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Negócios

Genial Care recebe aporte de US$ 10 milhões

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Investimento liderado pelo fundo General Catalyst, referência mundial em saúde, é um marco para o segmento healthtech brasileiro

A startup Genial Care recebeu um aporte de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 51.8 milhões na cotação atual) liderado pelo fundo General Catalyst, que já realizou aportes em empresas da área da saúde como Livongo, MD Ally, Ribbon Health, Cityblock Health, e também de outros setores, como AirBnB, Snapchat, Viajanet, Hubspot, OLX, entre outras. 

“Estamos em um momento de crescimento da Genial Care, com aumento de cerca de 600% em faturamento ano a ano. O montante recebido será dividido em três principais frentes de atuação: tecnologia proprietária, melhorando nosso app e ecossistema de produtos para profissionais clínicos; Genial Care Academy, que é a nossa frente de capacitação profissional; e ampliação das contratações corporativas”, explica o CEO e Founder da Genial Care, Kenny Laplante. 

O investimento do fundo internacional General Catalyst é o primeiro aporte em saúde comportamental no Brasil. Referência em investimentos na área de saúde, o fundo tem como estratégia apoiar as empresas que pensam de forma holística, focadas no cuidado integral. Em seu portfólio, a General Catalyst tem 15 parcerias com sistemas de saúde, onde atua como braço estratégico de inovação. Essa lista crescente inclui Banner Health, Intermountain Healthcare e Universal Health Services Inc. (NYSE: UHS), sendo que a última opera uma rede de mais de 330 instalações de saúde comportamental. O investimento também teve participação de outros fundos como Atlantico, Canary (que já havia investido previamente na Genial) e pessoas físicas. 

“Este é nosso primeiro investimento em saúde comportamental no Brasil e nós estamos orgulhosos de apoiar a Genial nesta importante missão. Além do potencial de se tornar uma empresa de ponta na categoria na América Latina, também está alinhada com nossa tese global de Health Assurance, dado o foco da empresa no cuidado centrado na família, resultados clínicos e custos mais baixos para os pagadores”, ressalta o Managing Director for Health Assurance da General Catalyst, Chris Bischoff.

Atualmente, a startup conta com cerca de 150 colaboradores, e tem como objetivo triplicar suas clínicas próprias, chegando a 12 até o final de 2023. Além disso, a empresa tem como expectativa aumentar em dez vezes o número de famílias atendidas até o final deste ano. 

“O trabalho que a Genial Care desenvolve é fundamental para a sociedade, sobretudo para as famílias e para as crianças atendidas. É um orgulho para nós podermos apoiar a Genial neste momento de grande importância, em que a empresa se posiciona como referência dentro de seu segmento”, ressalta o Sócio e Fundador da Atlantico, Julio Vasconcellos.

Fundada no Brasil em 2020 pelo norte-americano Kenny Laplante, a Healthtech  trabalha de forma multidisciplinar no cuidado e evolução de crianças autistas e suas famílias, conectando tecnologia e embasamento científico às pessoas. A empresa tem o compromisso de criar ferramentas para ajudar no desenvolvimento de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e capacitar e apoiar pessoas cuidadoras nessa jornada.

Genial Care acelera expansão

“Somos uma clínica multidisciplinar de cuidado e desenvolvimento para crianças com autismo e suas famílias no Brasil. E agora, para expandir ainda mais a possibilidade de atendimento, nós também contamos com novas Casas Geniais, espaços criados para potencializar a evolução de crianças (atualmente com até 5 anos) e ajudar as famílias a se sentirem mais confiantes nessa jornada”, ressalta Kenny. 

Depois da unidade Centro, primeira casa Genial, a segunda Casa Genial iniciou suas operações no Alto de Pinheiros, e já tem uma terceira unidade a caminho, no Paraíso. A unidade Alto de Pinheiros tem dois andares, é um imóvel com plataforma de acessibilidade e conta com oito salas – sendo uma delas um amplo espaço dedicado à integração sensorial. 

A Genial Care também é parceira de alguns dos principais planos de saúde do País. A Healthtech oferece um serviço de qualidade embasado por dados, engloba avaliação integrada, intervenção da criança em domicílio ou em locais de atendimentos próximos e treinamento parental, com menor custo aos planos de saúde. 

Genial Care
Genial Care, clínica multidisciplinar de cuidado e desenvolvimento de crianças autistas e suas famílias, conecta tecnologia e embasamento científico às pessoas. A startup tem o compromisso de criar ferramentas para ajudar no desenvolvimento de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e capacitar e apoiar pessoas cuidadoras nessa jornada. Atualmente, conta com mais de 100 colaboradores dispostos a transformar a vida das famílias que convivem com autismo no Brasil. Para mais informações: https://genialcare.com.br/


General Catalyst A General Catalyst é uma empresa de capital de risco que investe em mudanças poderosas e positivas que duram – para nossos empreendedores, nossos investidores, nosso pessoal e a sociedade.  Apoiamos fundadores com uma visão de longo prazo que desafiam o status quo, fazendo parcerias com eles desde a fase inicial até a de crescimento – e mais além – para construir empresas que resistam ao teste do tempo. Com escritórios em São Francisco, Palo Alto, Nova York, Londres e Boston, a empresa tem ajudado a apoiar o crescimento de empresas como: Airbnb, Deliveroo, Guild, Gusto, Hubspot, Illumio, Lemonade, Livongo, Oscar, Samsara, Snap, Stripe, e Warby Parker. Para mais informações: www.generalcatalyst.com.

Atualidades

Healthtech Mevo capta R$ 110 milhões em Série B

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Mevo, healthtech brasileira especializada em prescrições digitais, captou R$ 110 milhões em sua série B. O aporte teve como principal investidor a Matrix, tradicional fundo de venture capital sediado em São Francisco, na Califórnia, que já investiu em empresas como a Apple e FedEx  quando ainda estavam começando, e teve a participação da Jefferson River Capital, family office de Hamilton E. James, ex-presidente da Blackstone e atual presidente do conselho da Costco.

Neste ano, a healthtech – que aplicará os recursos recém captados no avanço tecnológico e desenvolvimento de novos produtos – deve superar a marca de 10 milhões de brasileiros atendidos com prescrições eletrônicas e outras soluções digitais.

“Esse investimento não é apenas um voto de confiança em nosso modelo de negócios, mas também um passo crucial para acelerarmos a adoção da prescrição eletrônica no Brasil. Ainda existem muitas instituições de saúde e médicos que não têm acesso a essa tecnologia, e nosso objetivo é desenvolver a melhor solução do mercado para alcançá-los”, comenta Pedro Dias, fundador e CEO da Mevo, que já atende instituições como o Sírio-Libanês, Rede D’Or São Luiz e Oncoclínicas.

Reconhecida por sua expertise em identificar e apoiar startups inovadoras, a Matrix escolheu a Mevo como seu primeiro investimento no Brasil e o segundo, depois de mais de 13 anos, na América Latina. A Matrix possui US$ 2,2 bilhões em Assets Under Management (AUM) e a chegada ao Brasil reforça seu compromisso em apoiar o ecossistema de inovação onde quer que esteja.

“Temos a convicção de que, na próxima década, a prescrição manuscrita será algo do passado. Nosso foco é trazer mais segurança, transparência e qualidade para pacientes e profissionais de saúde, e este investimento nos permitirá continuar perseguindo esse sonho com ainda mais determinação”, completa Pedro.

Anteriormente, a Mevo já havia realizado outras captações seed e série A, entre 2019 e 2022, totalizando aproximadamente R$ 100 milhões levantados, que contaram com a participação de investidores como Floating Point, fundo de venture capital sediado em NY, IKJ Capital, FIR Capital, além de representantes de grupos e famílias de referência como a LTS Investments, dos fundadores do 3G Capital, Paul Fribourg, da Continental Grain Company, e a família Martins do Grupo Martins e Tribanco, entre outros.

Recentemente, a empresa foi selecionada para participar da 4ª turma do Programa Emerging Giants, uma parceria entre o Distrito e a KPMG, para apoiar os próximos passos estratégicos de startups em rápido estágio de crescimento e já consolidadas em seus mercados.

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Atualidades

Saúde suplementar registra queda em maior parte dos procedimentos

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Com o objetivo de descobrir por que os custos da saúde suplementar vêm aumentando, a 3ª Edição do Balanço Observatório Anahp, publicação trimestral com o panorama financeiro e operacional do setor, apresenta entre os dados, um levantamento específico para o período de 5 anos, de 2019 a 2023. Os números apontam que não houve elevação no uso por beneficiário, e sim uma queda na maior parte dos procedimentos.

Hoje, os usuários de planos de saúde realizam menos consultas médicas e internações do que em 2019. O aumento de custos, mostram os números, ocorre pelo crescimento dos beneficiários e pelo descontrole em itens específicos como exames e terapias.

“A busca por eficiência e o combate ao desperdício precisam partir de uma avaliação técnica, e é isso que buscamos ter com estes números referentes aos últimos 5 anos e que foram analisados do ponto de vista financeiro e operacional”, destaca Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

Do ponto de vista do custo com os procedimentos cobertos pelos planos de saúde, as terapias e outros atendimentos ambulatoriais cresceram 40% e 31%, em valores reais, respectivamente; e as despesas com consultas médicas baixaram 1%, aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para deflacionar esse valor.

No que se relaciona especialmente às operadoras, dados do segundo trimestre de 2024 mostram um cenário econômico favorável. Os números parciais indicam que o mercado de saúde suplementar vem garantindo algum resultado ou atenuando déficits de sua operação em função do resultado das aplicações financeiras, como aconteceu em 2023 .

Contudo, o indicador de prazo médio de recebimento, que expressa a quantidade média de dias em que o hospital recebe pelo serviço prestado, o prazo segue elevado (cerca de 65 dias) e, sugere dificuldade de negociação entre hospitais e operadoras, com contas hospitalares que levam meses para serem pagas; o que traz maior dificuldades aos hospitais para manutenção de seu fluxo de caixa.

Houve também uma mudança nas provisões técnicas, que são valores contabilizados no passivo da operadora que refletem as obrigações esperadas decorrentes da operação de plano de saúde. Como se pode ver no gráfico abaixo, a PEONA (Provisão para eventos ocorridos e não avisados), passou o PESL (Provisão de eventos/sinistros a liquidar), fato que não ocorria há quatro anos. Isso aponta que as operadoras estão provisionando mais do que antigamente.

O Balanço Observatório Anahp traz dados econômico-financeiros do setor da saúde suplementar é resultado de desdobramento do Observatório Anahp, e para seu conteúdo há duas fontes básicas de dados: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Sistema de Indicadores Hospitalares da Anahp. Os números contam com a análise da consultoria Arquitetos da Saúde.

Créditos: https://medicinasa.com.br/3-observatorio-anahp/

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Negócios

Clínicas privadas perdem até R$ 144 mil por problemas com agendamento de consultas

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A confirmação de consultas médicas tem se mostrado um desafio para muitas clínicas privadas. Não por acaso, uma pesquisa feita recentemente pelo software médico Conclínica mostra que 42,2% das clínicas privadas do país enfrentam dificuldades em confirmar a consulta com os seus pacientes.

Intitulado “O setor clínico no Brasil: um estudo sobre os desafios e necessidades de médicos e gestores”, o estudo também mostra que conquistar novos pacientes é uma dificuldade para 60% dos respondentes. Quando o assunto são as ausências, as principais razões podem estar na falta de conciliação da agenda de médico e paciente, assim como experiências negativas com a unidade de saúde, filas demoradas, atendimentos insatisfatórios e outros.

Independente do motivo, o fato é que essas ausências podem ter um impacto impactam significativamente a saúde financeira das clínicas. Por exemplo, na grande São Paulo, uma estimativa feita pela redação mostra que os prejuízos podem chegar em média a casa dos R$ 12 mil mensais, ou até R$ 144 mil por ano, considerando uma média de 30 faltas por mês a um valor médio de R$ 300 por consulta.

Comparação com Outros Setores

Esse fenômeno não é exclusivo da área da saúde. Setores como salões de beleza e academias também lidam com o desafio do não comparecimento. Nesses segmentos, são utilizadas algumas estratégias para precaver os empreendedores como:

  • Pré-pagamento
  • Taxas de cancelamento
  • Envio de lembretes por SMS ou Whatsapp

No entanto, tais medidas no setor de saúde precisam ser cuidadosamente avaliadas para não impactar negativamente os pacientes, especialmente em situações de emergência.

Uso de Tecnologia e Qualidade no Atendimento

Para mitigar as faltas, diversas abordagens podem ser adotadas, como a utilização de sistemas automatizados de lembretes, que enviam mensagens de texto ou e-mails, pode melhorar a comunicação e ajudar os pacientes a se lembrarem de seus compromissos. Além disso, a implementação de plataformas online para confirmação e reagendamento de consultas facilita o gerenciamento de horários tanto para pacientes quanto para as clínicas.

Flexibilizar as políticas de cancelamento e permitir que os pacientes cancelem ou remanejem consultas com antecedência é outra estratégia eficaz. Isso ajuda a reduzir as ausências imprevistas e a liberar vagas para outros pacientes.

A humanização do atendimento é igualmente importante. Uma equipe bem treinada e atenciosa pode melhorar significativamente a experiência do paciente, aumentando a probabilidade de comparecimento. Um atendimento de qualidade gera confiança e contribui para a fidelização do paciente.

Abordar o problema das faltas é essencial para manter a sustentabilidade financeira das clínicas e garantir um atendimento de qualidade. Compreender os fatores que levam os pacientes a não comparecer às consultas e implementar soluções práticas pode minimizar as perdas financeiras e aumentar a satisfação dos pacientes.

Clínicas que investem em uma comunicação eficaz, uso de tecnologia e humanização no atendimento estão mais bem preparadas para enfrentar esse desafio. O foco deve estar sempre na melhoria da experiência do paciente e na eficiência dos processos, garantindo um serviço de saúde eficaz e acessível.

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