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Com aposta no digital, Unimed-BH chega a 1 milhão de atendimentos on-line

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A prática de telemedicina continua recebendo investimentos e atenção das empresas do setor de saúde suplementar. Entre os principais benefícios do serviço está a ampliação do acesso à saúde e a rapidez e efetividade no atendimento nos casos de pequenas urgências. A Consulta On-line da Unimed-BH, por exemplo, foi lançada há três anos e acaba de completar o marco de 1 milhão de atendimentos. A Cooperativa avalia de forma positiva o modelo e continua investindo em melhorias, com foco na melhor experiência do cliente.

Segundo o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, a telemedicina é uma inovação que transformou o modelo tradicional de assistência e trouxe mais praticidade e agilidade para o cliente de saúde suplementar. “Como operadora de plano de saúde estamos acompanhando as transformações no setor e apostando no digital, sempre com foco na melhor experiência do cliente”, explica. Ele esclarece ainda que a telemedicina vai além de uma consulta, mas inclui telemonitoramento, oferta de atendimento 24h, orientação de percurso.

Frederico Peret destaca a importância da consulta on-line para o atendimento nos períodos quando há alta demanda por serviços de saúde.

O Pronto Atendimento On-line da Unimed-BH voltado para pequenas urgências, por exemplo, oferece atendimento com especialistas em Clínica Médica, Medicina de Família e Comunidade e Pediatria, possibilitando uma melhor assistência à saúde nos períodos de sazonalidade. “Vimos a consulta on-line funcionar muito bem na pandemia da Covid-19 para atender os casos de baixa complexidade e temos apostado nessa modalidade para reduzir a sobrecarga nas unidades assistenciais”, afirmou.

A Unimed-BH também vem investindo no telemonitoramento de pacientes, que é uma modalidade de telemedicina que amplia o cuidado, possibilitando um acompanhamento do paciente por um profissional de saúde, após alta hospitalar ou após confirmação de alguma doença. O serviço atualmente é ofertado para diversos perfis de clientes, entre eles, casos positivos de Covid-19, gestantes, pós-operatórios cardíacos, entre outros.

Facilidade e segurança

Tanto para os médicos que atendem, quanto para clientes que usam, o serviço de teleconsulta tem sido avaliado positivamente. A cooperada de Medicina de Família e Comunidade e médica da Central Consultas On-line, Helena Soares de Souza Santos, fala sobre a sua experiência com a telessaúde. “Passei a atender na equipe da Central da Unimed-BH durante a pandemia porque estava grávida e tive que me ausentar da linha de frente. Vejo que é um grande avanço para a assistência aos pacientes. O papel da telemedicina é enorme dentro da rede assistencial, porque ela ajuda a gerenciar o cuidado. Há diversos pacientes que vão para o Pronto Atendimento e não precisavam estar ali. Hoje me sinto confortável quando avalio o paciente, sendo a consulta resolutiva na maioria dos casos de baixa complexidade”, declara Helena.

Felipe Gomes Machado, endocrinologista e coordenador da Central Consulta On-line da Unimed-BH, fala sobre a facilidade e avalia a eficácia do serviço. “O sistema que oferecemos tem tido bastante resultado, pois resolve grandes questões do atendimento em saúde, por exemplo, acesso e assistência de qualidade”, explica o médico. Na visão dele, o acesso é facilitado, mantendo o paciente na segurança do lar, sem precisar enfrentar trânsito ou tempo de deslocamento, apesar de o atendimento online não substituir, mas coexistir com a sua versão presencial, se necessário.

O endocrinologista ainda explica sobre o “figital”, termo que mescla as palavras físico e digital, que descreve a integração das duas modalidades de atendimentos que hoje a Unimed-BH oferece. “O paciente se desloca até o serviço presencial, recebe o acolhimento de um profissional, e junto disso existe a garantia da continuidade do atendimento por meio da teleconsulta, com um especialista específico para responder questionamentos e ofertar outros tratamentos, se necessário”, detalha. E completa “o figital permite exatamente essa conexão entre tudo o que o paciente precisa, tornando pleno o acolhimento e eficiente a solução de sua dor”, explica. Além disso, ele reforça sobre o caminho oposto, quando o paciente é recebido via online, mas que, por alguma limitação ou pela gravidade do caso, é encaminhado para uma das unidades físicas. “A teleconsulta funciona, nesses casos, como uma espécie de triagem, diminuindo o percurso que o paciente teria de fazer se fosse atendido somente no presencial. Por meio da teleconsulta, o paciente recebe um documento de transição de cuidados, com todos os detalhes relatados por ele e as indicações médicas do especialista que o atendeu”, conclui.

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Sírio-Libanês realiza cirurgia com dados visualizados em 3D em óculos de realidade mista para remoção de tumor

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Sírio-Libanês foi pioneiro em beneficiar o processo cirúrgico com a realidade mista, e ninguém está comemorando mais essa notícia do que o servidor público aposentado, José Maria Cardoso de Sena, 65 anos. José, ex-fumante que hoje pratica atividades físicas, é um paciente oncológico que passou por uma cirurgia de remoção de uma parte do seu pulmão no dia 11 de maio. A lesão, inicialmente detectada em uma tomografia em outubro de 2023, foi diagnosticada por meio de uma biópsia em março de 2024.

A remoção do tumor foi realizada durante um procedimento médico chamado Segmentectomia Pulmonar Anatômica Robótica. O grande diferencial foi justamente o uso de óculos de realidade mista, combinando dados de diferentes fontes de informação e oferecendo-os em formato 3D para os médicos durante a cirurgia. A informação dos óculos não é apenas ilustrativa, mas fundamental para tornar o procedimento ainda mais minimamente invasivo e com altíssima precisão.

A cirurgia foi realizada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília pela equipe do cirurgião torácico Humberto Alves de Oliveira, responsável pela cirurgia torácica do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital de Base da Secretaria Estadual de Saúde do GDF, com a ajuda da Paula Ugalde, cirurgiã torácica do Brigham and Women’s Hospital em Boston, EUA, e da Isabela Silva Müller, radiologista especializada em tórax e reconstrução 3D radicada no Canadá.

O procedimento durou cerca de três horas e foi um sucesso. José já se recupera em casa. “Estou muito feliz com o resultado da cirurgia, sem limitações no pós-cirúrgico e só tive que tomar medicação simples para dor”, disse o paciente. “A equipe médica foi muito atenciosa e profissional, e a tecnologia de realidade aumentada me deu a certeza de que estava recebendo o melhor tratamento possível.”

O pioneirismo deste procedimento está na incorporação da realidade mista no processo de planejamento prévio e na execução do procedimento com imagens digitais projetadas sobre o campo de visão real do cirurgião. Não se trata apenas do uso dos óculos durante a cirurgia, mas de toda a jornada de informações personalizadas do paciente para gerar as informações 3D disponíveis no momento da cirurgia para a equipe médica. As imagens processadas em um software, desenvolvido pela Garagem de Inovação da Alma Sírio-Libanês, possibilitaram à equipe médica a visualização da tomografia do pulmão em 3D através dos óculos, permitindo a percepção real de profundidade, com as estruturas pulmonares do paciente e o tumor isoladas e demarcadas com detalhes difíceis de visualizar em uma tela bidimensional. Isso apoiou a discussão do caso, reduzindo o tempo de procedimento e permitindo uma melhor precisão.

A Segmentectomia Pulmonar Anatômica Robótica é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que remove uma pequena parte do pulmão, preservando a maior parte do órgão. Essa cirurgia tornou-se padrão recentemente nos grandes centros mundiais no tratamento de câncer de pulmão precoce, mas também pode ser utilizada para tratar outras doenças pulmonares benignas, como enfisema, más formações pulmonares em crianças e bronquiectasias, por exemplo. Na prática, a maior precisão na visualização e o advento dessa tecnologia permitiram retirar um pedaço menor do pulmão afetado pelo tumor, que estava localizado em uma parte bastante delicada, para uma cirurgia curativa e sem comprometer a função pulmonar. “Essa tecnologia nos proporcionou uma visão muito mais precisa da anatomia do paciente, o que nos permitiu realizar a segmentectomia com maior segurança, menor sangramento e menor risco de complicações”, explicou Humberto. “Isso resultou em uma cirurgia mais rápida e menos traumática para o paciente, que já estava em casa após 48 horas do término da cirurgia.”

A experiência e o conhecimento da equipe, aliados à tecnologia inovadora da realidade mista, foram fundamentais para o sucesso da cirurgia. “Essa foi uma experiência muito gratificante para toda a equipe”, disse Paula A. Ugalde, Cirurgiã Torácica e Professora Associada da Harvard Medical School. “Poder utilizar essa tecnologia de ponta para ajudar um paciente e melhorar sua qualidade de vida é algo realmente especial.”

A equipe médica contou também com a participação da Dra. Isabela Silva Müller, Radiologista Torácica e Coordenadora do Centro Integrado do Tórax AMO/DASA, Médica Responsável pelo Planejamento Cirúrgico Torácico da BMK 3D, Doutora em Radiologia Clínica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com fellowship em Radiologia Torácica pela University of British Columbia. Ela ajudou os cirurgiões na sala cirúrgica a entenderem e encontrarem as variações anatômicas específicas nesses casos, destacadas previamente na reconstrução 3D feita nos exames de tomografia dos pacientes.

Um marco na medicina brasileira

Essa cirurgia marca um importante passo na utilização da realidade mista na medicina brasileira. Essa tecnologia tem o potencial de revolucionar diversos procedimentos médicos, proporcionando maior precisão, segurança e melhores resultados para os pacientes. “Esse trabalho é resultado de um investimento contínuo em cultura de early user para inovações que podem melhorar a vida dos pacientes e melhorar a eficiência e os desfechos clínicos”, diz Conrado Tramontini, gerente da Garagem de Inovação do Sírio-Libanês. “Essa tecnologia tem o potencial de transformar a forma como realizamos cirurgias, beneficiando milhares de pacientes em todo o país”, reforça.

A Garagem de Inovação faz parte da vertical de tecnologia da instituição, Alma Sírio-Libanês, e é um espaço dedicado ao desenvolvimento de novas tecnologias para a área da saúde. A Garagem reúne profissionais de diversas áreas, como medicina, engenharia e informática, para trabalhar em conjunto na criação de soluções inovadoras que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.

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Projeto fixa prazo de 60 dias para início do tratamento de autismo

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O Projeto de Lei 1589/24 institui prazo de até 60 dias para o início do tratamento da pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) no Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos privados. O prazo deverá ser contado a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico.

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere a medida na Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Hoje, a lei já prevê como direito dessas pessoas o acesso a ações e serviços de saúde, o diagnóstico precoce e o atendimento multiprofissional.

“No entanto, esses pacientes têm tido dificuldades de iniciarem o tratamento, tanto na rede pública como na rede de saúde privada. Em alguns casos, aciona-se o Poder Judiciário, a fim de se fazer jus a esse direito”, afirma a autora do projeto, deputada Clarissa Tércio (PP-PE).

“Entende-se pertinente um prazo fixo para início do tratamento, a fim de que haja esforço concentrado no atendimento dos pacientes”, acrescenta.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta também precisa ser aprovada pelos senadores. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Hospital Moinhos de Vento promove debate gratuito sobre Big Data e BI

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Milhares de dados são produzidos diariamente nas instituições de saúde, desde relatórios sobre tratamento de pacientes até fluxos de caixa e gestão operacional. Gerenciar todas essas informações, na maioria complexas e sensíveis, pode ser um desafio. Para debater esse assunto, o Hospital Moinhos de Vento promove o evento “Big Data e Bl: como visualizar dados e gerar insights na saúde”, na próxima quinta-feira (4), das 10h às 12h, no Auditório Moinhos.

O encontro é o terceiro do programa Moinhos em Série – que está discutindo a transformação digital no setor – e terá como palestrante convidado o CEO do iMaps e Founder da Obra.ai, DataSchool, DataLakers & iMaps, Celedo Lopes, com moderação do Gerente de TI do Hospital Moinhos de Vento, Tiago Abreu. O superintendente Administrativo, Evandro Moraes, fará a abertura e mediação do encontro.

“No Moinhos, gerimos diariamente uma carga massiva de informações. Com os recursos do BI, elas são convertidas em dados para melhor gestão, direcionamento e tomada de decisões. Neste evento, iremos abordar a importância desse gerenciamento por meio da governança desses indicadores e os reflexos positivos em diversas áreas”, explica Moraes.

O encontro é gratuito e poderá ser acompanhado de modo presencial ou via transmissão online. Aberta ao público, a iniciativa é coordenada pelo comitê científico de Transformação Digital do Hospital Moinhos de Vento.

Moinhos em Série

O Hospital Moinhos de Vento está fomentando discussões sobre inovação e tecnologia com encontros periódicos. Entre os assuntos já abordados estão Governança de dados na era da informação e Interoperabilidade e Integração de Sistemas, que podem ser assistidos pelo canal do Youtube da instituição.


Serviço
Moinhos em Série – Big Data e Bl: como visualizar dados e gerar insights na saúde
Data: quinta-feira (4)
Horário: das 10h às 12h
Local: Auditório Moinhos (Rua Tiradentes, 333 – Bloco B)
Inscrições: gratuitas aqui.

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