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Aplicação dos wearables vai muito além da atividade física

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Você tem a sensação de que os brasileiros estão se preocupando mais com os cuidados com a saúde e o bem-estar? Talvez não seja apenas uma impressão: uma pesquisa da McKinsey realizada em 2021 descobriu que 74% das pessoas priorizavam mais o seu bem-estar do que dois ou três anos atrás.

A pandemia pode ter algo a ver com isso. O modelo de trabalho remoto ou híbrido, que favorece o sedentarismo, e as preocupações com a Covid-19 e seus impactos, desde as noites mal dormidas até casos de depressão, acenderam o alerta em parte da população e até mesmo de empresas, que passaram a oferecer descontos em academias e criaram programas de saúde mental para seus colaboradores.

Para ajudar a promover mudanças de hábitos e acompanhar seu progresso, muita gente tem apostado na tecnologia, como aplicativos para os mais variados fins e aqueles que despontaram como estrelas do mundo fitness, mas que têm potencial para ir muito além: os wearables.

Os wearables – dispositivos conectados que usamos, como relógios, pulseiras, tênis, óculos e até anéis – são capazes de coletar uma ampla gama de dados relacionados à nossa saúde, como níveis de atividade física, informações sobre o sono, valores de frequência cardíaca, queima calórica, oxigenação e até mesmo o tempo que permanecemos sem movimento. Mais do que nos informar se já queimamos aquele pedaço de bolo, eles podem apoiar a medicina preventiva, uma vez que há sensores nesses dispositivos que permitem mapear diversos aspectos da rotina do usuário, resultando no acompanhamento da evolução da saúde e na prevenção de incidentes.

Na América Latina, o mercado de smartwatches deverá crescer a uma taxa composta de 13,4% nos próximos cinco anos, de acordo com a Mordor Intelligence. No Brasil, apesar do custo ainda alto, o interesse pelo consumo de dispositivos vestíveis para os cuidados com a saúde é grande, segundo uma pesquisa da Cisco AppDynamics. Para 88% dos entrevistados, a tecnologia wearable tem o potencial de transformar positivamente tanto a saúde do indivíduo quanto os serviços de saúde pública.

Podemos esperar uma adoção acelerada desses dispositivos nos próximos anos e casos de uso aplicados à medicina preventiva que não estávamos considerando antes, pois não tínhamos tecnologia amplamente distribuída para isso.

O impulsionamento do uso de mais tecnologia no setor de saúde e bem-estar vem também de outras frentes: o envelhecimento da população, a escassez de profissionais qualificados, a prevalência de doenças crônicas e o aumento dos custos de saúde, entre outros. Todas essas tendências somadas ao grande volume de dados de saúde gerados levam a uma transformação de grandes proporções no setor.

Os wearables são apenas uma das pontas da transformação digital na saúde. A telemedicina, o monitoramento remoto de pacientes, o compartilhamento de informações de sensores e exames em tempo real são alguns dos exemplos cada vez mais comuns no segmento.

Nos bastidores de tudo isso está um ecossistema de empresas parceiras baseado em infraestrutura de TI segura, distribuída e escalável, em constante evolução. O Global Interconnection Index (GXI) 2023, estudo de mercado anual encomendado pela Equinix, aponta que a velocidade de interconexão no segmento de saúde e ciências da vida crescerá a uma taxa composta de 50% nas Américas entre 2021 e 2025, um sinal claro da relevância dos ecossistemas digitais.

Toda essa infraestrutura é colocada em funcionamento para apoiar desde as iniciativas de cada um de nós em busca de mais qualidade de vida até as de empresas e órgãos públicos buscando aperfeiçoar seus produtos, serviços e a experiência dos usuários.


*Victor Arnaud é managing director da Equinix no Brasil.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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