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Healthtech projeta crescimento com solução que ajuda a evitar fraudes

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Plataforma de gestão de saúde populacional, startup ajudou a evitar prejuízo de R$500 milhões em fraudes nas operadoras só no ano passado

A healthtech Wellbe investe na tecnologia e na integração de dados para ajudar o segmento de planos de saúde a combater desafios recorrentes, como a alta taxa de sinistralidade, o custo elevado de despesas médicas e a demanda crescente por processos manuais. Com essa solução, a startup consegue atender corretoras, empresas e, mais recentemente, tem fortalecido sua participação de mercado entre as operadoras de saúde – sendo essa uma das grandes metas para 2024. Por meio de uma plataforma BI, permite que essas instituições tenham acesso a uma visão geral dos negócios com base em dados de utilização, contribuindo para decisões estratégicas – em alguns casos, possibilita inclusive a identificação de cobranças indevidas ou fraudes. Só em 2023, a Wellbe ajudou a evitar um prejuízo de R$500 milhões em fraudes nas operadoras. Dados do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar apontam que fraudes e desperdícios chegam a causar perdas de até R$34 bilhões às operadoras, o que impacta nos índices de reajuste. Em 2024, o reajuste médio dos planos coletivos deve chegar a 25%.

O que a startup oferece é uma  plataforma whitelabel de gestão de saúde corporativa. Com inteligência de dados e tecnologia de automação, ela auxilia no gerenciamento dos planos de saúde empresariais, que representam a maioria dos tipos de contratação no Brasil. Fundada em 2017, atualmente a empresa atende 3,5 milhões de vidas em seu BI, possui 280 corretoras e mais de 1.200 empresas parceiras, com nomes como Positivo, O Boticário e Bombril em sua carteira.

“Nós atendemos a três públicos distintos do segmento de saúde corporativa e, com cada um deles, conseguimos fazer com que a nossa plataforma contribua em frentes específicas. No caso das corretoras, um dos principais benefícios está na redução do trabalho operacional, automatização das tarefas e gestão da carteira de clientes, o que impacta diretamente na retenção. Para empresas, o grande objetivo é cuidar da saúde e bem-estar dos seus colaboradores de maneira estratégica, impactando em ações preventivas e economia. Com as operadoras, contribuímos com os processos operacionais das áreas, além de focar na redução de cobranças indevidas, identificação de fraudes e gestão da sinistralidade, tudo com base no detalhamento das contas”, explica o CEO da empresa, Guilhermino Afonso. 

De acordo com o executivo, a preocupação em crescer entre as operadoras de saúde em 2024 está na compreensão de que, sem o apoio da tecnologia, muitas terão dificuldade em manter suas atividades de maneira sustentável. “Os últimos anos, e 2023 especialmente, foram desafiadores para as operadoras que buscaram reduzir os custos e, ainda assim, manter a qualidade assistencial. Estamos otimistas que, em 2024, o mercado de saúde passe a utilizar mais os recursos que a tecnologia tem a oferecer para promover impactos diretos nos resultados em gestão de saúde populacional. Isso porque entendemos que aquelas que identificarem que precisam mudar suas formas de fazer gestão, precisam começar a revisitar seus processos, implementando mudanças o quanto antes. Assim, os resultados a longo prazo vão aparecer. Quem não tiver essa visão estratégica, em 1 ou 2 anos pode sentir os impactos de uma forma ainda maior”, pontua.

Crescimento contínuo e apoio do ecossistema empreendedor 

Desde a sua fundação, a Wellbe já participou de programas de aceleração e capacitação de instituições como ACE, Endeavor, Eretz.Bio, KPMG, além de integrar o Black Founders Fund, fundo do Google para startups que possuem fundadores negros. A estratégia, segundo Guilhermino, foi aproveitar ao máximo as mentorias que o ecossistema de empreendedorismo brasileiro tinha para oferecer, para solucionar rápido os eventuais problemas que surgem no desenvolvimento de uma startup. Com isso, conquistaram também investimentos de fundos como ACE, Bossa Invest e Domo Investimentos. 

Porém, antes mesmo de buscarem capacitação no meio empreendedor, a história da Wellbe tinha início na universidade. Angolano, Guilhermino Afonso chegou ao Brasil em 2012,  para estudar Engenharia da Informação na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná. Lá, conheceu Lucas Werner, colega de turma que viria a se tornar sócio na healthtech. Ao longo da graduação ambos  ganharam gosto pelo segmento de saúde e direcionaram suas atenções para entender como a tecnologia poderia ser aliada para resolver problemas do setor. Pensando nisso, ao finalizar o curso investiram em uma especialização em Engenharia Biomédica na Universidade Tecnológica Federal do do Paraná (UTFPR), em Curitiba.

“Quando fundamos a Wellbe, percebemos que tínhamos um bom conhecimento em tecnologia, mas queríamos aumentar ainda mais a expertise em saúde. Além do conhecimento acadêmico, chamamos o Dr. Fernando Carbonieri para fazer parte do time, para reforçar a autoridade no setor”, relembra o CEO.

Desde então, a startup expandiu suas operações para além da capital paranaense, e tem pontos de trabalho em Florianópolis (SC) e São Paulo (SP). Atualmente, conta com 46 colaboradores, que atuam de forma totalmente remota. 

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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