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Fundação do Câncer e Niterói realizam projeto para controle do câncer

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Levantamento dos registros de câncer, captação de pacientes na rede de saúde para agilizar a detecção e o tratamento, workshops com funcionários e colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde, além da elaboração do plano para prevenção e tratamento da doença. Essas são ações iniciais do projeto Niterói Vencendo o Câncer, celebrado entre a Prefeitura de Niterói e a Fundação do Câncer. O programa que possui três eixos – Plano Municipal de Atenção Oncológica, Registro Municipal de Câncer e Navegação em Oncologia – objetiva planejar, implantar e acompanhar as ações de diagnóstico e tratamento, para otimizar a assistência ao paciente com câncer de mama, colo de útero, próstata, reto e pulmão, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

O prefeito de Niterói, Axel Grael, apontou a iniciativa como fundamental para o município, principalmente considerando que a descoberta do câncer é um momento difícil para o paciente e familiares. “Niterói tem um perfil populacional com grande número de idosos, que são mais susceptíveis ao câncer, e poder oferecer serviços de investimento na prevenção e atendimento de forma humanizada é muito importante. Com a implantação do Programa será possível prevenir o câncer, oferecer diagnóstico precoce e tratamento oportuno para a população”, afirmou.

De acordo com o epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, coordenador do projeto, todos os eixos do programa já foram iniciados e acontecem concomitantemente. Segundo ele, “compreender os dados demográficos e o perfil populacional, reunindo os dados de incidência, morbidade hospitalar e mortalidade são fundamentais para o maior entendimento do comportamento de distribuição do câncer no município, oportunizando a capacidade de intervenção e maior agilidade no tempo do tratamento dos pacientes”. Scaff explica que a Fundação do Câncer desenvolveu uma metodologia própria, a partir de consultorias para entidades e estados realizada ao longo de dez anos, e que a Prefeitura de Niterói está sendo uma grande parceira num objetivo em comum: o de fazer de Niterói o município modelo do controle do câncer.

O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira, diz que as medidas implantadas até o momento para enfrentamentos do câncer em Niterói já representam um avanço. Ele ressalta a importância da realização dos seminários com toda a equipe multiprofissional de saúde. “A realização dos três seminários é uma medida importante para debatermos sobre a assistência ao câncer com os profissionais de saúde do município. E a parceria com a Fundação do Câncer é fundamental nesse sentido, pois nos auxilia desenvolver um conjunto de ações integradas para o enfrentamento da doença em Niterói”, afirma o secretário. Ele diz que o projeto apresentado pela Fundação vem ao encontro de outra iniciativa lançada pela Secretaria no ano anterior, o Programa Niterói Mulher, um conjunto de ações para organizar uma rede de saúde capaz de identificar e diagnosticar precocemente o câncer de colo de útero e de mama e garantir o respectivo tratamento. “Hoje ofertamos cirurgia, quimioterapia e radioterapia para todas as mulheres que forem diagnosticadas”.

O cirurgião oncológico e diretor-executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, ressalta que a parceria entre a entidade e a Prefeitura é fundamental, pois a doença apresenta características próprias regionalmente e a atenção pode ser voltada para a realidade local. “O câncer é a segunda causa de morte no mundo. A mais recente estimativa mundial realizada pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (International Agency for Research on Cancer – IARC), para o ano de 2025, aponta que ocorrerão mais de 21 milhões de casos novos de câncer e 11 milhões de óbitos no mundo (Global Cancer). Olhar para a doença estruturando regionalmente as cidades, monitorando gargalos de assistência e oferecendo acesso organizado é algo que pode ser efetivo na prevenção e prestação da assistência para um problema de saúde pública grave, que é tempo-dependente e possui características que demandam mecanismos complexos de controle”, defende ele.

Nesse sentido, a execução do eixo Navegação em Oncologia, uma tendência mundial, já iniciou sua atividade. “Atualmente, estamos captando mulheres com diagnóstico de câncer de mama e colo do útero. Nossa meta é incluir todas as mulheres com esses dois tipos de neoplasia em tratamento no SUS e identificar suas necessidades a fim de agilizar e humanizar o percurso terapêutico das pacientes de Niterói”, revela Scaff.

O convênio entre a Fundação do Câncer e a Secretaria Municipal de Saúde para o desenvolvimento do projeto Niterói Vencendo o Câncer tem previsão inicial de dois anos. A Fundação do Câncer já começou a desenvolver o Plano Municipal de Atenção Oncológica, objetivando implementar um modelo ideal para o controle da doença no município. A estimativa é que o plano seja apresentado até meados de 2023.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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