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Paula Rabello assume como CPO na Sami

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Na empresa desde 2022, esteve à  frente da estratégia e execução de uma iniciativa pioneira na empresa que apostava no uso de Inteligência Artificial  para transformar a saúde no país

Executiva, que agora também está à frente do time de tecnologia, encabeçou parceria com o Google para aplicação de IA na saúde que será destaque na obra ‘E AI, para que serve?’, de Ariane Reisier

Paula Rabello acaba de assumir o cargo de Diretora de Produto e Tecnologia na Sami Saúde, operadora que quer revolucionar o mercado de planos de saúde democratizando o acesso à saúde de qualidade. Formada em Administração de empresas, e com MBA com ênfase em Estratégia e Gestão em saúde pela Duke University, tem histórico profissional em Gestão de saúde e consultoria estratégica, com experiência pela McKinsey & Co., EY e Captamed (Home Care).

Na Sami desde 2022, Paula está à frente de estratégias para transformar a saúde no país, tornando-a mais sustentável e acessível. Uma delas é o uso de IA generativa do Google Cloud para resumir os atendimentos do chat do aplicativo da Sami em um único documento. A taxa de aprovação desses conteúdos passa de 81% – sem nenhuma necessidade de edição e com riqueza de detalhes. Até o momento, a iniciativa tem poupado mais de 900 horas/mês dos coordenadores de cuidado da companhia.

Tal feito e seu impacto positivo não apenas para a Sami, mas principalmente para médicos e pacientes que se beneficiaram da tecnologia, será  destaque no livro  ‘E AI, para que serve?’, de Ariane Reisier. O livro será lançado no próximo dia 20 de agosto, e o case ‘Sami Saúde’ trará  exemplos práticos de aplicação, além de dicas para desmistificar a complexidade de entendimento sobre Inteligência Artificial. 

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Estudo sobre Health Due Diligence, da Alice, reforça tendência no setor

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Alice, plano de saúde para empresas que faz a gestão proativa da saúde de seus membros, apresentou dois estudos científicos aprovados pelo 9º Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde, promovido pela parceria entre o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute For Healthcare Improvement (IHI). O evento, um dos mais importantes na cobertura de inovações e melhorias no setor de saúde, reforçou a importância da qualidade e segurança nos hospitais e em teleatendimentos.

Health Due Diligence

“Construímos a ferramenta Health Due Diligence para diagnosticar aspectos de qualidade e segurança em hospitais, utilizando critérios técnicos que organizamos em três grandes núcleos: qualidade e segurança, fluxos e processos, e boas práticas e cuidado centrado no usuário”, explica Henrique Salomão, enfermeiro de qualidade e segurança na Alice. “Assim, o diagnóstico é expresso em uma escala de zero a cem, oferecendo uma visão clara e objetiva das áreas que precisam de melhoria nos hospitais e atendimentos”, complementa.

A aplicação do Health Due Diligence nos hospitais tem mostrado resultados significativos, segundo a empresa. Eles recebem um relatório detalhado ao final da visita, com apontamentos de melhorias que contribuem para a evolução dos serviços realizados, impactando positiva e significativamente nos desfechos de saúde dos pacientes. “Essa ferramenta apenas reforça o comprometimento com a segurança do usuário e também das instituições de saúde em entregar o melhor atendimento e que gere soluções mais rápidas e eficazes”, comenta Salomão.

Qualidade e Segurança em Telessaúde

Com a crescente importância da telessaúde nos últimos anos, a área de qualidade e segurança passou a desempenhar um papel vital. “Buscamos garantir que os serviços de telessaúde sejam seguros, de alta qualidade e custo-efetividade”, explica Maite Rossetto, líder de enfermagem da Health Excellence da Alice. Para a especialista, a análise de incidentes, a identificação de riscos e a proposição de planos de ação são fundamentais para manter a integridade dos serviços remotos de saúde.

Para a especialista, esse setor também desempenha um impacto multifacetado nos atendimentos prestados, desde a melhoria e padronização dos processos até a capacitação de profissionais, passando pela experiência do usuário dos atendimentos e a prevenção de possíveis falhas. “Essa área é responsável por garantir que os cuidados sejam seguros e centrados na necessidade dos pacientes. É essencial que os usuários recebam os cuidados em qualquer lugar e com a mais alta qualidade possível”, reforça Rossetto.

Tendências no Setor de Saúde

Os estudos apresentados no fórum apontam para uma tendência crescente de incorporação de ferramentas de segurança e qualidade nos hospitais e na telessaúde. “Essas tendências são justificadas pela necessidade crescente de garantir a qualidade, segurança e eficácia dos serviços de saúde prestados,” afirma Salomão. Entre as principais tendências destacadas no estudo estão:

  1. Segurança da Informação e Privacidade dos Dados: reduz o risco de erros e melhora a continuidade e coordenação do cuidado.
  2. Foco na Experiência do Paciente: monitoramento e melhoria contínua do cuidado personalizado e acessível, resultando em maior satisfação do paciente.
  3. Melhoria Contínua dos Processos: identificação de áreas de risco e oportunidades de melhoria para garantir que os processos de telessaúde estejam alinhados com as melhores práticas e inovações tecnológicas.
  4. Eficiência Operacional e Redução de Custos: promove a eficiência nos cuidados de saúde, reduzindo custos e melhorando a qualidade dos serviços.

“Dessa forma, reforçamos a importância e necessidade de se debater, procurar e instaurar novas soluções que tragam mais qualidade e segurança para os usuários da saúde, sejam eles em hospitais ou em teleatendimentos, possibilitando soluções mais ágeis, eficazes e seguras”, finaliza Maite Rossetto.

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Alterações na legislação brasileira sobre qualidade do ar interno serão debatidas em evento organizado pela ABRAVA e entidades engajadas no tema

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A Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelecia os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, foi substituída pela NBR 17037. Por esse motivo, especialistas representantes de entidades estarão reunidos para avaliação dos impactos na saúde da população. O webinar é aberto a toda sociedade

No próximo dia 16 de agosto, a recente atualização regulatória na qualidade do ar interno nos ambientes de uso público e coletivo no Brasil, estará em pauta em webinar realizado pelo Departamento de Qualidade do Ar Interno (Qualindoor) da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

A partir de 25 de julho de 2024, a Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelecia os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, será substituída pela NBR 17037 – Qualidade do ar interior em ambientes não residenciais climatizados artificialmente – Padrões referenciais. Entre os pontos de mudança, está limite da concentração de Dióxido de Carbono – CO2. O valor máximo aceitável deixa de ser um valor fixo de 1.000 ppm e passa a ser 700 ppm acima do valor medido no ambiente externo.

Para a ocasião estarão reunidos especialistas representantes de entidades no seu escopo de atuação tem ações dedicadas à conscientização da sociedade sobre a importância da Qualidade do Ar Interno (QAI) e seus impactos na saúde da população, por meio da disseminação de informações baseadas em estudos, pesquisas, projetos e ações estratégicas.Além da ABRAVA, o webinar contará com a participação da ASBRAV, Brasindoor e PNQAI.

De acordo com o Qualindoor , uma pessoa respira cerca de 10 mil litros de ar por dia, dado que justifica a preocupação com o tema, levantando questões relevantes como a importância da saúde das pessoas, que estatisticamente passam cerca de 85% do seu dia em ambientes fechados, seja em casa, escolas, ambientes corporativos ou comerciais. Além de, prejuízos financeiros ocasionados por ocasiões como, por exemplo, a baixa produtividade de seus colaboradores, e até mesmo a ausência no ambiente de trabalho, motivada por motivos de doenças, que vão desde doenças respiratórias, viroses, entre outras.

Assim como a Resolução 09 de 2003 foi uma atualização da Resolução 176 de 2001, agora a sociedade brasileira dispõe de uma nova regulamentação. Essas alterações visam a modernização da legislação nacional de acordo com a evolução tecnológica e conhecimento da sociedade adquirido ao longo dos anos.

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Olimpíadas: toda dor pode virar uma lesão?

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Ortopedista do esporte explica que apesar do preparo físico e mental, atletas de alto rendimento enfrentam dores e lesões que desafiam seus limites

Lesões nos esportes olímpicos desafiam atletas na busca por pódios e medalhas. Créditos: Divulgação

A vida de um atleta olímpico é caracterizada por uma rotina de treinamento intensa e disciplinada. Para muitos, isso significa treinar até seis vezes por semana, com sessões que podem se estender por várias horas diárias, dependendo da modalidade esportiva. Esse rigor é essencial para alcançar o mais alto nível de desempenho, demandando um compromisso total com o desenvolvimento físico e técnico. A rotina também abrange estratégias de recuperação, controle nutricional e cuidados médicos constantes. Mesmo com todo esse preparo, a dor é uma companheira constante nos esportes de alto rendimento, levantando a questão crucial: toda dor pode se transformar em lesão?

“O desconforto é inevitável para os atletas. Nem toda dor significa uma lesão iminente, mas é essencial reconhecer os sinais do corpo para prevenir problemas mais graves,” explica o ortopedista do esporte e cirurgião, Dr. Alexandre Guedes,. “Embora dores musculares e articulares sejam comuns, sintomas persistentes merecem atenção e investigação médica para evitar complicações sérias,” alerta o especialista.

Principais lesões e como os atletas lidam com elas

Os atletas enfrentam uma variedade de lesões, desde tendinites até fraturas. Na ginástica artística, por exemplo, os impactos repetitivos aumentam o risco de lesões nos tornozelos e joelhos. A ginasta Flávia Saraiva competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 após sofrer uma lesão no tornozelo. Rebeca Andrade, por sua vez, que é a atleta brasileira com maior número de medalhas olímpicas, superou múltiplas cirurgias nos joelhos para conquistar medalhas em Tóquio e Paris, demonstrando resiliência técnica na execução de suas séries.

Esportes de contato, como judô e rugby, também estão entre os que mais provocam contusões, mas em modalidades diversas é possível registrar ocorrência de lesões que mudam os planos e as chances de vitória dos atletas por completo. Nestes Jogos Olímpicos de Paris, a atleta de salto em altura Valdileia Martins teve que abandonar a final da competição devido uma entorse no tornozelo esquerdo. Já o atleta Isaac Souza, que estava classificado para a prova de plataforma de 10m dos saltos ornamentais, foi impedido de participar das Olimpíadas deste ano por conta de um rompimento do tendão do cotovelo (tríceps) esquerdo.

Para driblar as lesões durante uma competição, os atletas adotam várias estratégias essenciais além do fortalecimento muscular. “O aquecimento adequado e o alongamento são fundamentais para preparar o corpo para a atividade intensa, reduzindo significativamente o risco de lesões. A fisioterapia também desempenha um papel crucial na recuperação e na reabilitação, permitindo que os atletas retornem à competição com segurança. Além disso, o uso de equipamentos de suporte, como órteses e faixas, é comum para proteger e estabilizar áreas vulneráveis, oferecendo suporte adicional durante a competição e ajudando a prevenir novas lesões”, explica o Dr. Alexandre Guedes. 

Dados históricos de lesões olímpicas

Desde os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002, em Salt Lake City, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem monitorado a incidência de lesões em eventos olímpicos. Essa prática sublinha a importância da ortopedia na prática esportiva, tanto no tratamento quanto na prevenção de lesões. 

Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a taxa de lesões foi de 10%, próxima dos 11% observados em Londres 2012 e dos 8% registrados no Rio de Janeiro em 2016. Os esportes com maior risco de lesão são taekwondo, futebol, ciclismo BMX, handebol, mountain bike, hóquei, levantamento de peso, atletismo e badminton. As lesões traumáticas mais comuns são rupturas ligamentares em áreas como joelho, tornozelo e coxa.

Durante os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, uma pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine revelou que, dos 10.568 atletas que participaram (4.676 mulheres, representando 44%, e 5.892 homens, 56%), 11% sofreram pelo menos uma lesão ao longo do evento. 

A pesquisa mostrou que cerca de um terço dessas lesões foi grave o suficiente para impedir os atletas de treinar ou competir. Entre as lesões que afastaram os atletas das competições ou dos treinos por mais de uma semana estavam 47 entorses (afetando várias articulações em diferentes esportes), 38 distensões musculares (principalmente na coxa e predominantemente no atletismo), e 24 fraturas (com maior frequência em esportes coletivos, afetando diversas partes do corpo).

E nos Jogos Olímpicos de Tóquio foram registradas 1.035 lesões.

Evolução dos treinos e aumento de lesões

Com o aumento da intensidade dos treinos, o nível de competitividade aumenta. E isso eleva o risco de lesões. Por isso, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de saúde, que inclui ortopedistas e fisioterapeutas, é essencial para profissionais de alto nível. 

“Enquanto os atletas se tornam mais fortes e rápidos, as lesões se tornam mais comuns e complexas. Isso é um reflexo dos programas de treinamento que exigem cada vez mais dos competidores, fazendo com que o gerenciamento de lesões se torne uma parte crítica da vida esportiva”, explica o ortopedista do esporte, complementando: “Em um cenário onde a linha entre a dor aceitável e a lesão grave é tênue, a compreensão dos sinais do corpo e o apoio médico são essenciais para que os atletas possam competir no mais alto nível, sem comprometer sua saúde a longo prazo”.

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