Conecte-se conosco

Atualidades

Brasil é o país com maior número de pessoas com depressão na América Latina e já contabiliza 18,6 milhões de pessoas com ansiedade

Publicado

em

Para Marco Fabossi, sócio-diretor da Crescimentum, a construção de empresas com mais saúde mental deve começar pelo acolhimento e pela segurança psicológica

De acordo com a  Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de pessoas com depressão na América Latina e já contabiliza 18,6 milhões de pessoas com ansiedade. No âmbito global, mais de 300 milhões já sofrem com a doença.

Com foco na saúde mental, o primeiro mês do ano é conhecido como Janeiro Branco, período em que a busca principal é realizar ações que visem boas práticas e a preservação da população em relação ao equilíbrio emocional, com vistas à qualidade de vida tanto pessoal como profissional.

Para cumprir o cronograma e evidenciar as formas de depressão e suas motivações, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atualizou o programa de Certificação em Boas Práticas em Atenção Primária à Saúde (APS), que estimula profissionais a reconhecerem demandas de saúde mental e a intervirem em caso de queixas oriundas de pacientes que chegam aos serviços de saúde.

O governo do Estado introduziu, também, um pacote de ações em ambulatórios médicos, com o intuito de sensibilizar a população para a prevenção de doenças como a ansiedade e depressão. Mas mudar esse cenário envolve, também e principalmente, uma mudança na postura das empresas e lideranças.

Para Marco Fabossi, sócio-diretor da Crescimentum – empresa especialista em educação corporativa -, saúde mental é um tema que sempre nos lembra da importância de olharmos com carinho e atenção para nós mesmos e para as pessoas que estão ao nosso redor.

“Somos seres sociais, ou seja, não apenas vivemos, mas convivemos, e são as relações significativas que dão sentido à nossa vida, seja no trabalho ou em qualquer outro contexto. E o acolhimento é um dos principais ingredientes para tornar mais significativas as relações.”, completa o especialista.

Marco Fabossi explica que acolher é entender o momento que a pessoa está vivendo, sem julgamentos, e colocar-se ao lado dela para apoiá-la da maneira mais gentil possível e que para isso não é preciso ser especialista em emoções; é preciso apenas ter interesse genuíno pelas pessoas.

“Criar um ambiente onde exista segurança psicológica e acolhimento é o primeiro passo para encontrarmos meios de agir em prol da saúde mental dos times. Só assim as pessoas se sentirão incluídas, ouvidas e dispostas a serem vulneráveis, abrindo as “portas” e o coração para serem vistas como são de verdade.”

Para isso, precisamos de empresas cada vez mais dispostas a darem passos consistentes em direção a organizações saudáveis e humanas. Afinal, mais do que nunca, as pessoas e as empresas precisam disso.”, finaliza Marco Fabossi. 

Mini biografia – Marco Fabossi

Graduado em Administração pela FEI, MBA em TI pela FGV. Atuou por mais de 20 anos como executivo em empresas nacionais e multinacionais. É sócio-diretor da Crescimentum, autor dos livros “Coração de Líder” e “O Fator Confiança”, Coach Executivo e Coach de Equipe, Master Practitioner em PNL, Especialista em Cultura Organizacional pelo BVC e em Neurociências do Comportamento.

Mais informações: https://crescimentum.com.br/trainer-single/marco-fabossi/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/marcofabossi/


Sobre a Crescimentum

Liderada por Arthur Diniz, há 18 anos, a Crescimentum é guiada pela missão de fazer um mundo melhor transformando pessoas em seres humanos  extraordinários. A companhia acredita que mudanças corporativas são sobre seres humanos: com sonhos, histórias, qualidades, defeitos e vontade de evoluir. Por isso, somos uma empresa de educação corporativa especializada em 4 grandes áreas: Liderança e Human Skills, Coaching e Mentoring, Cultura Organizacional e ESG e, por fim, Vendas e Atendimento.Mais informações: https://crescimentum.com.br/

Atualidades

Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

Publicado

em

Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

Continue Lendo

Atualidades

Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

Publicado

em

A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

Continue Lendo

Atualidades

Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

Publicado

em

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

Continue Lendo

Mais Vistos