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Hospital Santa Catarina Paulista conquista recertificação JCI

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O Hospital Santa Catarina – Paulista conquistou a segunda recertificação da Joint Commission International (JCI). Considerado como um dos mais rigorosos processos de Acreditação Hospitalar no mundo, o selo JCI é uma chancela às melhores práticas orientadas à qualidade e ao cuidado seguro no atendimento prestado pelas instituições hospitalares aos pacientes. A recertificação é válida por três anos e é a segunda conquistada pela instituição paulistana.

O hospital conquistou o selo pela primeira vez em 2017 e obteve a primeira recertificação em 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19, época em que os hospitais enfrentaram o maior desafio sanitário da história recente.

“Ter o nosso esforço reconhecido por uma instituição tão importante como a JCI mostra que temos aqui um time de colaboradores, médicos, entre outros profissionais, engajados e comprometidos em prestar um atendimento humanizado e seguro aos nossos pacientes”, menciona Rogerio Quintela Pirotto, diretor executivo do Hospital Santa Catarina – Paulista.

O hospital recebeu os avaliadores da JCI entre os dias 7 e 11 de agosto. Nesse período, foram analisados diversos fatores, tais como: direitos do paciente e da família; avaliação e atendimento dos pacientes; anestesia e cuidados cirúrgicos; gestão e uso de medicamentos; melhoria da qualidade e segurança do paciente; prevenção e controle de infecções; gestão e segurança das instalações; qualificação e educação de pessoal; gestão de informações.

“Temos a missão de acolher e cuidar do ser humano em todo o ciclo da vida. E, embora este ‘acolher’ pareça ser uma palavra mais relacionada à empatia, também se traduz em um acolhimento seguro, que reduz, ao máximo, situações em que você possa trazer dano para o paciente”, afirma Silvia Andrade, diretora de operações do hospital.

Avaliação completa da admissão à alta

Após a análise feita por meio de “tracers” em prontuários, auditorias in loco e entrevistas com os colaboradores, os avaliadores verificam se o hospital cumpre os requisitos exigidos para garantir a segurança dos pacientes, em todo o processo de atendimento, cirurgia e internação, da admissão à alta. Eles também avaliam o trabalho de educação, treinamento e processos de melhoria contínua conduzidos pelos colaboradores.

“Fazemos com que os processos assistenciais sempre tenham uma sequência lógica, que vise sempre a segurança do paciente no processo assistencial. Entre as melhorias recentes, algo que nos auxiliou muito nessa missão foi a implementação de um software que verifica se a assistência anestésica foi feita dentro do planejado. Isso possibilita mais segurança para o médico, pois ele tem a certeza de que tudo que está registrado será ou já foi feito. Outro ponto de destaque é a alta adesão do nosso corpo clínico aos protocolos assistenciais da Instituição, o que contribui para maior resolutividade e melhor resultado dos desfechos clínicos”, conta a diretora técnica, Christiane Nicoletti.

Cultura de segurança

Outro ponto importante avaliado pela JCI é a gestão de informações, que garante que os registros e informações dos pacientes estão protegidos contra perda, adulteração e acesso não autorizado. Da mesma forma, a preocupação com a segurança também é avaliada no ambiente físico, nas instalações do hospital, para que os ambientes tenham planos de contingência e planejamentos elaborados para reduzir riscos aos pacientes, famílias, colaboradores e visitantes, incluindo inspeção, teste e manutenção de equipamentos.

“Todo este trabalho faz parte do nosso dia a dia. Além da cultura de humanização, intrínseca na nossa história desde a fundação, fortalecemos também a cultura da segurança e do cuidado com o nosso paciente”, pondera Julianna Sandes Soares, gerente de Qualidade do Hospital Santa Catarina – Paulista. “As recomendações feitas pela JCI são guias para vermos o que está bom e o que podemos melhorar na nossa rotina e no nosso trabalho de qualidade. Hoje, todos os colaboradores estão preparados e aptos para trabalhar com humanização e segurança. Da mesma forma, nossa estrutura está preparada para atender de forma segura os nossos pacientes”, afirma.

O diretor executivo do hospital também destaca o fato de que a segunda recertificação é um indicativo claro de que a segurança do paciente cada vez mais é um tema que permeia a cultura e as práticas de gestão da instituição. “O resultado demonstra que o cuidado seguro já está inserido na nossa cultura e se reflete nas práticas de gestão e nas atitudes dos nossos profissionais. Alinhada ao compromisso com a melhoria contínua e ao cuidado praticado com amor e ciência, esta cultura sedimenta a base sobre a qual edificamos nosso trabalho centrado no paciente. Temos um orgulho imenso de nossas equipes e gratidão pelo comprometimento diário com nossa missão e legado”, conclui o executivo.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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