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Os avanços e as perspectivas da experiência do cliente na Saúde

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Por Vanessa Carderari

As relações de consumo na saúde, em um primeiro olhar, parecem mais pautadas em tradição, confiança e especialização. Mas em um mundo onde, além de paciente, o indivíduo também é conectado com experiências práticas e tem suas rotinas facilitadas pela digitalização, há uma transferência natural dessas expectativas na captação, fidelização e principalmente na eficiência da jornada de autocuidado. A comparação já não é apenas com outras instituições do mesmo segmento, mas com toda a gama de experiências que permeiam cada indivíduo.

Estamos tratando de um setor que, por muitos anos, teve como cenário doenças e episódios de cuidados em que o paciente tratava uma condição e encerrava aquele ciclo, mas que agora precisa se adequar a uma mudança de conceito que considera a jornada do paciente um ato contínuo: prevenção, tratamento e recuperação, desde os perfis mais simples até os mais complexos. Esse foco na saúde do paciente é também o que vai endereçar a saúde financeira desse mercado que se vê cada vez mais pressionado.

Além disso, produtos de longo ciclo de consumo na saúde são muito comuns. Nesse sentido, a relação com o cliente deve perdurar por muitos anos, o que traz consigo uma demanda de proximidade e construção de confiança em todos os níveis e a todo momento. A escuta ativa e a ação de transformação rápida diante dos feedbacks é crucial. Isso pode parecer natural, mas a cultura se estabelece com rotina, exemplo e repetição. É preciso criar um ecossistema em que os silos organizacionais não existam e cada passo, desde a concepção da solução até a sua efetiva entrega de valor, sejam uma obsessão por excelência para cada um de seus membros. Garantir fóruns estruturados, cadenciados, onde a voz do cliente se transforme não só em uma nova demanda, mas na missão de toda a cadeia, vai permitir inclusive que setores como pesquisa e desenvolvimento de produto estejam alinhados com as necessidades do paciente na ponta. E é isso que traz perenidade para os negócios.

O consumidor brasileiro está entre os mais exigentes do mundo e, o fato de termos uma experiência do cliente mais avançada no nosso país em relação a outros da América Latina, indica nossa consciência sobre o tamanho do desafio. No período da pandemia nós assistimos ao mercado fazendo altos investimentos em soluções remotas, que reduzem a complexidade, aliviam a rotina do profissional e do usuário, garantindo a manutenção da eficiência. Mas o grande ponto é que não podemos nos acomodar com qualquer desaceleração deste movimento, é preciso assumir o papel de agente da mudança, ser o combustível de transformação, porque a jornada de digitalização da saúde em comparação a outras indústrias está só começando.

Para completar, há uma demanda crescente do mercado em relação aos pilares de ESG, o que cada vez mais implica em responsabilidade e influencia a decisão do consumidor. Um dos exemplos do nosso setor é uma tecnologia exclusiva e pioneira, que já está disponível no Brasil, e utiliza apenas 7 litros de hélio em equipamentos de ressonância magnética, enquanto os convencionais necessitam de mais de 1.500 litros desse gás. Sabemos que este é um material cada vez mais escasso e esse impulso de transformação ainda veio carregado de tecnologia e precisão diagnóstica. Existem outras iniciativas, como softwares robustos que usam IA para reduzir o tempo de permanência do paciente em um exame de Ressonância Magnética. Nós sabemos o quanto esse procedimento pode gerar ansiedade em alguns perfis de pacientes e essa iniciativa associada à ambientação na sala de exames, por exemplo, tem um impacto muito significativo na experiência amenizando os níveis de desconforto emocional. Isso é bom para o paciente, para o profissional que está conduzindo o exame e todo seu entorno.

Outra realidade no Brasil é a Economia Circular, prática que consiste em aproveitar produtos que poderiam ser descartados para o reaproveitamento de peças ou a extensão do seu tempo de permanência no mercado. Nem sempre esse processo é o mais fácil, mas sem dúvida é o mais responsável com o meio ambiente e isso será cada vez mais percebido pelo cliente final.

Já estamos no futuro, onde a tecnologia deve ajudar a tornar o contato mais humano na área da saúde e o equilíbrio entre as soluções digitais e as pessoas é o que fará a diferença.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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