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Seguros Unimed tem 95% de taxa de resolutividade com telemedicina

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O aumento do número de atendimentos on-line realizados pela Seguros Unimed ao longo dos últimos três anos confirma uma tendência de alta da telemedicina no Brasil. Se em 2020, o Pronto Atendimento Virtual da Seguradora realizou 14 mil atendimentos, o número em 2021 saltou para mais de 55 mil. Em 2022, teve um crescimento ainda maior, fechando o ano com pouco mais de 130 mil consultas virtuais. Antes da pandemia de Covid-19, a modalidade mostrava-se apenas uma nova opção de atendimento, capaz de encurtar distâncias e possibilitar mais agilidade sem risco de contaminação. Pouco tempo depois, a telemedicina registra resultados positivos para todos os envolvidos, sobretudo os pacientes.

De acordo com dados do Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), em 2022, a teleconsulta foi utilizada por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros em todo o país. Nos anos anteriores, auge da pandemia, mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas por telemedicina, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital (Saúde Digital Brasil). Vale ressaltar a resolutividade que a telemedicina tem apresentado com a padronização, ampliação dos serviços prestados, melhoria dos processos e revisão de fluxos para garantir a evolução contínua dos atendimentos. Segundo a Conexa, plataforma parceira da Seguros Unimed para atendimentos on-line, o índice de resolutividade da Seguradora atualmente é de 95%, para atendimentos de baixa e média complexidade.

A Lei 14.510/22, que regula a prática da telessaúde no país, foi sancionada em dezembro de 2022, mas já era aceita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde maio do mesmo ano. Segundo Luís Rolim, Diretor Executivo de Provimento Saúde, Vida, Previdência e Ramos Elementares da Seguros Unimed, é algo que já foi incorporado ao cotidiano, uma realidade cujas vantagens são inquestionáveis. “Essas vantagens proporcionam redução de custos para todos os atores envolvidos, sejam eles profissionais de saúde, pacientes ou operadora, uma vez que não há despesas com o espaço físico, material, aluguel e deslocamentos. O paciente também não tem que enfrentar filas e perder tempo”, afirma.

“Além da economia de tempo e de deslocamentos, as teleconsultas foram fundamentais durante a pandemia, na medida em que resguardavam médicos e pacientes de possíveis riscos de contaminação, além de possibilitarem mais agilidade e maior alcance nos atendimentos. Por meio delas, podemos chegar às regiões mais remotas do Brasil, o que é também outra grande vantagem, dadas as dimensões continentais do país. No caso da Unimed, presente em mais de 90% do território nacional, isso se mostra ainda mais relevante, pois podemos atingir ainda mais pessoas e com alto grau de resolutividade”, informa. Rolim reconhece como relevante também a redução de custos para todos os atores envolvidos, sejam eles profissionais de saúde ou pacientes, que, inclusive, deixaram de ter de enfrentar filas. Com a retomada das atividades presenciais, parte dos usuários de teleconsultas, no entanto, voltaram a procurar seus médicos em consultórios. Na opinião de Rolim, “muitos deles porque haviam adiado procedimentos e também porque queriam rever seus médicos”.

Para Luís Rolim, no entanto, a telemedicina vai muito além do atendimento virtual. “É um conceito mais amplo. Entre suas utilidades estão as reuniões com equipes multidisciplinares para a tomada de decisão de tratamentos, os treinamentos de profissionais de saúde, a divulgação de novos protocolos clínicos e, claro, as teleconsultas. Nesse sentido, é uma vertente da medicina e uma forma de vermos como a tecnologia pode ser uma aliada no dia a dia do setor, tanto para os profissionais, quanto para os beneficiários”.

Na Seguros Unimed, o recurso é disponibilizado por meio de seu aplicativo exclusivo, o SuperApp. Além de atendimentos, a ferramenta ainda dispõe de todo o histórico dos beneficiários, o que facilita o acompanhamento médico de cada quadro.

Segundo dados da Conexa, as faixas etárias entre 18 e 40 anos dos beneficiários da Seguradora têm maior propensão a utilizar o serviço. Já as pessoas entre 18 a 30 anos têm maior média de consultas/paciente ao longo do tempo (maior predisposição a voltar a usar o serviço com o passar dos meses).

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Inca e sociedades médicas divergem quanto rastreamento do câncer de pulmão

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Em debate na Comissão Especial sobre Combate ao Câncer, na Câmara dos Deputados, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Aliança contra o Câncer do Pulmão, formada por seis sociedades médicas, divergiram quanto à ênfase no rastreamento entre as estratégias de enfrentamento à doença. Atualmente, o câncer de pulmão é o terceiro mais incidente entre os homens e o quarto entre as mulheres. São cerca de 32 mil novos casos por ano no Brasil e 1,7 milhão no mundo. Cerca de 90% dos casos estão associados ao fumo e os sintomas começam a aparecer em estágio avançado da doença, geralmente acima dos 50 anos de idade.

Por esses motivos, o diretor-geral do Inca, Roberto de Almeida Gil, fez defesa enfática das campanhas de controle do tabagismo e de diagnóstico precoce como “única forma de lidar com aumento dos casos em decorrência do envelhecimento da população”. Ele ressaltou que as políticas públicas de prevenção reduziram a incidência da doença de 35% para 12%, acompanhada de queda na mortalidade sobretudo entre os homens, desde 2005.

Segundo Gil, o rastreamento possui potenciais benefícios e riscos para o paciente. Também há preocupação com índice de resultados falso-positivos em pacientes com tuberculose e outras doenças.  “A gente tem que ter muito cuidado, porque a nossa rede de atenção hoje ainda não está preparada nem para lidar com a doença avançada. A gente tem muitos gargalos. Que um programa de rastreamento não venha estrangular todo um sistema que hoje já está muito estressado”.

Já o presidente de honra da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Carlos Gil Ferreira, admitiu a relevância das campanhas de conscientização, mas disse que as estratégias de rastreamento são “janela de oportunidade para o enfrentamento da doença”.

Tomografias

O diretor científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), Daniel Bonomi, lembrou que as práticas antigas de raio-x e exame de escarro foram substituídas por tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD), com resultados positivos para diagnóstico e tratamento.

“O mundo tecnológico avançou demais, com investimento e tomografia de baixa dosagem. A pandemia mostrou que a gente tem tomografia suficiente. Basta mudar a dosagem. É simples. E o rastreamento é o começo de uma melhora na medicina respiratória”.

Representantes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) citaram evidências científicas de que o rastreamento “antecipa diagnóstico e reduz a mortalidade”.

As Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Radioterapia (SBRT) também integram a Aliança contra o Câncer de Pulmão, com apoio da Associação Médica Brasileira (AMB).

Projetos

Organizadora do debate, a deputada Flávia Morais (PDT-GO) já é autora do Projeto de Lei 2158/24, que restringe a comercialização de cigarro eletrônico. Ela acaba de oficializar o Projeto Lei 2550/24, com normas para o rastreamento da doença.

“Esse projeto vai estabelecer as diretrizes de rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de pulmão. Hoje nós já temos as leis que tratam desse assunto sobre outros tipos de câncer, como mama e próstata”.

Durante a audiência, médicos apresentaram experiências bem-sucedidas de rastreamento de câncer de pulmão em hospitais de São Paulo e do Rio Grande do Sul, inclusive com pacientes do Sistema Único de Saúde. Em nome do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), César Neves, do Paraná, defendeu a prevenção e também mostrou entusiasmo com as estratégias de rastreamento.

“Nós temos que ter uma atenção primária com olhos vigilantes para sintomas muitas vezes incipientes e fazermos a prevenção. E não temos dúvida de que o rastreamento precoce vai mudar a história natural dos pacientes e aliviar também os cofres do combalido sistema público, que gasta muito mais em tratamentos em fase adiantada e em medicina paliativa”.

Neves também defendeu a regulamentação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (Lei 14.758/23), com reforço no papel da atenção primária. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Jornada de Saúde Digital reunirá desenvolvedores de tecnologia e gestores

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No próximo dia 26 de julho, das 8h às 18h, a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) realizará, em parceria com a InovaHC e Moso, a Jornada de Saúde Digital. O evento abordará a transformação digital que acontece no setor da saúde e trará uma visão de como as tecnologias avançadas podem aprimorar a qualidade da assistência ao paciente, o suporte aos profissionais de saúde e a eficiência operacional nos cuidados em saúde da população.

A Jornada reunirá profissionais de saúde, gestores, desenvolvedores de tecnologias interessados no tema para conhecerem as mais recentes tendências e os desafios da Saúde Digital. O evento terá palestras, debates, mesas redondas e proporcionará relacionamentos e troca de conhecimentos e experiências.

O evento terá início às 8h com uma sessão de boas-vindas. Às 8h30 começará a primeira apresentação, intitulada “Panorama da Saúde no Brasil: tendências em saúde digital”, que se estenderá até às 10h. As atividades serão retomadas às 10h30 com a palestra “Dados em Saúde: As dores e os desafios da interoperabilidade”, prevista para terminar às 12h.

Às 13h30, será abordado o tema “Soluções de IA na prática clínica: o estado da arte”, com encerramento previsto para às 15h. Às 15h30 haverá a apresentação sobre “Desafios das Soluções e Produtos Digitais em Saúde”, que ocorrerá até às 17:00.


Serviço
Jornada de Saúde Digital
Dia : 26 de julho de 2024
Horário: Das 9h às 18h
Local: InovaHC, Rua Doutor Ovídio Pires de Campos, Cerqueira César, São Paulo, SP
Inscrições aqui.

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Pesquisadores desenvolvem ferramenta para avaliar impacto da perda de olfato após Covid

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Uma pesquisa desenvolveu e validou uma versão em português brasileiro do Questionário de Distúrbios Olfativos (QOD), importante instrumento para avaliação da qualidade de vida de indivíduos com distúrbios olfativos. A perda do olfato pode ser causada pela Covid-19, por outros vírus respiratórios e por doenças neurológicas, como o Parkinson, podendo impactar significativamente no bem-estar dos indivíduos. No Brasil, cerca de 10% das pessoas que têm Covid-19 têm problemas com o olfato por mais de um mês.

A perda de olfato pode causar impactos na saúde mental como ansiedade, depressão, isolamento social, alterações no apetite e no peso, riscos à segurança, impacto na vida profissional e redução da produtividade. Por isso, ter uma ferramenta validada como o QOD ajuda a entender melhor o impacto da perda de olfato e a desenvolver estratégias para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

O QOD foi desenvolvido para avaliar qualitativamente o grau de disfunção olfativa durante as atividades diárias. No estudo, também foi aplicado o questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref) e o Teste de Identificação de Olfato, da Universidade da Pensilvânia (UPSIT®), utilizado para quantificar a perda olfativa.

Publicado no periódico Clinics, o trabalho foi coordenado pela pesquisadora Viviane Sampaio Boaventura, da Fiocruz Bahia, e Marco Aurélio Fornazieri, pesquisador da Universidade de Londrina (PR). Foram recrutados para participar da investigação 126 adultos, entre maio de 2018 e agosto de 2022, em Salvador e Londrina. Os dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de questionários aplicados por entrevistadores treinados.

Os pacientes tinham entre 18 e 65 anos com queixa de disfunção olfatória pós-infecciosa por rinite alérgica, sinusite crônica, por causas pós-traumática ou desconhecidas. Os pacientes de Salvador eram mais velhos, menos escolarizados, apresentavam disfunção olfatória grave, tinham pior qualidade de vida em geral e escores mais baixos de qualidade de vida associados ao olfato (QOD), quando comparados aos pacientes de Londrina.

Os pesquisadores concluíram que o questionário desenvolvido para falantes do português brasileiro mostrou-se consistente e confiável, representando um avanço importante, pois estabelece o QOD como um instrumento clínico e científico confiável. O questionário pode ser empregado na população brasileira como um instrumento útil para pesquisa, avaliação médica do paciente e tratamento da perda de olfato. (Com informações da Agência Fiocruz)

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