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Sírio-Libanês investirá R$ 150 milhões em nova unidade na cidade de São Paulo

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Seguindo seu plano de expansão geográfica, o Hospital Sírio-Libanês terá uma nova unidade em São Paulo a partir de janeiro de 2025. O novo prédio, localizado na região do Morumbi, vem para ser a quarta unidade do Sírio-Libanês na cidade, que já conta com a sede na Bela Vista e as unidades Jardins e Itaim Bibi. Além dessas, a instituição oferece ainda ambulatórios para atendimento do programa de Saúde Populacional na Zona Sul, Zona Leste e Zona Oeste de São Paulo.

A nova unidade faz parte do planejamento estratégico da instituição de expandir serviços de excelência, como já é feito em São Paulo e Brasília, além de aumentar a capilaridade e portas de acesso por meio da ampliação da sua estrutura física. “A nova unidade Sírio-Libanês Morumbi é um passo importante na nossa estratégia de crescimento, na qual a instituição visa dobrar de tamanho até 2030”, diz Paulo Nigro, CEO do Sírio-Libanês. O projeto conta com investimentos de R$ 150 milhões.

A nova unidade terá 10 mil metros quadrados e ocupará 9 andares do novo edifício localizado na Torre Orvalho do complexo O Parque, empreendimento administrado pela Brookfield Properties, na Avenida Roque Petroni Júnior. “A Torre Orvalho está em uma localização privilegiada, de fácil acesso e possui 18 andares, dos quais 9 serão ocupados pelo Hospital Sírio-Libanês. Com padrão Triple-A, o projeto foi desenvolvido com as mais avançadas tecnologias e atende às exigências globais de sustentabilidade. O edifício possui certificação do US GBC LEED Gold e duas estrelas da certificação FitWel. Além disso, será adequado para as especificações hospitalares exigidas pelo Hospital Sírio-Libanês”, explica Hilton Rejman, vice-presidente executivo da Brookfield Properties.

Inicialmente, a unidade funcionará das 7h às 19 horas. Estão previstos 8 leitos de hospital dia, mais 4 salas cirúrgicas, além de 8 boxes de quimioterapia e consultórios. Assim como há hoje na unidade do Itaim e Jardins do Sírio-Libanês, a nova unidade atenderá diferentes operadoras de saúde com propostas diferenciadas das demais localizações levando em conta a localização e necessidade de saúde e atenção médica da região. “Observamos que essa região tem hoje grande demanda por serviços médico-hospitalares e enxergamos uma oportunidade de trazer os serviços e a qualidade do Sírio-Libanês para mais perto de nossos clientes/pacientes e também da população local”, explica Fernando Ganem, diretor geral do Sírio-Libanês.

A nova unidade será construída no conceito “Day Hospital”, além de centro cirúrgico, oncologia (consultas e infusões), consultórios e núcleos de especialidades médicas (saúde da mulher, cardiologia), serviços de laboratório de análise clínica e diagnóstico por imagem, como ressonância magnética, endoscopia, colonoscopia, densitometria óssea, mamografia, tomografia e ultrassom. Haverá também serviços de exames cardiológicos, como Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa), ecocardiograma, eletrocardiograma, teste ergométrico e holter. “A grande novidade é que, além de ser um Hospital Dia, a Unidade Morumbi do Sírio-Libanês contará com o mais moderno serviço de Pronto Atendimento, ou seja, terá grande relevância para toda a região que tem grande carência em serviços hospitalares capazes de atender desde a baixa e média até a alta complexidade, uma vez que será integrada à unidade da Bela Vista”, explica Edi Souza, Diretor das Unidades de Saúde e Expansão do Sírio-Libanês.

O espaço contará ainda pronto atendimento e consultórios do programa de Saúde Populacional, vertical física-digital de negócios do Sírio-Libanês, que atende colaboradores e associados de empresas e instituições, muitas dessas localizadas inclusive na região ocupada pela nova unidade.

A unidade ampliará também o espaço para consultas com especialistas do Sírio-Libanês, além do atendimento médico com processos de referência no mercado, alcançando os melhores desfechos clínicos para seus pacientes por meio de protocolos exclusivos e tecnologia de ponta. Haverá espaço para núcleos de especialidades médicas como oncologia, mastologia, ginecologia, urologia e hematologia.

Plano de expansão 

A nova unidade conversa também com a estratégia de abrir novas clínicas especializadas de excelência, iniciada há dois anos, com a formação de hubs que atendam as especialidades em consultórios e ambulatórios, e que abram portas de entrada para a alta complexidade. Em 2022, o Sírio-Libanês inaugurou um centro de diagnósticos em cardiologia em Brasília e, em 2023, uma clínica de oncologia em Águas Claras.

A instituição tem no seu planejamento a abertura de entre 10 e 15 novas clínicas de especialidade nos próximos seis anos. Até o final deste ano, deverá definir novas clínicas especializadas em outras cidades do Interior de São Paulo e do Centro-Oeste. O programa de expansão do Sírio-Libanês contempla também ampliação do hospital de Brasília, aumentando em 20% o número de leitos já no primeiro trimestre deste ano.

Além da sua expansão física, a instituição quer fomentar um sistema de saúde integrado e inteligente. Por isso, está desenvolvendo uma plataforma analítica robusta de dados interoperáveis entre seus sistemas de gestão e criando produtos digitais inovadores. Esta abordagem multifacetada visa proporcionar maior entrega de valor, gestão eficiente de custos e uma saúde mais preditiva por meio do acesso à tecnologia e excelência clínica. Dentro do seu planejamento estratégico, o Sírio-Libanês tem também diversas iniciativas extramuros, abordando atenção primária, média e alta complexidade, educação e inovação.

Inauguração no Aeroporto Internacional de Guarulhos

O Hospital Sírio-Libanês acaba de anunciar também a criação de um espaço de apoio ao paciente no aeroporto, em São Paulo. Inaugurado 3 de abril, o local terá uma equipe exclusiva e dedicada para atendimento em inglês e espanhol, auxiliando o paciente no agendamento de consultas, apoio à internação e alta hospitalar, coordenação de traslados médicos internacionais, auxílio em processos de transferências bancárias, emissão de documentos para reembolso e gestão de casos médicos junto à Governança Clínica da instituição.

O espaço, que funcionará em horário estendido das 6h às 23h, é mais uma iniciativa do robusto plano de expansão do Sírio-Libanês, e ficará localizado no Terminal 3 – Mezanino (interligação terminais 2 e 3). “Temos previsto para os próximos anos diversas iniciativas extramuros, como esse espaço no maior aeroporto da América Latina, que oferecerá maior comodidade para nossos pacientes, reforçando nossa excelência em cuidado”, diz Fernando Ganem, diretor geral do Sírio-Libanês.

São Paulo já é um consolidado hub de saúde, atraindo pacientes brasileiros de diferentes cidades e estados. No caso do Sírio-Libanês, observa-se também um importante movimento de estrangeiros, que cada vez mais buscam por serviços especializados, novas tecnologias e equipes médicas altamente qualificadas. Nos últimos três anos, o Sírio-Libanês prestou mais de 36 mil atendimentos voltados a clientes internacionais, com pacientes provenientes principalmente da América Latina, como Bolívia, Paraguai e Uruguai, além de brasileiros que residem no Exterior e optam por regressar ao Brasil para realizar procedimentos e acompanhamento no Sírio-Libanês.

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USP Desenvolve Sistema Nanotecnológico para Remover Medicamentos da Água Potável e Proteger o Meio Ambiente

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Pesquisadores da Escola Politécnica da USP criaram uma tecnologia inovadora que promete acelerar a degradação de medicamentos, como o paracetamol, presentes em águas residuais e, potencialmente, na água potável. O avanço usa nanomateriais dopados para ampliar a eficiência da fotocatálise, processo que utiliza luz ultravioleta para decompor contaminantes orgânicos.

O paracetamol, amplamente consumido no Brasil com cerca de 500 toneladas anuais, está presente em níveis nanométricos em rios e lagos, representando um desafio crescente para o tratamento de água. Douglas Gouvêa, coordenador do Laboratório de Processos Cerâmicos da Poli-USP, explica que o segredo está na manipulação precisa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO), um semicondutor que, quando “dopado” com cloro, potencializa a reação fotocatalítica sob luz solar.

“Controlar a dopagem do cloro permite aumentar a condutividade elétrica e a reatividade do material, acelerando a degradação do paracetamol e outros poluentes,” detalha Gouvêa. A inovação reside na técnica de lixiviação seletiva, que remove o excesso de cloro da superfície das partículas, concentrando-o nas extremidades e otimizando seu efeito catalítico.

Utilizando ondas ultrassônicas para incorporar o cloro ao ZnO e um rigoroso processo de centrifugação, os cientistas garantem uma eficiência até três vezes maior na decomposição dos micropoluentes em laboratório. André Luiz da Silva, coautor do estudo, reforça que essa nanotecnologia aplicada na escala nanométrica permite maior exposição da superfície reativa, essencial para a fotocatálise.

Os pesquisadores utilizam espectroscopia para analisar a estrutura dos materiais e confirmar a posição do cloro após a lavagem seletiva, assegurando o funcionamento ideal do catalisador. Apesar do uso de substâncias químicas potencialmente tóxicas no processo, a tecnologia é segura, pois os materiais não participam diretamente das reações químicas e não se incorporam aos poluentes.

Aplicações Futuras e Impacto Ambiental

A técnica, publicada na revista ACS Applied Nano Materials, pode ser aplicada em sistemas de tratamento de água residuais para reduzir a contaminação por fármacos antes que eles atinjam os ecossistemas naturais. Os cientistas planejam testar o método para eliminar herbicidas como o glifosato, cuja concentração já se aproxima dos limites seguros definidos para consumo.

“Esse avanço representa um passo fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente, ao combater a presença silenciosa de poluentes orgânicos na água,” afirma Gouvêa.

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Hospital São Francisco Desenvolve App para Registro Ágil da Evolução do Paciente à Beira-Leito

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Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficiente o registro da evolução dos pacientes internados, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) desenvolveu um aplicativo inovador. Utilizado via tablet, o app está totalmente integrado ao sistema operacional do hospital, permitindo a inserção de informações em tempo real, diretamente no momento do atendimento à beira-leito.

Michelle Estefânio, gerente de enfermagem do HSF, explica a motivação por trás da solução:
“Registrar a evolução do paciente no prontuário é rotina, mas o processo envolvia muita burocracia. Precisávamos facilitar essa etapa para que os profissionais pudessem dedicar mais atenção ao paciente.”

A ferramenta entrou em operação no último dia 12 de maio, data que marca o Dia Internacional da Enfermagem, simbolizando um avanço na modernização da assistência hospitalar. Para o diretor executivo, Márcio Nunes, o projeto reflete a escuta ativa das necessidades da equipe de enfermagem:
“Simplificar processos sem abrir mão da segurança e qualidade da informação é investir no bem-estar do paciente e na valorização da linha de frente.”

Como Funciona o Aplicativo

O app permite o registro dinâmico e intuitivo de dados essenciais como sinais vitais, administração de medicamentos e balanço hídrico diretamente no prontuário eletrônico. Campos estruturados com checkboxes e textos pré-formatados diminuem drasticamente o tempo de digitação, mantendo a conformidade com normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), auditorias e exigências legais.

Além disso, a ferramenta possibilita o registro por imagens: a câmera do tablet é ativada para confirmar o uso correto dos medicamentos prescritos, reforçando a segurança do processo. Pietro Lima, desenvolvedor da equipe de TI, destaca essa funcionalidade como um diferencial importante.

Michelle ressalta o valor do aplicativo para a equipe:
“É um presente para os profissionais durante a Semana da Enfermagem, oferecendo uma ferramenta que torna o cuidado mais humano e menos burocrático.”

Inicialmente implantado na Unidade de Terapia Intensiva, que atende pacientes crônicos e de alta complexidade, o app deverá ser expandido gradualmente para outros setores do hospital, promovendo um padrão de registro mais ágil, centrado no paciente e próximo da rotina dos profissionais.

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SBCO Revela: 90% dos Pacientes Oncológicos Passam por Cirurgia, Mas Investimento em Cirurgias Fica Abaixo de 30% do Total em Oncologia no Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou dados recentes que destacam o papel central da cirurgia no tratamento do câncer e apontam para o desequilíbrio nos investimentos atuais em Oncologia no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes oncológicos passam por algum tipo de cirurgia ao longo da sua jornada clínica, seja para diagnóstico, estadiamento, tratamento curativo ou paliativo.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO, cerca de 60% dos pacientes oncológicos recebem tratamento cirúrgico em algum momento, mais da metade dos cânceres sólidos iniciais são tratados exclusivamente por cirurgia, e 80% dos casos envolvem procedimentos curativos ou paliativos. Apesar disso, os dados do DATASUS mostram que, em 2023, foram investidos R$ 2,77 bilhões em quimioterapia, R$ 1,5 bilhão em cirurgias oncológicas e R$ 665 milhões em radioterapia.

“Há um desequilíbrio claro entre esses três pilares do tratamento do câncer. O investimento global ainda é insuficiente para lidar com a segunda maior causa de morte no mundo,” alerta Pinheiro.

A Necessidade de Ampliação e Redirecionamento dos Investimentos

Além de aumentar os investimentos em todos os setores da Oncologia, o presidente da SBCO reforça a importância de redirecionar os recursos para ações preventivas e de rastreamento, que são comprovadamente eficazes para reduzir a incidência da doença e os custos associados. Atualmente, grande parte dos recursos é destinada a tratamentos avançados, de alto custo e resultados clínicos limitados.

A concentração dos centros de assistência ao câncer no Sul e Sudeste do país também é motivo de preocupação, pois limita o acesso para pacientes de outras regiões, criando desigualdades que impactam diretamente o prognóstico. “O CEP do paciente muitas vezes determina o desfecho da doença,” ressalta Pinheiro.

Caminhos para o Fortalecimento da Oncologia no Brasil

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Fortalecimento da cirurgia oncológica com treinamento contínuo e atualização dos profissionais;
  • Criação e integração de redes hospitalares eficientes, com centralização de casos complexos em centros de referência;
  • Valorização e fortalecimento do SUS, reconhecido como o maior sistema público de saúde do mundo;
  • Melhoria da gestão e governança tanto no sistema público quanto no suplementar;
  • Incentivo à inovação em técnicas, tecnologias e modelos assistenciais para ampliar a eficácia e acessibilidade dos tratamentos.

“Com esses avanços, poderemos oferecer um cuidado mais eficiente, humanizado e acessível, beneficiando milhares de pacientes em todo o país,” conclui Rodrigo Pinheiro.

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