Conecte-se conosco

Atualidades

Pacientes com câncer têm 4 vezes mais chances de desenvolver trombose

Publicado

em

O assunto foi um dos diversos temas abordados no ISTA – International Symposium of Thrombosis and Anticoagulation

A jornada do paciente com câncer e o risco do desenvolvimento de trombose foi um dos temas abordados na 15ª edição do ISTA – International Symposium of Thrombosis and Anticoagulation. Pessoas em tratamentos oncológicos têm 4 vezes mais chances de desenvolver trombose – que é a segunda maior causa de morte de pessoas com a doença. Durante o simpósio promovido pelo Brazilian Clinical Research Institute (BCRI), especialistas explicaram que o risco absoluto depende do tipo tumoral, do estágio ou da extensão do câncer e das terapias em curso.

“O paciente com câncer, mesmo aquele que já está em remissão, tem maior chance de ter trombose. É um risco contínuo com altos e baixos. Por isso, é fundamental um plano de prevenção e reavaliação constante durante o tratamento, levando em consideração toda a evolução clínica dessa pessoa” explica a Dra. Ariane Macedo, cardio-oncologista e Membro do Comitê Científico da MDHealth – uma das principais empresas de educação médica da América Latina.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular — Regional São Paulo (SBACV-SP), os cânceres de pâncreas, útero, estômago e rins, e tumores cerebrais primários são os que apresentam maior risco. Por isso, é fundamental que o paciente oncológico também se consulte com um médico vascular e fique atento a alguns sinais como dor, calor, vermelhidão, inchaço ou edema – principalmente nos membros inferiores.

Ainda durante o simpósio, especialistas nacionais e internacionais abordaram outros assuntos comuns a diversas especialidades médicas, como cardiologia, hematologia, neurologia e clínica médica. “Nossa proposta com esse evento foi democratizar o conhecimento médico, apresentando conteúdos e informações relevantes, que podem impactar diretamente a vida de milhares de pacientes”, comentou o renomado cardiologista, Dr. Renato Delascio Lopes, fundador e diretor-executivo do BCRI.

O conteúdo completo do ISTA – International Symposium of Thrombosis and Anticoagulation pode ser acessado gratuitamente no site da MDHealth.

Sobre o BCRI

O Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) é uma instituição de pesquisa acadêmica ou, do inglês, Academic Research Organization (ARO), sendo a primeira ARO criada na América Latina, em parceria com o Duke Clinical Research Institute, da Duke University nos Estados Unidos – a maior ARO do mundo. Fundado em 2008, foi criado com o objetivo de aprimorar, formalizar e profissionalizar os aspectos operacionais e científicos inerentes ao desenvolvimento e à condução da pesquisa clínica; respeitando os princípios éticos e as regulamentações nacionais e internacionais. O BCRI está fundamentado em quatro pilares de excelência: Educação, Ética, Conhecimento e Qualidade, todos com um objetivo comum, melhorar a saúde e qualidade de vida de pacientes no Brasil e na América Latina por meio de pesquisa clínica inovadora que contribui para o avanço médico mundial.

Sobre a MDHealth

A MDHealth foi criada em 2017, a partir da ideia de evoluir o Grupo Oncologia Brasil e passar a abranger outras especialidades. Hoje, além de liderar iniciativas inovadoras em oncologia, atua nas áreas de cardiologia, neurologia, infectologia e urologia. Por meio de suas plataformas, o grupo oferece soluções para profissionais e empresas ligados à saúde, com o objetivo de aumentar o acesso à informação independente e confiável e a capacitação das pessoas que atuam no setor. Nas plataformas da companhia são divulgados diariamente materiais relevantes e exclusivos como resultados de pesquisas clínicas, artigos médicos, casos clínicos, fascículos científicos e notícias. Mais informações acesse o site.

Atualidades

Oxigenoterapia Hiperbárica na Recuperação Pós-Cirúrgica

Publicado

em

Por José Branco

Na medicina moderna, a busca por métodos, que aceleram e melhoram a recuperação pós-cirúrgica, tornou-se uma prioridade para médicos e pacientes. Entre as opções que vêm ganhando destaque está a oxigenoterapia hiperbárica, uma técnica que envolve a inalação de oxigênio puro em um ambiente de alta pressão. Embora já consolidado no tratamento de queimaduras e feridas graves, a OHB demonstrou um potencial significativo para transformar o processo de cicatrização pós-operatória e reduzir complicações.

Benefícios na Recuperação Pós-Cirúrgica

O uso da oxigenoterapia hiperbárica como complemento ao pós-operatório apresenta benefícios específicos que influenciam positivamente o tratamento, incluindo:

  1. Redução do Inchaço e da Inflamação: O aumento de oxigênio estimula uma resposta anti-inflamatória no corpo, ajudando a diminuir edema (inchaço) nas áreas operadas.
  2. Aceleração da Cicatrização: A OHB promove uma melhor vascularização dos tecidos, diminuindo o tempo de cicatrização, especialmente em cirurgias de grande porte ou em pacientes com dificuldades no processo de cura.
  3. Prevenção de Infecções: Ambientes com alta concentração de oxigênio inibem o nível de crescimento bacteriano que podem ocorrer em infecções pós-operatórias. Isso auxilia na prevenção de infecções graves.
  4. Apoio à Regeneração Tecidual: Pacientes, que passaram por cirurgias reconstrutivas ou ortopédicas, podem se beneficiar da OHB o que estimula o reparo celular e a regeneração de tecidos.

Vale ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) possui recomendações para o uso da OHB. Caso tenha dúvidas, acesse o link da resolução.

Quem pode se beneficiar?

A oxigenoterapia hiperbárica é indicada para diversos tipos de pacientes, incluindo aqueles que passaram por cirurgias plásticas, ortopédicas, cardíacas e até mesmo neurológicas. Em casos onde há histórico de má circulação, diabetes, ou condições que dificultam o processo de cicatrização, a OHB se torna uma aliada poderosa para evitar complicações e encurtar o tempo de recuperação.

Recomendações e Cuidados

Embora os benefícios sejam claros, o tratamento deve ser feito sob orientação médica. Cada paciente é avaliado individualmente, considerando fatores como histórico médico, tipo de cirurgia e condições preexistentes. É fundamental que a terapia seja acompanhada por profissionais especializados, garantindo um tratamento seguro e eficaz.

A oxigenoterapia hiperbárica vem se destacando como uma técnica valiosa para a recuperação pós-cirúrgica, oferecendo benefícios que vão desde a redução de inchaço e inflamação até a prevenção de infecções e aceleração da cicatrização. Para pacientes que enfrentam cirurgias complexas ou possuem condições que dificultam a cura, a OHB pode ser um diferencial que favorece uma recuperação mais rápida e segura. Investir nessa tecnologia representa não apenas um avanço na medicina pós-operatória, mas também uma oportunidade de proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes em sua jornada de recuperação


*José Branco é Presidente na Sociedade Médica de Oxigenoterapia Hiperbárica, faz parte da Direção Executiva do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, atua como Diretor Técnico do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e é Diretor Médico da CLOUDSAÚDE.

Créditos: https://medicinasa.com.br/hiperbarica-pos-cirurgica/

Continue Lendo

Atualidades

Abcis premia CIOs da saúde com foco no cuidado ao paciente

Publicado

em

Prêmio Notáveis do Ano destaca líderes que se sobressaíram ao aplicar tecnologia para conquistar mais excelência na assistência.

Por Amanda Gonçalves

A Abcis – Associação Brasileira CIO Saúde homenageou os profissionais que contribuíram para o desenvolvimento da tecnologia da informação na saúde em 2024 com o prêmio “Notáveis do Ano”. A cerimônia aconteceu em um jantar especial, na última semana, em São Paulo, durante o 2º Congresso de Tecnologia da Abcis. 

A premiação é um reconhecimento público às lideranças que se destacaram ao utilizar tecnologia para transformar o setor de saúde, sempre com foco na melhoria do cuidado ao paciente, segundo Vitor Ferreira, presidente da Abcis e gerente de TI do Hospital Nossa Senhora Sabará. 

“Reconhecemos e valorizamos profissionais que promovem a inovação tecnológica sem perder de vista o bem-estar do paciente, oferecendo soluções eficazes e humanizadas”, enfatizou. 

A Abcis reafirmou seu compromisso de fomentar a colaboração entre agentes transformadores da saúde, promovendo padrões, boas práticas e frameworks voltados à digitalização e à modernização do setor. Para 2025, a associação planeja intensificar seus esforços na criação de um ecossistema de fornecedores confiáveis e na disseminação de metodologias inovadoras. “Convocamos todos os profissionais do setor a se juntarem a essa jornada de transformação. Temos grandes desafios e uma longa caminhada pela frente”, completou Ferreira. 

Premiados pela Abcis

Veja os 12 líderes reconhecidos pelo prêmio: 

  1. Ailton Brandão – Diretor de TI (CIO) Dados e Digital do Hospital Sírio-Libanês 
  2. Alex Julian – CIO da Kora Saúde 
  3. Allef do Carmo – CIO do Hospital São Camilo 
  4. Atualpa Aguiar – Diretor de TI e Inteligência Digital do CURA Group 
  5. Carlos Sacomani – CMIO do Hospital AC Camargo 
  6. Cassio Teixeira Menezes – CISO 
  7. Jorge Stakowiak – Diretor de TI da Dasa 
  8. Milton Vieira – CIO da AFIP 
  9. Felipe Cabral – Gerente Médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento 
  10. Thiago Cachello – CIO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz 
  11. Wagner Rosa – Head de Infraestrutura e Cybersecurity 
  12. Josi Amaral – Assessora da ABCIS 

Veja destaques do 2º Congresso Abcis, que ocorreu no Hcor. 

Créditos: https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/abcis-reconhece-executivo-ti-saude-premiacao/

Continue Lendo

Atualidades

Grupo Fleury expande no Sul do país e dedica nova estrutura no RS à laboratórios parceiros

Publicado

em

A conversão da área técnica no Rio Grande do Sul vai ampliar a capacidade do Lab-to-Lab Pardini, atendendo a mais de 200 cidades e ampliando a oferta de exames no Sul.

  • PorJuliana Santos
  • Lab-to-Lab Pardini, unidade B2B do Grupo Fleury, revelou uma importante atualização durante a 19ª edição do Congresso Gaúcho de Análises Clínicas (Congrelab 2024), realizada nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Eventos da PUC, no Rio Grande do Sul. A planta produtiva anteriormente dedicada exclusivamente ao Laboratório Weinmann será convertida para atender os clientes do Lab-to-Lab Pardini no Sul do Brasil, com previsão de início das operações em meados de 2025. 
  • Expansão da capacidade e acesso ampliado 
  • A conversão da planta técnica vai ampliar a capacidade produtiva da rede na região Sul, aumentando o acesso da população a um portfólio diversificado de exames. Atualmente, o Lab-to-Lab Pardini já realiza cerca de 20 milhões de exames anuais. Com a nova estrutura, esse número pode chegar a 35 milhões, contribuindo para a democratização do acesso a exames de alta complexidade. 
  • O Congrelab é organizado pela LAS Laboratórios Associados, que reúne mais de 90 laboratórios nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, sendo 40 deles parceiros do Lab-to-Lab Pardini. 
  • Impacto do modelo Lab-to-Lab 
  • O modelo Lab-to-Lab transformou o mercado ao permitir que a amostra viaje até o laboratório, eliminando a necessidade de deslocamento do paciente para exames de alta complexidade. Há 30 anos, era comum que pacientes precisassem se deslocar para grandes centros, como Porto Alegre ou São Paulo, para realizar esses exames. Hoje, a robusta rede de parceiros oferece maior praticidade para pacientes e médicos, com resultados ágeis e acesso ampliado. 
  • Fernando Ramos, diretor da unidade de negócios Lab-to-Lab do Grupo Fleury, destaca que a terceirização de exames permite uma entrega mais rápida de laudos, além de expandir o portfólio disponível para laboratórios parceiros, abrangendo exames de baixa, média e alta complexidade. 
  • Sul do Brasil como prioridade 
  • Com 1.042 clientes na região Sul, o Lab-to-Lab Pardini identificou grande potencial de crescimento. Além da nova planta em Porto Alegre, o Grupo Fleury está reformando a unidade técnica de Itajaí, Santa Catarina, para dobrar sua capacidade. A região Sul é responsável por 14% do faturamento e 16% do volume de exames realizados pelo negócio Lab-to-Lab. 
  • No Rio Grande do Sul, a nova planta contará com mais de 30 rotas logísticas, reduzindo o tempo médio de transporte de amostras em até 60%, chegando a 99% na Região Metropolitana de Porto Alegre. 
  • Crescimento do mercado B2B 
  • Em 2024, o segmento de Medicina Diagnóstica B2B representou 23,5% da receita do Grupo Fleury, com um aumento de 61,7% na receita bruta em relação ao mesmo período de 2023. O Lab-to-Lab é responsável por 45% do volume de exames processados e 20% do faturamento. 
  • Créditos: https://www.saudebusiness.com/laboratorios/grupo-fleury-expande-no-sul-do-pais-e-dedica-nova-estrutura-no-rs-a-laboratorios-parceiros/

Continue Lendo

Mais Vistos