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A operadora que está mudando a saúde no Brasil com inovação

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Com 1700% de crescimento no último ano, a Blue Saúde vem conquistando espaço no mercado e transformando o cuidado médico.

Em um mercado dominado por operadoras de planos de saúde tradicionais, a Blue Saúde desponta como uma força disruptiva, trazendo uma abordagem revolucionária ao atendimento médico no Brasil. Com uma fusão única de tecnologia avançada e monitoramento em tempo real, a operadora está não só redefinindo o conceito de cuidados de saúde, mas também estabelecendo um novo padrão de serviço personalizado e eficiente para seus associados.

A inovação da Blue Saúde se concentra no uso de dispositivos periféricos que monitoram sinais vitais, como pressão arterial e glicemia. Entre esses dispositivos, destaca-se o “Blue Watch”, um monitor de pressão arterial e batimentos cardíacos, e o “Blue Stick”, um dispositivo vestível descartável que monitora a glicemia. Ambos são certificados pela FDA, assegurando a segurança e qualidade desses produtos. Esses gadgets são compatíveis com smartphones e outros dispositivos móveis, oferecendo aos pacientes acesso instantâneo aos seus dados de saúde e um canal de comunicação direto com profissionais de saúde.

Recentemente, a Blue Saúde firmou uma parceria estratégica com a Qualicorp, a maior administradora de planos de saúde do Brasil. Essa união visa expandir os serviços inovadores da Blue Saúde por todo o país, oferecendo uma experiência de saúde mais completa e personalizada aos clientes. De acordo com Pertrelly, essa parceria não é apenas um negócio, mas um passo significativo em direção ao futuro da saúde no Brasil, tornando o cuidado mais acessível e personalizado para todos.

“Ao combinar tecnologia, cuidados personalizados e um modelo de negócio inovador, a Blue Saúde se posiciona como uma pioneira no setor de saúde suplementar, liderando o caminho para um futuro onde o cuidado de saúde é mais acessível, eficaz e humano”, afirma Izaias Pertrelly, CEO da Blue Saúde.

O crescimento da Blue Saúde tem sido notável. Com pouco tempo no mercado, a empresa registrou um aumento impressionante de 1.700% no faturamento, saltando para mais de 100 milhões de reais em 2023. Para 2024, a expectativa é alcançar um faturamento mínimo de 300 milhões de reais. Esse sucesso é atribuído à aplicação de tecnologia de ponta e à criação de uma relação mais próxima entre a empresa e o usuário, além da otimização de processos internos com inteligência artificial para redução de custos operacionais. 

Um dos marcos inovadores da Blue Saúde é a introdução da “NUV Diagnóstica” no Brasil. Essa estação de diagnóstico, uma novidade pioneira no país, é uma verdadeira revolução na telemedicina. Ela permite conectar pacientes com profissionais de saúde de forma remota, oferecendo acesso a uma ampla variedade de especialistas, sem demora, de forma segura, ágil e acessível. Equipada com um conjunto de dispositivos inteligentes, a NUV Diagnóstica facilita o controle e verificação dos intermediadores de saúde através da “internet das coisas”, fornecendo aos profissionais informações necessárias para realizar diagnósticos médicos em tempo real.

A NUV Diagnóstica promete superar as barreiras do atendimento médico convencional, promovendo acessibilidade e equidade. Essa estação está projetada para transformar o acesso à saúde por meio da tecnologia, conectando médicos e pacientes em um espaço equipado com tecnologia de última geração. A estação é uma solução moderna que ajuda a agilizar os processos de consultas médicas, sendo especialmente útil em áreas afastadas e com recursos de saúde escassos.

Com a introdução da NUV Diagnóstica, a Blue Saúde não apenas promete transformar o atendimento médico no Brasil, mas também contribuir significativamente para o desenvolvimento de cidades inteligentes, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. Os planos incluem a instalação dessas estações diagnósticas em locais públicos, sistemas de saúde, empresas e indústrias, visando aumentar o acesso a cuidados de saúde de qualidade, otimizar recursos médicos e melhorar a capacidade de resposta a demandas de saúde.

A Blue Saúde está, portanto, na vanguarda de uma transformação significativa na saúde digital da América Latina, integrando tecnologias inovadoras para alcançar um novo paradigma no cuidado de saúde, mais humano, eficiente e acessível. Com essas iniciativas, a empresa está preparada para liderar a mudança no setor de saúde, promovendo uma revolução no atendimento médico através da acessibilidade e da tecnologia.

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USP Desenvolve Sistema Nanotecnológico para Remover Medicamentos da Água Potável e Proteger o Meio Ambiente

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Pesquisadores da Escola Politécnica da USP criaram uma tecnologia inovadora que promete acelerar a degradação de medicamentos, como o paracetamol, presentes em águas residuais e, potencialmente, na água potável. O avanço usa nanomateriais dopados para ampliar a eficiência da fotocatálise, processo que utiliza luz ultravioleta para decompor contaminantes orgânicos.

O paracetamol, amplamente consumido no Brasil com cerca de 500 toneladas anuais, está presente em níveis nanométricos em rios e lagos, representando um desafio crescente para o tratamento de água. Douglas Gouvêa, coordenador do Laboratório de Processos Cerâmicos da Poli-USP, explica que o segredo está na manipulação precisa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO), um semicondutor que, quando “dopado” com cloro, potencializa a reação fotocatalítica sob luz solar.

“Controlar a dopagem do cloro permite aumentar a condutividade elétrica e a reatividade do material, acelerando a degradação do paracetamol e outros poluentes,” detalha Gouvêa. A inovação reside na técnica de lixiviação seletiva, que remove o excesso de cloro da superfície das partículas, concentrando-o nas extremidades e otimizando seu efeito catalítico.

Utilizando ondas ultrassônicas para incorporar o cloro ao ZnO e um rigoroso processo de centrifugação, os cientistas garantem uma eficiência até três vezes maior na decomposição dos micropoluentes em laboratório. André Luiz da Silva, coautor do estudo, reforça que essa nanotecnologia aplicada na escala nanométrica permite maior exposição da superfície reativa, essencial para a fotocatálise.

Os pesquisadores utilizam espectroscopia para analisar a estrutura dos materiais e confirmar a posição do cloro após a lavagem seletiva, assegurando o funcionamento ideal do catalisador. Apesar do uso de substâncias químicas potencialmente tóxicas no processo, a tecnologia é segura, pois os materiais não participam diretamente das reações químicas e não se incorporam aos poluentes.

Aplicações Futuras e Impacto Ambiental

A técnica, publicada na revista ACS Applied Nano Materials, pode ser aplicada em sistemas de tratamento de água residuais para reduzir a contaminação por fármacos antes que eles atinjam os ecossistemas naturais. Os cientistas planejam testar o método para eliminar herbicidas como o glifosato, cuja concentração já se aproxima dos limites seguros definidos para consumo.

“Esse avanço representa um passo fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente, ao combater a presença silenciosa de poluentes orgânicos na água,” afirma Gouvêa.

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Hospital São Francisco Desenvolve App para Registro Ágil da Evolução do Paciente à Beira-Leito

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Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficiente o registro da evolução dos pacientes internados, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) desenvolveu um aplicativo inovador. Utilizado via tablet, o app está totalmente integrado ao sistema operacional do hospital, permitindo a inserção de informações em tempo real, diretamente no momento do atendimento à beira-leito.

Michelle Estefânio, gerente de enfermagem do HSF, explica a motivação por trás da solução:
“Registrar a evolução do paciente no prontuário é rotina, mas o processo envolvia muita burocracia. Precisávamos facilitar essa etapa para que os profissionais pudessem dedicar mais atenção ao paciente.”

A ferramenta entrou em operação no último dia 12 de maio, data que marca o Dia Internacional da Enfermagem, simbolizando um avanço na modernização da assistência hospitalar. Para o diretor executivo, Márcio Nunes, o projeto reflete a escuta ativa das necessidades da equipe de enfermagem:
“Simplificar processos sem abrir mão da segurança e qualidade da informação é investir no bem-estar do paciente e na valorização da linha de frente.”

Como Funciona o Aplicativo

O app permite o registro dinâmico e intuitivo de dados essenciais como sinais vitais, administração de medicamentos e balanço hídrico diretamente no prontuário eletrônico. Campos estruturados com checkboxes e textos pré-formatados diminuem drasticamente o tempo de digitação, mantendo a conformidade com normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), auditorias e exigências legais.

Além disso, a ferramenta possibilita o registro por imagens: a câmera do tablet é ativada para confirmar o uso correto dos medicamentos prescritos, reforçando a segurança do processo. Pietro Lima, desenvolvedor da equipe de TI, destaca essa funcionalidade como um diferencial importante.

Michelle ressalta o valor do aplicativo para a equipe:
“É um presente para os profissionais durante a Semana da Enfermagem, oferecendo uma ferramenta que torna o cuidado mais humano e menos burocrático.”

Inicialmente implantado na Unidade de Terapia Intensiva, que atende pacientes crônicos e de alta complexidade, o app deverá ser expandido gradualmente para outros setores do hospital, promovendo um padrão de registro mais ágil, centrado no paciente e próximo da rotina dos profissionais.

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SBCO Revela: 90% dos Pacientes Oncológicos Passam por Cirurgia, Mas Investimento em Cirurgias Fica Abaixo de 30% do Total em Oncologia no Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou dados recentes que destacam o papel central da cirurgia no tratamento do câncer e apontam para o desequilíbrio nos investimentos atuais em Oncologia no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes oncológicos passam por algum tipo de cirurgia ao longo da sua jornada clínica, seja para diagnóstico, estadiamento, tratamento curativo ou paliativo.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO, cerca de 60% dos pacientes oncológicos recebem tratamento cirúrgico em algum momento, mais da metade dos cânceres sólidos iniciais são tratados exclusivamente por cirurgia, e 80% dos casos envolvem procedimentos curativos ou paliativos. Apesar disso, os dados do DATASUS mostram que, em 2023, foram investidos R$ 2,77 bilhões em quimioterapia, R$ 1,5 bilhão em cirurgias oncológicas e R$ 665 milhões em radioterapia.

“Há um desequilíbrio claro entre esses três pilares do tratamento do câncer. O investimento global ainda é insuficiente para lidar com a segunda maior causa de morte no mundo,” alerta Pinheiro.

A Necessidade de Ampliação e Redirecionamento dos Investimentos

Além de aumentar os investimentos em todos os setores da Oncologia, o presidente da SBCO reforça a importância de redirecionar os recursos para ações preventivas e de rastreamento, que são comprovadamente eficazes para reduzir a incidência da doença e os custos associados. Atualmente, grande parte dos recursos é destinada a tratamentos avançados, de alto custo e resultados clínicos limitados.

A concentração dos centros de assistência ao câncer no Sul e Sudeste do país também é motivo de preocupação, pois limita o acesso para pacientes de outras regiões, criando desigualdades que impactam diretamente o prognóstico. “O CEP do paciente muitas vezes determina o desfecho da doença,” ressalta Pinheiro.

Caminhos para o Fortalecimento da Oncologia no Brasil

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Fortalecimento da cirurgia oncológica com treinamento contínuo e atualização dos profissionais;
  • Criação e integração de redes hospitalares eficientes, com centralização de casos complexos em centros de referência;
  • Valorização e fortalecimento do SUS, reconhecido como o maior sistema público de saúde do mundo;
  • Melhoria da gestão e governança tanto no sistema público quanto no suplementar;
  • Incentivo à inovação em técnicas, tecnologias e modelos assistenciais para ampliar a eficácia e acessibilidade dos tratamentos.

“Com esses avanços, poderemos oferecer um cuidado mais eficiente, humanizado e acessível, beneficiando milhares de pacientes em todo o país,” conclui Rodrigo Pinheiro.

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