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Estudo revela descobertas inovadoras no tratamento da insuficiência cardíaca

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A insuficiência cardíaca, manifestada pela dificuldade do coração em bombear o sangue para todo o organismo de forma eficiente, é considerada uma das maiores causas de morte no mundo. Estima-se que a doença atinge 26 milhões de pessoas. Somente no Brasil, calcula-se 2 milhões de pessoas, com 240 mil novos casos a cada ano. Os números expressivos revelam a importância da busca por tratamentos inovadores e que tenham boa resposta aos pacientes. É o que um recente estudo desenvolvido por pesquisadores da Unidade de Insuficiência Cardíaca do Rambam Health Care Campus, hospital localizado em Haifa, ao norte de Israel, trouxe como descoberta.

Neste estudo, publicado no periódico científico Journal of the American College of Cardiology, liderado por Aharon Abbo, médico da Unidade de Insuficiência Cardíaca do Rambam, em conjunto com os doutores Amit Gruber e Ina Volis, avaliaram três tratamentos primários para a sobrecarga e acúmulo persistente de líquidos em pacientes com insuficiência cardíaca. A pesquisa aferiu a segurança de cada abordagem e identificou o tratamento mais eficaz, posicionando-o para melhorar o atendimento ao paciente em todo o mundo.

“A insuficiência cardíaca continua a ser uma condição prevalente que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, necessitando de estratégias de gestão eficazes para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar dos pacientes. Num esforço pioneiro, conduzimos uma pesquisa inovadora centrada na otimização do tratamento para a acumulação de líquidos em pacientes com insuficiência cardíaca crônica”, explica Abbo.

Tradicionalmente, o tratamento da insuficiência cardíaca compreende duas abordagens principais: medicamentos para estabilizar a função cardíaca e a gestão de fluidos para tratar o acúmulo excessivo de líquidos no corpo. “Embora os medicamentos tenham sido submetidos a um exame minucioso, as estratégias de gestão de fluidos, baseadas principalmente em diuréticos, carecem de uma avaliação científica abrangente”, destaca o pesquisador do Rambam.

O estudo recrutou 42 pacientes e explorou três protocolos de tratamento:

  • Furosemida intravenosa (IV) em altas doses;
  • Alta dose de furosemida intravenosa combinada com metolazona (medicação oral);
  • Alta dose de furosemida intravenosa combinada com acetazolamida.

Cada paciente recebeu 3 regimes diuréticos diferentes: furosemida intravenosa (IV) 250 mg; furosemida IV 250 mg mais metolazona oral 5 mg; e furosemida IV 250 mg mais acetazolamida IV 500 mg. Os tratamentos foram administrados uma vez por semana, em uma das seis sequências aleatórias. O desfecho primário foi a excreção total de sódio e o secundário foi o volume urinário total excretado, ambos medidos 6 horas após o início do tratamento.

Resultados

Os resultados revelaram um aumento significativo na excreção de sódio e redução de volume quando a furosemida foi combinada com metolazona, resultando em perda de peso substancial em comparação com tratamentos alternativos. “Por outro lado, a combinação de furosemida com acetazolamida, comprovadamente eficaz em casos de insuficiência cardíaca aguda, mostrou-se ineficaz em pacientes com insuficiência cardíaca crônica”, detalha Abbo.

A incidência de piora da função renal foi significativamente maior quando se adicionou metolazona à furosemida em comparação à furosemida isoladamente e à furosemida mais acetazolamida.

Casos avançados da doença

Ao direcionar pacientes resistentes aos diuréticos orais, o estudo oferece informações valiosas para aqueles em estágios avançados de insuficiência cardíaca e que necessitam de terapia diurética intravenosa.

“Apesar do pequeno tamanho da amostra, o desenho do estudo, que permitiu que cada paciente servisse como controle, produziu evidências convincentes da eficácia do tratamento. A pesquisa destaca a necessidade de abordagens de tratamento personalizadas na insuficiência cardíaca crônica, enfatizando a disparidade entre suas condições e condições agudas da doença”, ressalta o pesquisador.

“Os esforços futuros aproveitarão os dados dessa pesquisa para aprofundar a compreensão e refinar as estratégias de tratamento da insuficiência cardíaca, contribuindo para melhores resultados dos pacientes em todo o mundo, com esse tipo de doença demanda”, conclui Abbo.

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Oxigenoterapia Hiperbárica na Recuperação Pós-Cirúrgica

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Por José Branco

Na medicina moderna, a busca por métodos, que aceleram e melhoram a recuperação pós-cirúrgica, tornou-se uma prioridade para médicos e pacientes. Entre as opções que vêm ganhando destaque está a oxigenoterapia hiperbárica, uma técnica que envolve a inalação de oxigênio puro em um ambiente de alta pressão. Embora já consolidado no tratamento de queimaduras e feridas graves, a OHB demonstrou um potencial significativo para transformar o processo de cicatrização pós-operatória e reduzir complicações.

Benefícios na Recuperação Pós-Cirúrgica

O uso da oxigenoterapia hiperbárica como complemento ao pós-operatório apresenta benefícios específicos que influenciam positivamente o tratamento, incluindo:

  1. Redução do Inchaço e da Inflamação: O aumento de oxigênio estimula uma resposta anti-inflamatória no corpo, ajudando a diminuir edema (inchaço) nas áreas operadas.
  2. Aceleração da Cicatrização: A OHB promove uma melhor vascularização dos tecidos, diminuindo o tempo de cicatrização, especialmente em cirurgias de grande porte ou em pacientes com dificuldades no processo de cura.
  3. Prevenção de Infecções: Ambientes com alta concentração de oxigênio inibem o nível de crescimento bacteriano que podem ocorrer em infecções pós-operatórias. Isso auxilia na prevenção de infecções graves.
  4. Apoio à Regeneração Tecidual: Pacientes, que passaram por cirurgias reconstrutivas ou ortopédicas, podem se beneficiar da OHB o que estimula o reparo celular e a regeneração de tecidos.

Vale ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) possui recomendações para o uso da OHB. Caso tenha dúvidas, acesse o link da resolução.

Quem pode se beneficiar?

A oxigenoterapia hiperbárica é indicada para diversos tipos de pacientes, incluindo aqueles que passaram por cirurgias plásticas, ortopédicas, cardíacas e até mesmo neurológicas. Em casos onde há histórico de má circulação, diabetes, ou condições que dificultam o processo de cicatrização, a OHB se torna uma aliada poderosa para evitar complicações e encurtar o tempo de recuperação.

Recomendações e Cuidados

Embora os benefícios sejam claros, o tratamento deve ser feito sob orientação médica. Cada paciente é avaliado individualmente, considerando fatores como histórico médico, tipo de cirurgia e condições preexistentes. É fundamental que a terapia seja acompanhada por profissionais especializados, garantindo um tratamento seguro e eficaz.

A oxigenoterapia hiperbárica vem se destacando como uma técnica valiosa para a recuperação pós-cirúrgica, oferecendo benefícios que vão desde a redução de inchaço e inflamação até a prevenção de infecções e aceleração da cicatrização. Para pacientes que enfrentam cirurgias complexas ou possuem condições que dificultam a cura, a OHB pode ser um diferencial que favorece uma recuperação mais rápida e segura. Investir nessa tecnologia representa não apenas um avanço na medicina pós-operatória, mas também uma oportunidade de proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes em sua jornada de recuperação


*José Branco é Presidente na Sociedade Médica de Oxigenoterapia Hiperbárica, faz parte da Direção Executiva do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, atua como Diretor Técnico do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e é Diretor Médico da CLOUDSAÚDE.

Créditos: https://medicinasa.com.br/hiperbarica-pos-cirurgica/

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Abcis premia CIOs da saúde com foco no cuidado ao paciente

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Prêmio Notáveis do Ano destaca líderes que se sobressaíram ao aplicar tecnologia para conquistar mais excelência na assistência.

Por Amanda Gonçalves

A Abcis – Associação Brasileira CIO Saúde homenageou os profissionais que contribuíram para o desenvolvimento da tecnologia da informação na saúde em 2024 com o prêmio “Notáveis do Ano”. A cerimônia aconteceu em um jantar especial, na última semana, em São Paulo, durante o 2º Congresso de Tecnologia da Abcis. 

A premiação é um reconhecimento público às lideranças que se destacaram ao utilizar tecnologia para transformar o setor de saúde, sempre com foco na melhoria do cuidado ao paciente, segundo Vitor Ferreira, presidente da Abcis e gerente de TI do Hospital Nossa Senhora Sabará. 

“Reconhecemos e valorizamos profissionais que promovem a inovação tecnológica sem perder de vista o bem-estar do paciente, oferecendo soluções eficazes e humanizadas”, enfatizou. 

A Abcis reafirmou seu compromisso de fomentar a colaboração entre agentes transformadores da saúde, promovendo padrões, boas práticas e frameworks voltados à digitalização e à modernização do setor. Para 2025, a associação planeja intensificar seus esforços na criação de um ecossistema de fornecedores confiáveis e na disseminação de metodologias inovadoras. “Convocamos todos os profissionais do setor a se juntarem a essa jornada de transformação. Temos grandes desafios e uma longa caminhada pela frente”, completou Ferreira. 

Premiados pela Abcis

Veja os 12 líderes reconhecidos pelo prêmio: 

  1. Ailton Brandão – Diretor de TI (CIO) Dados e Digital do Hospital Sírio-Libanês 
  2. Alex Julian – CIO da Kora Saúde 
  3. Allef do Carmo – CIO do Hospital São Camilo 
  4. Atualpa Aguiar – Diretor de TI e Inteligência Digital do CURA Group 
  5. Carlos Sacomani – CMIO do Hospital AC Camargo 
  6. Cassio Teixeira Menezes – CISO 
  7. Jorge Stakowiak – Diretor de TI da Dasa 
  8. Milton Vieira – CIO da AFIP 
  9. Felipe Cabral – Gerente Médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento 
  10. Thiago Cachello – CIO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz 
  11. Wagner Rosa – Head de Infraestrutura e Cybersecurity 
  12. Josi Amaral – Assessora da ABCIS 

Veja destaques do 2º Congresso Abcis, que ocorreu no Hcor. 

Créditos: https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/abcis-reconhece-executivo-ti-saude-premiacao/

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Grupo Fleury expande no Sul do país e dedica nova estrutura no RS à laboratórios parceiros

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A conversão da área técnica no Rio Grande do Sul vai ampliar a capacidade do Lab-to-Lab Pardini, atendendo a mais de 200 cidades e ampliando a oferta de exames no Sul.

  • PorJuliana Santos
  • Lab-to-Lab Pardini, unidade B2B do Grupo Fleury, revelou uma importante atualização durante a 19ª edição do Congresso Gaúcho de Análises Clínicas (Congrelab 2024), realizada nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Eventos da PUC, no Rio Grande do Sul. A planta produtiva anteriormente dedicada exclusivamente ao Laboratório Weinmann será convertida para atender os clientes do Lab-to-Lab Pardini no Sul do Brasil, com previsão de início das operações em meados de 2025. 
  • Expansão da capacidade e acesso ampliado 
  • A conversão da planta técnica vai ampliar a capacidade produtiva da rede na região Sul, aumentando o acesso da população a um portfólio diversificado de exames. Atualmente, o Lab-to-Lab Pardini já realiza cerca de 20 milhões de exames anuais. Com a nova estrutura, esse número pode chegar a 35 milhões, contribuindo para a democratização do acesso a exames de alta complexidade. 
  • O Congrelab é organizado pela LAS Laboratórios Associados, que reúne mais de 90 laboratórios nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, sendo 40 deles parceiros do Lab-to-Lab Pardini. 
  • Impacto do modelo Lab-to-Lab 
  • O modelo Lab-to-Lab transformou o mercado ao permitir que a amostra viaje até o laboratório, eliminando a necessidade de deslocamento do paciente para exames de alta complexidade. Há 30 anos, era comum que pacientes precisassem se deslocar para grandes centros, como Porto Alegre ou São Paulo, para realizar esses exames. Hoje, a robusta rede de parceiros oferece maior praticidade para pacientes e médicos, com resultados ágeis e acesso ampliado. 
  • Fernando Ramos, diretor da unidade de negócios Lab-to-Lab do Grupo Fleury, destaca que a terceirização de exames permite uma entrega mais rápida de laudos, além de expandir o portfólio disponível para laboratórios parceiros, abrangendo exames de baixa, média e alta complexidade. 
  • Sul do Brasil como prioridade 
  • Com 1.042 clientes na região Sul, o Lab-to-Lab Pardini identificou grande potencial de crescimento. Além da nova planta em Porto Alegre, o Grupo Fleury está reformando a unidade técnica de Itajaí, Santa Catarina, para dobrar sua capacidade. A região Sul é responsável por 14% do faturamento e 16% do volume de exames realizados pelo negócio Lab-to-Lab. 
  • No Rio Grande do Sul, a nova planta contará com mais de 30 rotas logísticas, reduzindo o tempo médio de transporte de amostras em até 60%, chegando a 99% na Região Metropolitana de Porto Alegre. 
  • Crescimento do mercado B2B 
  • Em 2024, o segmento de Medicina Diagnóstica B2B representou 23,5% da receita do Grupo Fleury, com um aumento de 61,7% na receita bruta em relação ao mesmo período de 2023. O Lab-to-Lab é responsável por 45% do volume de exames processados e 20% do faturamento. 
  • Créditos: https://www.saudebusiness.com/laboratorios/grupo-fleury-expande-no-sul-do-pais-e-dedica-nova-estrutura-no-rs-a-laboratorios-parceiros/

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