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Pesquisa inédita realizada pela ANAHP e Wolters Kluwer aponta a realidade dos hospitais privados no Brasil quanto à qualidade do cuidado e à segurança do paciente

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– Entre os hospitais participantes, 78% utilizam alguma solução de suporte à decisão clínica para ajudar médicos e equipe clínica no atendimento ao paciente

– Para 69%, equilibrar custos e manter altos níveis de qualidade do cuidado será o principal desafio dos hospitais nos próximos três anos

– Para 47% a telemedicina é muito importante no fluxo de atendimento ao paciente

Com o objetivo de compreender a maturidade dos hospitais com relação à qualidade do cuidado e à segurança do paciente, a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) e a Wolters Kluwer Health, líder global provedora de tecnologias de suporte à decisão clínica e soluções baseadas em evidência, acabam de anunciar uma pesquisa inédita que retrata o atual cenário dos hospitais privados no Brasil. O estudo, que contou com a participação de 74 instituições associadas à ANAHP, reflete como as ferramentas de suporte à decisão clínica e as bases de conhecimento baseadas em evidências podem contribuir para a evolução do setor.

De acordo com a Diretora de Estratégia de Mercado e Comercial de Global Growth Markets da Wolters Kluwer, Natália Cabrini, analisar a maturação das instituições quanto à qualidade do cuidado e entender o nível de segurança dos pacientes é fundamental para identificar as áreas que necessitam de aprimoramento. “Acreditamos que a inovação tecnológica é uma poderosa aliada, capaz de redefinir os padrões de excelência na promoção da saúde e no atendimento aos pacientes. Tendo isto em vista, a pesquisa proporciona uma visão completa do cenário de saúde e contribui para identificar as oportunidades de desenvolvimento do segmento”, explica.

O impacto da tecnologia para a qualidade do cuidado

Entre os principais resultados da pesquisa destaca-se a ampla utilização de soluções tecnológicas nos processos clínicos. Com base nas informações obtidas, 78% dos hospitais utilizam algum recurso de suporte à decisão clínica para ajudar médicos e equipe clínica no atendimento ao paciente.

Além disto, 77% já utilizam soluções integradas ao fluxo de trabalho clínico e 85% contam com alguma ferramenta de referência de medicamentos para o processo de medicação, desde a prescrição até a administração.

Para os hospitais participantes, as principais utilidades das ferramentas de suporte à decisão clínica, segundo ordem de importância, são aumentar a segurança do paciente, prevenir eventos adversos e reduzir a variabilidade clínica indesejada.

Outro ponto de destaque no estudo está relacionado à percepção dos participantes no que diz respeito à importância destas ferramentas. Para 61%, é extremamente relevante o acesso a bases de conhecimentos clínicos baseados em evidências para utilização do corpo clínico no quesito segurança do paciente.

Quanto à utilização de soluções de suporte à decisão clínica para aprimorar o nível da qualidade do cuidado, 55% consideram extremamente relevante. A partir disto, para a totalidade dos respondentes, as ferramentas de suporte à decisão clínica podem auxiliar as instituições a alcançarem melhorias operacionais e redução de custos relacionados à assistência médica.

Os desafios que permeiam o setor de saúde

Com uma abordagem completa sobre a realidade do setor de saúde, o estudo abordou ainda os principais desafios com relação ao futuro da saúde, com o intuito de oferecer insumos para o que segmento siga se desenvolvendo.

Neste contexto, a pesquisa aponta que, para os próximos três anos, os principais desafios para os hospitais, no que tange à qualidade do atendimento e segurança do paciente, são equilibrar custos e manter altos níveis de qualidade do cuidado, contratação e retenção de bons profissionais, além de adicionar mais valor ao prontuário eletrônico por meio de integrações de novas soluções de tecnologia clínica.

Além disso, mesmo que 70% das instituições participantes apontem que as equipes clínicas percebem a adoção de novas tecnologias com moderada ou alta receptividade, quando se trata de otimizar o uso tecnológico, considerando o fluxo de trabalho clínico, para 89% dos hospitais, o principal desafio é aumentar o engajamento das equipes na adesão de mudanças de processos ou adesão de novas tecnologias.

No que diz respeito aos desafios para garantir a segurança do paciente, os três mais citados são: fomentar uma cultura de comunicação clara e consistente entre as equipes de atendimento; gerenciar o alinhamento de informações entre as equipes clínicas; e redução/prevenção de eventos adversos.

Segundo Natália, além de auxiliar na compreensão da maturidade das instituições de saúde com relação à qualidade do cuidado, segurança do paciente e adoção de soluções tecnológicas, o estudo proporciona insights valiosos para o desenvolvimento de estratégias cada vez mais efetivas para o setor.

“Com base nas informações coletadas, os gestores de saúde estarão mais preparados para tomar decisões estratégicas, investindo em tecnologias e soluções que impulsionem a qualidade do cuidado, a eficiência operacional e a sustentabilidade financeira das instituições”, acrescenta a executiva.

Telemedicina como aliada da qualidade da atenção prestada ao paciente

O estudo abarcou ainda a perspectiva sobre o papel exercido pela telemedicina para o desenvolvimento do segmento de saúde. A partir disto, para 47% dos respondentes, a telemedicina é muito importante no fluxo de atendimento ao paciente.

Além disso, a pesquisa apontou que em 45% das instituições, a telemedicina é aplicada como opção de atendimento primário via teleconsultas. Para 43% o recurso é utilizado em treinamento remoto da equipe clínica, em 32% na divulgação de resultados de exames, em 31% no monitoramento remoto de pacientes, em 18% na educação ao paciente e em 12% no processo inicial da admissão de pacientes.

“Os dados da pesquisa reforçam que a busca pela qualidade do cuidado e a segurança do paciente são uma prioridade para os hospitais. Desta forma, torna-se evidente que, ao enfrentar os desafios futuros de forma estratégica e adotar as ferramentas adequadas para garantir o conhecimento necessário, o setor estará melhor preparado para fornecer atendimento de excelência e promover a evolução contínua dos serviços prestados”, finaliza Natália.

A pesquisa na íntegra pode ser acessada neste link.

A Wolters Kluwer Health fornece tecnologia clínica confiável e soluções baseadas em evidências que envolvem médicos, pacientes, pesquisadores e estudantes na tomada de decisões e resultados eficazes em toda a área da saúde. A divisão da Wolters Kluwer oferece suporte à efetividade clínica, aprendizado e pesquisa, vigilância clínica e conformidade, bem como soluções de dados.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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