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Como é feito o congelamento de óvulos?

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Médico ginecologista da clínica Origen BH explica o passo a passo do procedimento.

O congelamento de óvulos surgiu de forma experimental nos anos 1980, mas foi nas décadas de 1990 e 2000 que deixou para trás essa característica e conquistou mais adeptos mundo afora – tanto médicos especialistas em reprodução assistida que foram desenvolvendo e melhorando a técnica, como mulheres que buscavam de forma segura e eficaz adiar a maternidade. E hoje, em 2023, o que você precisa saber para congelar seus óvulos com segurança?

“A maioria das mulheres nasce com cerca de um milhão de óvulos, número que diminui constantemente a cada menstruação e com a idade. Muitas, por questões pessoais, profissionais e por indecisão sobre a maternidade, decidem adiar a gravidez. Algumas, já com informações sobre técnicas de medicina reprodutiva, buscam a criopreservação ou congelamento de óvulos – procedimento de resfriamento que preserva os gametas femininos para utilização futura. Outras, desconhecem essa possibilidade e, muitas vezes, perdem essa possibilidade de ter uma gestação com seus próprios óvulos”, explica o médico e diretor da Clínica Origen BH, Marcos Sampaio.

Como é o congelamento de óvulos?

A técnica mais empregada atualmente e que apresenta a maior taxa de sucesso é conhecida como vitrificação (congelamento ultrarrápido). “Após o congelamento de seus óvulos, a mulher poderá decidir quando gostaria de descongelá-los para uma futura fertilização in vitro. Assim, mesmo ao envelhecer, seus óvulos ainda estarão preservados, com a ‘idade’ em que foram congelados”, diz o médico, já que o útero não sofre quase nada com a idade

Quais são as preparações para o procedimento?

Segundo Sampaio, antes de realizar o congelamento, a paciente deve realizar a avaliação da reserva ovariana e depois de escolhido o melhor protocolo ( pois existem vários) a aplicação diária de injeções de hormônio  para estimular o crescimento dos folículos ovarianos é necessária . O tratamento dura entre 10 e 12 dias. Depois desse procedimento de estimulação da ovulação, a paciente receberá outra dose injetável para finalizar o amadurecimento dos óvulos. Após o prazo de aproximadamente 36 horas, a equipe médica realiza a aspiração dos folículos para coletar os óvulos.

“O procedimento de aspiração dos folículos é realizado dentro do centro cirúrgico, com sedação, para que a paciente não sinta dor nem desconforto. A coleta é guiada por ultrassonografia transvaginal para garantir maior segurança ao procedimento”, acrescenta o medico. Após esse procedimento, os óvulos são congelados pelo processo de vitrificação, são identificados e ficam em estufas especiais para manter a qualidade do material.

Existe uma idade específica para congelar os óvulos?

Quanto mais jovem, melhor, sendo o ideal que seja realizado até os 35 anos. “A partir dessa idade, o congelamento pode ser feito, mas as taxas de gravidez começam a diminuir e a qualidade do óvulo também”, diz Marcos Sampaio.

Quais as indicações para o congelamento de óvulos?

Existem algumas indicações principais para a realização do congelamento de óvulos:

  • Mulheres que se submeterão a cirurgias ovarianas;
  • Mulheres com diagnóstico de câncer e que necessitarão de tratamento de radioterapia e quimioterapia sistêmica, já que essas terapias podem ter efeitos prejudiciais sobre os gametas femininos;
  • Mulheres que, por motivos profissionais e pessoais, querem adiar a gravidez.

Existe um prazo para descongelar os óvulos de maneira eficaz?

“Pelas experiências clínicas e práticas realizadas na Origen BH, os óvulos não são afetados pelo congelamento, uma vez que ficam armazenados a 196 graus negativos, o que impede o processo de desgaste metabólico”, acrescenta Sampaio.

Decidi engravidar com meus óvulos congelados – quais são os procedimentos a serem feitos nesta etapa?

É um procedimento simples. Segundo explica o médico Marcos Sampaio, é necessário preparar o útero, o que pode ser feito a partir do ciclo natural da mulher ou por reposição hormonal com medicamentos bastantes comuns. A partir daí, paciente e médico especializado em medicina reprodutiva fazem conjuntamente o planejamento da fertilização in vitro (FIV).

Sobre a Origen Fundada há mais de 20 anos pelos médicos Marcos Sampaio e Selmo Geber, a Clínica Origen de Medicina Reprodutiva nasceu com o objetivo de centralizar a atenção médica, a disponibilidade da tecnologia e o acolhimento humano no bem-estar e respeito a seus pacientes, auxiliando-os na realização do sonho da maternidade.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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