuação no projeto TeleUTI – viabilizado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), que consiste em visita médica diária aos pacientes internados em unidades de terapia intensiva, de hospitais de diferentes regiões do Brasil – e no TeleAMEs, também conduzido via PROADI-SUS, e que oferece teleatendimentos em 12 especialidades para mais de 400 Unidades Básicas de Saúde (UBS) nas regiões Norte e Centro-Oeste.

“O projeto visa contribuir para o aprimoramento da política de acesso à assistência médica especializada, crucial para promover equidade em saúde em locais de vazio assistencial”, conclui Pedrotti.

Créditos: https://medicinasa.com.br/einstein-urac/

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Dores na coluna comprometem a qualidade de vida

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Dr. Benjamim Brito, ortopedista especialista em dor musculoesquelética explica que as dores na coluna necessitam de tratamento

 As dores na coluna são um problema comum que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, e suas complicações vão muito além do desconforto físico. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que cerca de 41% da população alega sofrer com esses incômodos.

A coluna vertebral é a espinha dorsal do corpo humano, ela fornece suporte estrutural e facilita o movimento. No entanto, quando a dor se instala, tarefas simples do cotidiano como se levantar da cama pela manhã até compromissos profissionais e momentos de lazer se tornam desafios.

Segundo o Dr. Benjamin Brito – médico ortopedista especialista em medicina regenerativa da clínica Ortholife, essas complicações podem ter consequências significativas no dia a dia das pessoas, afetando sua capacidade de realizar suas tarefas com conforto. “As dores na coluna podem ser um verdadeiro obstáculo para uma vida tranquila”, ressalta.

Além dos impactos físicos evidentes, esses problemas também podem ter um efeito significativo na saúde mental, podendo levar à ansiedade, depressão e isolamento social, criando um ciclo negativo que pode ser difícil de quebrar.

É importante reconhecer a gravidade desse problema e buscar soluções que aliviam o incômodo e também abordem suas causas. Isso pode incluir uma combinação de tratamentos médicos, fisioterapia, exercícios de fortalecimento muscular e mudanças no estilo de vida.

“Investigar diferentes aspectos da vida do paciente, como hábitos de sono, dieta e atividade física, é fundamental para entender a verdadeira causa da dor e conseguir tratar com precisão”, diz o Dr. Benjamim

Neste contexto, é fundamental que a sociedade se conscientize sobre o assunto e que ao reconhecer a gravidade tome medidas para enfrentar esse problema, garantindo a oportunidade de viver uma vida sem dor.

Sobre o Dr. Benjamim Brito

Médico especializado em ortopedia e traumatologia, com grande experiência em medicina regenerativa. Reconhecido por sua abordagem humanizada, ele oferece um atendimento personalizado que garante que cada paciente seja diagnosticado.

Como membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Associação Brasileira de Pesquisa em Medicina Regenerativa, Dr. Benjamim acolhe seus pacientes com o devido tratamento utilizando técnicas e tendências médicas atualizadas.

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Reino Unido se torna primeiro país a oferecer ‘pâncreas artificial’ na rede pública para auxiliar no controle do diabetes tipo 1

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Especialista explica se a doença, que está classificada como epidemia mundial pela OMS, pode ter cura

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais da metade da população desconhece que sofre de diabetes, uma doença que muitas vezes é assintomática e se desenvolve gradualmente ao longo do tempo. 

Conforme revelado pela décima edição do Atlas do Diabetes, publicado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) em 2021, o número global de pessoas afetadas pela doença alcança a marca alarmante de 537 milhões.

Estudos sobre diabetes têm sido uma área de intensa pesquisa científica, com foco não apenas na compreensão dos mecanismos subjacentes à doença, mas também na busca por formas de prevenção, tratamento e, idealmente, cura.

Andrezza Silvano Barreto, enfermeira da Vuelo Pharma, explica que o diabetes não é uma condição única, existem diferentes tipos, cada um com suas próprias características distintas. 

O diabetes tipo 1, por exemplo, é uma doença autoimune que geralmente se desenvolve na infância ou adolescência e requer tratamento com insulina. 

“No diabetes tipo 1, o pâncreas enfrenta a incapacidade de produzir insulina, um hormônio essencial no processo de transformação dos alimentos em energia”, detalha a enfermeira. 

Para os pacientes afetados por essa condição, é crucial monitorar de perto os níveis de açúcar, ou glicose, no sangue, e administrar insulina diariamente, seja por meio de injeções ou por uma bomba.

O Reino Unido possui cerca de 300 mil pessoas com diabetes tipo 1, incluindo cerca de 29 mil crianças, situação que fez com que o país se tornasse o primeiro a oferecer ‘pâncreas artificial’ na rede pública. 

O pâncreas artificial tem o propósito de prevenir episódios de glicose sanguínea alta ou baixa, que representam um risco significativo para a vida dos pacientes com diabetes tipo 1. 

Além de proporcionar um controle mais efetivo da glicose, esse dispositivo também contribuirá para a redução do risco de complicações associadas à doença, tais como problemas cardíacos, renais e oftalmológicos.

Complicações do diabetes: Os riscos silenciosos que devemos conhecer

Além do controle glicêmico inadequado, o diabetes está associado a uma série de complicações graves, que podem afetar quase todos os órgãos do corpo. 

Desde problemas cardiovasculares até danos nos rins, olhos e nervos, as complicações do diabetes representam uma carga significativa para os pacientes e o sistema de saúde como um todo. 

As feridas em pessoas com diabetes, conhecidas como úlceras ou feridas diabéticas, são uma complicação grave e comum associada a essa condição. Elas se desenvolvem devido a danos nos nervos (neuropatia diabética) e vasos sanguíneos (vasculopatia diabética). 

“A neuropatia pode causar perda de sensibilidade nos pés e pernas, tornando mais difícil para o paciente perceber lesões ou infecções. Além disso, a vasculopatia prejudica o fluxo sanguíneo para os tecidos, o que retarda a cicatrização de feridas”, explica a enfermeira da Vuelo.

O tratamento das feridas diabéticas geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir limpeza e desbridamento da ferida, controle da glicemia, cuidados com os pés, uso de curativos especiais, terapia com oxigênio hiperbárico e, em casos mais graves, cirurgia.

Entre os curativos mais recomendados para esse tipo de lesão está a Membracel, uma membrana de celulose que promove a cicatrização rápida e uniforme da pele, reduzindo o tempo de recuperação e o risco de complicações. Além disso, alivia a dor já na primeira aplicação, proporcionando mais praticidade e conforto ao paciente.

“De maneira geral, diabéticos têm dificuldade de cicatrização da pele e, por esse motivo, é essencial utilizar curativos especiais que otimizem esse processo. A Membracel também cria uma barreira protetora que impede a entrada de agentes externos, prevenindo infecções e promovendo uma cicatrização mais segura e eficaz”, finaliza a enfermeira. 

As feridas diabéticas representam um desafio significativo para os pacientes e profissionais de saúde, exigindo uma abordagem proativa e cuidadosa para prevenção, tratamento e manejo adequado.

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