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Como a farmacogenética reduz em 67% as consultas por saúde mental

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O número cada vez mais crescente de casos de depressão e ansiedade é uma preocupação global, também pelos impactos gerados na economia dos países. No Brasil, o prejuízo no faturamento das empresas brasileiras em função da saúde mental da população é de R$ 397 bilhões por ano, de acordo com estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O valor representa perda de 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) como um todo. No mundo, esse custo é de cerca de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Desde 1999, transtornos de saúde mental como o burnout são reconhecidos como doenças relacionadas ao trabalho pela legislação sanitária e previdenciária brasileira, embora a OMS tenha vinculado um código específico para a Síndrome de Burnout somente na CID-11, de 2022. No país, os casos de adoecimento mental no trabalho, foram a causa de mais de 288 mil afastamentos em 2023, um salto de 38% se comparado a 2022, majoritariamente por depressão, ansiedade e burnout.

Mediante esse cenário, a farmacogenética tem cada vez mais beneficiado as pessoas e as empresas. Afinal, o teste analisa, ao mesmo tempo, a genética da pessoa e a resposta que seu organismo terá a uma série de medicamentos, o que resulta em decisões de tratamento mais seguras e eficazes.

Em números, os tratamentos feitos a partir da análise gene-fármaco representam 40% menos visitas à emergência dos hospitais, 58% menos hospitalizações e redução de 67% no número de consultas médicas. Também, diminui em 4,5 vezes o absenteísmo anual dos colaboradores em tratamento.

Em países como a Inglaterra, a Holanda, o Canadá, a Espanha e a França os testes farmacogenéticos já fazem parte dos sistemas públicos de saúde. O Brasil ainda pode avançar nesse sentido, mas até lá é preciso buscar alternativas. É possível as empresas terem mais economia e maior produtividade investindo na saúde das pessoas.

Ao disponibilizar o teste farmacogenético entre os benefícios para os colaboradores, as corporações podem reduzir os gastos em saúde, melhorar os índices de produtividade e o clima organizacional, diminuir o absenteísmo e o presenteísmo.

Muitos benefícios são oferecidos no modelo de participação ou coparticipação, não porque há uma legislação determinando a concessão deles ao colaborador, e sim porque há o entendimento do que representam para a qualidade de vida e employer branding da organização. O mesmo pode ser feito com o teste farmacogenético, inclusive pelos ganhos desse recurso inovador da medicina de precisão.

Um grande número de pessoas em tratamento sem a análise farmacogenética investe em medicamentos e consultas médicas, e mesmo assim apresenta efeitos colaterais e sente que não melhora. Para as empresas, isso significa 20,8 dias de afastamento do colaborador com um tratamento incompatível geneticamente. Um tempo que cai para 4,6 dias quando o tratamento é feito considerando os fatores genéticos.

Até o momento, milhares de pessoas já identificaram falhas nos tratamentos em saúde por causa da influência da genética. A análise abrange, além dos fármacos ligados ao sistema nervoso central, outras áreas da medicina, como cardiologia, infectologia, gastroenterologia e oncologia. É como um GPS que guia o paciente e o médico pela melhor rota de tratamento medicamentoso, fazendo com que cheguem aos resultados de forma mais rápida e segura.

Por Guido Boabaid May


*Guido Boabaid May é médico psiquiatra, fundador e CEO da GnTech.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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