Minas Gerais atingiu, em junho deste ano, a marca de 5,7 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, número recorde. O estado, segundo maior do País em volume de adesões (atrás apenas de São Paulo), cresceu 2,7%, em 12 meses (acima da média nacional de 2,2%), com acréscimo de 151,1 mil novos contratos no período. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 84, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O número de vínculos registrado no estado é o maior desde o início da série histórica, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a contabilizar os dados em 2000. A taxa de cobertura da população mineira na saúde suplementar é de 27%, dois pontos percentuais acima da média nacional (25%) e demonstra a sua relevância no contexto estadual.
O estado tem se destacado quando se trata de novos contratos. Entre junho de 2020 e junho de 2023, apresentou acréscimo de 684 mil beneficiários, após período de estabilidade durante anos anteriores quando havia 5 milhões.
Os planos coletivos empresariais cresceram ainda mais no período de 12 meses (4,3%) e favoreceram para o total geral de adesões – eram 3,9 milhões de beneficiários em junho de 2022 e passou para 4,1 milhões no mesmo mês deste ano.
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, os planos coletivos empresariais puxaram o bom desempenho registrado em Minas Gerais. “Tivemos movimento de queda nos planos individuais ou familiares e coletivos por adesão. No entanto, por outro lado, as contratações dos empresariais foram muito boas, bem acima da média nacional, e contribuíram para o bom resultado no estado”.
Vale destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos últimos meses, o saldo tem sido positivo em Minas Gerais – entre junho de 2022 e 2023, houve crescimento de 3,9% no volume de empregos.
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