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Negócios

GE HealthCare tem receita de US$ 4,8 bilhões no segundo trimestre

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A GE HealthCare (Nasdaq: GEHC) divulgou nesta semana os resultados financeiros do segundo trimestre encerrado em 30 de junho de 2023. Segundo Peter Arduini, presidente e CEO da GE HealthCare, os resultados foram positivos. “Estamos satisfeitos com o crescimento orgânico de pedidos de 6% no segundo trimestre, refletindo uma forte demanda global contínua, e continuamos a ver o crescimento da receita em nossos segmentos. Fizemos um bom progresso com nossas prioridades operacionais no primeiro semestre do ano. Como resultado, estamos elevando nossa orientação de receita e resultado para o ano inteiro enquanto executamos nossa estratégia de cuidados de precisão”, explica Peter.

Desempenho financeiro total da empresa no segundo trimestre de 2023

  • As receitas de US$ 4,8 bilhões aumentaram 7% em termos reportados e 9% em termos orgânicos ano a ano. O câmbio estrangeiro teve um impacto negativo de 2% no crescimento.
  • O total de pedidos da empresa aumentou organicamente em 6%, impulsionado pela demanda global contínua dos clientes.
  • O lucro líquido atribuível à GE HealthCare foi de US$ 418 milhões, contra US$ 485 milhões no ano anterior, e o EBIT ajustado foi de US$ 711 milhões, contra US$ 719 milhões.
  • A margem de lucro líquido foi de 8,7% contra 10,8% no ano anterior, uma queda de 210 pontos-base (“bps”), impactada principalmente por despesas de juros independentes. A margem EBIT ajustada foi de 14,8% contra 16,0%, queda de 1,2 ponto percentual. A margem EBIT ajustada para o segundo trimestre de 2023 caiu 10 bps em relação à margem EBIT ajustada independente estimada da empresa no 2T’22 de 14,9%. As margens foram impactadas pela inflação e pelo investimento, parcialmente compensadas pelo preço, produtividade e volume.
  • O lucro por ação (“EPS”) das operações contínuas foi de US$ 0,91 contra US$ 1,04, uma queda de US$ 0,13 em relação ao ano anterior. O LPA ajustado foi de US$ 0,92 contra US$ 1,15, uma queda de US$ 0,23 em relação ao ano anterior. Ambas as comparações foram impactadas por despesas de juros independentes. O LPA ajustado para o segundo trimestre de 2023 aumentou US$ 0,10 em relação ao LPA ajustado autônomo estimado da empresa no 2T’22 de US$ 0,82 com o aumento do volume.
  • O fluxo de caixa das atividades operacionais foi de US$ (67) milhões contra US$ (19) milhões, uma queda de US$ 48 milhões em relação ao ano anterior, devido a juros independentes e pagamentos de benefícios pós-aposentadoria. Esses itens, juntamente com o aumento das despesas de capital, também impactaram o fluxo de caixa livre de US$ (136) milhões, que caiu US$ 58 milhões ano a ano.

A GE HealthCare atualizou sua orientação para todo o ano de 2023 com foco em:

  • Crescimento de receita orgânica na faixa de 6% a 8% ano a ano, contra uma faixa anterior de 5% a 7%.
  • Margem EBIT ajustada na faixa de 15,0% a 15,5%, refletindo uma expansão de 50 a 100 pontos base em relação à margem EBIT ajustada independente de 2022 de 14,5%.
  • Taxa de imposto efetiva ajustada (ETR) na faixa de 23% a 25%.
  • EPS ajustado na faixa de US$ 3,70 a US$ 3,85, representando um crescimento de 9% a 14% em relação ao EPS ajustado independente de US$ 3,38 para 2022. O intervalo anterior era de US$ 3,60 a US$ 3,75.
  • Conversão gratuita de fluxo de caixa de 85% ou mais para o ano inteiro. A perspectiva de fluxo de caixa da empresa pressupõe que a legislação que exige capitalização de P&D para fins fiscais seja revogada ou adiada para além de 2023. O impacto do fluxo de caixa livre dessa legislação é de até 10 pontos de conversão de fluxo de caixa livre para o ano.

O balanço completo, dividido por cada setor da companhia (e com informações detalhadas), pode ser acessado neste link.

Atualidades

Healthtech Mevo capta R$ 110 milhões em Série B

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Mevo, healthtech brasileira especializada em prescrições digitais, captou R$ 110 milhões em sua série B. O aporte teve como principal investidor a Matrix, tradicional fundo de venture capital sediado em São Francisco, na Califórnia, que já investiu em empresas como a Apple e FedEx  quando ainda estavam começando, e teve a participação da Jefferson River Capital, family office de Hamilton E. James, ex-presidente da Blackstone e atual presidente do conselho da Costco.

Neste ano, a healthtech – que aplicará os recursos recém captados no avanço tecnológico e desenvolvimento de novos produtos – deve superar a marca de 10 milhões de brasileiros atendidos com prescrições eletrônicas e outras soluções digitais.

“Esse investimento não é apenas um voto de confiança em nosso modelo de negócios, mas também um passo crucial para acelerarmos a adoção da prescrição eletrônica no Brasil. Ainda existem muitas instituições de saúde e médicos que não têm acesso a essa tecnologia, e nosso objetivo é desenvolver a melhor solução do mercado para alcançá-los”, comenta Pedro Dias, fundador e CEO da Mevo, que já atende instituições como o Sírio-Libanês, Rede D’Or São Luiz e Oncoclínicas.

Reconhecida por sua expertise em identificar e apoiar startups inovadoras, a Matrix escolheu a Mevo como seu primeiro investimento no Brasil e o segundo, depois de mais de 13 anos, na América Latina. A Matrix possui US$ 2,2 bilhões em Assets Under Management (AUM) e a chegada ao Brasil reforça seu compromisso em apoiar o ecossistema de inovação onde quer que esteja.

“Temos a convicção de que, na próxima década, a prescrição manuscrita será algo do passado. Nosso foco é trazer mais segurança, transparência e qualidade para pacientes e profissionais de saúde, e este investimento nos permitirá continuar perseguindo esse sonho com ainda mais determinação”, completa Pedro.

Anteriormente, a Mevo já havia realizado outras captações seed e série A, entre 2019 e 2022, totalizando aproximadamente R$ 100 milhões levantados, que contaram com a participação de investidores como Floating Point, fundo de venture capital sediado em NY, IKJ Capital, FIR Capital, além de representantes de grupos e famílias de referência como a LTS Investments, dos fundadores do 3G Capital, Paul Fribourg, da Continental Grain Company, e a família Martins do Grupo Martins e Tribanco, entre outros.

Recentemente, a empresa foi selecionada para participar da 4ª turma do Programa Emerging Giants, uma parceria entre o Distrito e a KPMG, para apoiar os próximos passos estratégicos de startups em rápido estágio de crescimento e já consolidadas em seus mercados.

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Atualidades

Saúde suplementar registra queda em maior parte dos procedimentos

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Com o objetivo de descobrir por que os custos da saúde suplementar vêm aumentando, a 3ª Edição do Balanço Observatório Anahp, publicação trimestral com o panorama financeiro e operacional do setor, apresenta entre os dados, um levantamento específico para o período de 5 anos, de 2019 a 2023. Os números apontam que não houve elevação no uso por beneficiário, e sim uma queda na maior parte dos procedimentos.

Hoje, os usuários de planos de saúde realizam menos consultas médicas e internações do que em 2019. O aumento de custos, mostram os números, ocorre pelo crescimento dos beneficiários e pelo descontrole em itens específicos como exames e terapias.

“A busca por eficiência e o combate ao desperdício precisam partir de uma avaliação técnica, e é isso que buscamos ter com estes números referentes aos últimos 5 anos e que foram analisados do ponto de vista financeiro e operacional”, destaca Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

Do ponto de vista do custo com os procedimentos cobertos pelos planos de saúde, as terapias e outros atendimentos ambulatoriais cresceram 40% e 31%, em valores reais, respectivamente; e as despesas com consultas médicas baixaram 1%, aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para deflacionar esse valor.

No que se relaciona especialmente às operadoras, dados do segundo trimestre de 2024 mostram um cenário econômico favorável. Os números parciais indicam que o mercado de saúde suplementar vem garantindo algum resultado ou atenuando déficits de sua operação em função do resultado das aplicações financeiras, como aconteceu em 2023 .

Contudo, o indicador de prazo médio de recebimento, que expressa a quantidade média de dias em que o hospital recebe pelo serviço prestado, o prazo segue elevado (cerca de 65 dias) e, sugere dificuldade de negociação entre hospitais e operadoras, com contas hospitalares que levam meses para serem pagas; o que traz maior dificuldades aos hospitais para manutenção de seu fluxo de caixa.

Houve também uma mudança nas provisões técnicas, que são valores contabilizados no passivo da operadora que refletem as obrigações esperadas decorrentes da operação de plano de saúde. Como se pode ver no gráfico abaixo, a PEONA (Provisão para eventos ocorridos e não avisados), passou o PESL (Provisão de eventos/sinistros a liquidar), fato que não ocorria há quatro anos. Isso aponta que as operadoras estão provisionando mais do que antigamente.

O Balanço Observatório Anahp traz dados econômico-financeiros do setor da saúde suplementar é resultado de desdobramento do Observatório Anahp, e para seu conteúdo há duas fontes básicas de dados: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Sistema de Indicadores Hospitalares da Anahp. Os números contam com a análise da consultoria Arquitetos da Saúde.

Créditos: https://medicinasa.com.br/3-observatorio-anahp/

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Negócios

Clínicas privadas perdem até R$ 144 mil por problemas com agendamento de consultas

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A confirmação de consultas médicas tem se mostrado um desafio para muitas clínicas privadas. Não por acaso, uma pesquisa feita recentemente pelo software médico Conclínica mostra que 42,2% das clínicas privadas do país enfrentam dificuldades em confirmar a consulta com os seus pacientes.

Intitulado “O setor clínico no Brasil: um estudo sobre os desafios e necessidades de médicos e gestores”, o estudo também mostra que conquistar novos pacientes é uma dificuldade para 60% dos respondentes. Quando o assunto são as ausências, as principais razões podem estar na falta de conciliação da agenda de médico e paciente, assim como experiências negativas com a unidade de saúde, filas demoradas, atendimentos insatisfatórios e outros.

Independente do motivo, o fato é que essas ausências podem ter um impacto impactam significativamente a saúde financeira das clínicas. Por exemplo, na grande São Paulo, uma estimativa feita pela redação mostra que os prejuízos podem chegar em média a casa dos R$ 12 mil mensais, ou até R$ 144 mil por ano, considerando uma média de 30 faltas por mês a um valor médio de R$ 300 por consulta.

Comparação com Outros Setores

Esse fenômeno não é exclusivo da área da saúde. Setores como salões de beleza e academias também lidam com o desafio do não comparecimento. Nesses segmentos, são utilizadas algumas estratégias para precaver os empreendedores como:

  • Pré-pagamento
  • Taxas de cancelamento
  • Envio de lembretes por SMS ou Whatsapp

No entanto, tais medidas no setor de saúde precisam ser cuidadosamente avaliadas para não impactar negativamente os pacientes, especialmente em situações de emergência.

Uso de Tecnologia e Qualidade no Atendimento

Para mitigar as faltas, diversas abordagens podem ser adotadas, como a utilização de sistemas automatizados de lembretes, que enviam mensagens de texto ou e-mails, pode melhorar a comunicação e ajudar os pacientes a se lembrarem de seus compromissos. Além disso, a implementação de plataformas online para confirmação e reagendamento de consultas facilita o gerenciamento de horários tanto para pacientes quanto para as clínicas.

Flexibilizar as políticas de cancelamento e permitir que os pacientes cancelem ou remanejem consultas com antecedência é outra estratégia eficaz. Isso ajuda a reduzir as ausências imprevistas e a liberar vagas para outros pacientes.

A humanização do atendimento é igualmente importante. Uma equipe bem treinada e atenciosa pode melhorar significativamente a experiência do paciente, aumentando a probabilidade de comparecimento. Um atendimento de qualidade gera confiança e contribui para a fidelização do paciente.

Abordar o problema das faltas é essencial para manter a sustentabilidade financeira das clínicas e garantir um atendimento de qualidade. Compreender os fatores que levam os pacientes a não comparecer às consultas e implementar soluções práticas pode minimizar as perdas financeiras e aumentar a satisfação dos pacientes.

Clínicas que investem em uma comunicação eficaz, uso de tecnologia e humanização no atendimento estão mais bem preparadas para enfrentar esse desafio. O foco deve estar sempre na melhoria da experiência do paciente e na eficiência dos processos, garantindo um serviço de saúde eficaz e acessível.

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