A Maternidade São Luiz Star, da Rede D’Or, grupo privado de saúde do Brasil, acaba de receber a certificação Joint Commission International (JCI), concedida pelo mais importante órgão certificador de qualidade de instituições de saúde no mundo. A conquista, logo após a unidade completar seu primeiro ano de funcionamento, reflete o alto padrão de atendimento e qualidade da unidade, que se consolida como uma das principais referências no setor privado de saúde do país.
“Na prática, essa certificação comprova que os processos, protocolos e diretrizes da unidade atendem com excelência os mais rígidos padrões internacionais, visando à segurança dos pacientes, dos familiares e profissionais de saúde, garantindo qualidade, excelência no atendimento e consequentemente na experiência do paciente”, explica Vanessa Torres, Gerente de Governança Clínica da Qualidade Corporativa da Rede D’Or.
Para conquistar a certificação a Maternidade Star recebeu, entre os dias 9 e 12 de outubro, a visita de uma equipe de avaliadores da JCI, composta por um médico, um enfermeiro e um administrador, que realizaram a avaliação de todos os processos da unidade, com base nos padrões e elementos de mensuração exigidos pelo órgão.
“Tivemos um excelente desempenho na avaliação. Considerando todos os elementos de mensuração avaliados, não houve nenhuma não conformidade”, conta Helidéa Lima, Diretora da Qualidade Corporativa da Rede D’Or.
De acordo com Leandro Defacio, Gerente de Qualidade da Maternidade São Luiz Star, “dentre os destaques da visita podemos citar os processos de qualidade, controle de infecções, gerenciamento das instalações, educação profissional, protocolo de parto seguro e protocolo de prevenção e tratamento à Hemorragia Pós-Parto”.
Inaugurada em agosto de 2022, a Maternidade São Luiz Star, que já realizou cerca de 7,5 mil partos, reúne o que há de mais moderno em termos de tecnologia hospitalar e corpo clínico formado pelos maiores especialistas do país.
Localizada na Vila Olímpia, zona Sul da capital paulista, a unidade reúne toda a expertise do Hospital São Luiz, um dos mais tradicionais de São Paulo, com o serviço premium da Rede D’Or.
Entre os diferenciais que atraem as gestantes estão o pronto-socorro obstétrico 24h, centro de diagnósticos, check-in e exames no leito, acolhimento para irmãos mais velhos, sala para parto de emergência, uso de pulseira inteligente com rastreamento e o Life Lounge, espaço exclusivo para a família acompanhar e celebrar a chegada do bebê, após o parto cesárea.
“Além de práticas assistenciais seguras, nesta avaliação também ganhamos destaque na experiência vivida por nossos pacientes e familiares, por meio de um serviço de nutrição e hotelaria diferenciado, com destaque para tecnologia aplicada na assistência e acolhimento”, enfatiza Maria Augusta Gibelli, diretora Médica.
A gestora destaca ainda que a conquista da certificação internacional “é fruto de um trabalho coletivo apoiado pela dedicação e comprometimento de nossos profissionais”.
Além da Maternidade São Luiz Star, outros 16 hospitais pertencentes à Rede D’Or no Brasil já foram certificados pela JCI – de um total de 52 hospitais acreditados pelo órgão no país.
O reconhecimento se deve à metodologia adotada, que conta com o apoio de especialistas técnicos e compartilhamento das melhores práticas de outras unidades da Rede D’Or, visando o aprendizado contínuo e desta forma adequando o hospital para que receba a certificação.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.
A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.
A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”
Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.
Outros profissionais
O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.
Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro
A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care, marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil.
O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.
Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele.
“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.
O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.
Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.
Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros
A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos.
Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:
Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”
A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.
Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”
A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda.
Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”
A verdade:“Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.
Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”
A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.
Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”
A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.