A rede de saúde dr.consulta identificou um crescimento de quase 30% na incidência de hipertensão em consultas e retornos em seus centros médicos na Grande São Paulo, entre 2020 e 2023. Em relação a 2022, houve um aumento de 27%. O levantamento também mostra que os paulistanos estão se consultando mais com psiquiatras, com aumento de 50% nas consultas dessa especialidade no mesmo período.
Apenas em 2023 foram mais de 10 mil diagnósticos únicos de hipertensão na rede, 58% em consultas de Clínica Médica e 19% em Cardiologia. Nesses casos o paciente já tinha passado por uma primeira consulta e retornou para obter um desfecho clínico ou realizar acompanhamento médico.
“Esses números demonstram que o paulistano não só está mais preocupado com a saúde, como também está olhando para esse assunto de forma mais abrangente, dando cada vez mais valor ao autocuidado e buscando uma vida cada vez melhor e com mais qualidade.”, afirma Bruno Reis, diretor de Operações do dr.consulta.
O histórico de exames realizados na rede aponta um aumento da condição ao longo dos últimos quatro anos, o que demonstra que, além de mais diagnosticada, a hipertensão está sendo também mais monitorada.
Outro destaque importante foi o crescimento do número de consultas com psiquiatras e psicólogos, mostrando que a saúde mental tem se tornado motivo de atenção do paulistano nos últimos anos. Ao longo de 2023 foram 74 mil pessoas atendidas por psiquiatras e quase 12 mil por psicólogos do dr.consulta. Ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são os diagnósticos mais encontrados.
Outras demandas do paulistano
O estudo mapeou também quais são as condições que mais levam o paulistano a procurar os 29 centros médicos da rede. A líder dentre as consultas realizadas é a rotina ginecológica, o que demonstra que as mulheres seguem sendo as mais atentas ao cuidado com a saúde. A incidência da próstata aumentada – sintoma que pode ser indicativo de câncer de próstata, neoplasia mais letal para os homens – também foi um dos destaques da parte da pesquisa que avalia diagnósticos únicos (o que evita a dupla classificação).
Para Bruno Reis os achados demonstram a necessidade de o sistema público e privado trabalharem juntos na atenção primária em saúde. “Os números que temos deixam claro o nosso papel de garantir acesso, mas também de empoderar as pessoas para que cuidem da própria saúde. Quando elas buscam os nossos serviços e identificam alguma condição de forma precoce, elas estão não apenas buscando formas de viver melhor, mas também contribuindo para que todo o sistema de saúde do País funcione de forma mais eficaz”, conclui o executivo.