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Alterações na legislação brasileira sobre qualidade do ar interno serão debatidas em evento organizado pela ABRAVA e entidades engajadas no tema

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A Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelecia os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, foi substituída pela NBR 17037. Por esse motivo, especialistas representantes de entidades estarão reunidos para avaliação dos impactos na saúde da população. O webinar é aberto a toda sociedade

No próximo dia 16 de agosto, a recente atualização regulatória na qualidade do ar interno nos ambientes de uso público e coletivo no Brasil, estará em pauta em webinar realizado pelo Departamento de Qualidade do Ar Interno (Qualindoor) da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

A partir de 25 de julho de 2024, a Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelecia os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, será substituída pela NBR 17037 – Qualidade do ar interior em ambientes não residenciais climatizados artificialmente – Padrões referenciais. Entre os pontos de mudança, está limite da concentração de Dióxido de Carbono – CO2. O valor máximo aceitável deixa de ser um valor fixo de 1.000 ppm e passa a ser 700 ppm acima do valor medido no ambiente externo.

Para a ocasião estarão reunidos especialistas representantes de entidades no seu escopo de atuação tem ações dedicadas à conscientização da sociedade sobre a importância da Qualidade do Ar Interno (QAI) e seus impactos na saúde da população, por meio da disseminação de informações baseadas em estudos, pesquisas, projetos e ações estratégicas.Além da ABRAVA, o webinar contará com a participação da ASBRAV, Brasindoor e PNQAI.

De acordo com o Qualindoor , uma pessoa respira cerca de 10 mil litros de ar por dia, dado que justifica a preocupação com o tema, levantando questões relevantes como a importância da saúde das pessoas, que estatisticamente passam cerca de 85% do seu dia em ambientes fechados, seja em casa, escolas, ambientes corporativos ou comerciais. Além de, prejuízos financeiros ocasionados por ocasiões como, por exemplo, a baixa produtividade de seus colaboradores, e até mesmo a ausência no ambiente de trabalho, motivada por motivos de doenças, que vão desde doenças respiratórias, viroses, entre outras.

Assim como a Resolução 09 de 2003 foi uma atualização da Resolução 176 de 2001, agora a sociedade brasileira dispõe de uma nova regulamentação. Essas alterações visam a modernização da legislação nacional de acordo com a evolução tecnológica e conhecimento da sociedade adquirido ao longo dos anos.

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