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Amil inaugura hospital pediátrico de referência no Rio de Janeiro

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O Rio de Janeiro vai receber, a partir do dia 2 de setembro, um novo hospital pediátrico de referência. Localizado no complexo que abriga o renomado Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, o Pró-Criança Amil contará com equipamentos de última geração para oferecer atendimento completo aos pacientes. A nova unidade faz parte de um programa de investimentos no valor de R$ 40 milhões promovido pela operadora na modernização e ampliação dos serviços de pediatria no estado.

Para o Pró-Criança Amil, a empresa destinou R$ 10 milhões na reestruturação física e instalação de novos equipamentos. O espaço terá 500 metros quadrados e vai funcionar de forma independente da área reservada aos adultos – inclusive com entradas separadas.

Com isso, a companhia amplia para a Zona Sul da capital fluminense os serviços de atendimento infantil já disponíveis no Vitória Barra, na Zona Oeste, considerado o melhor hospital pediátrico privado do estado, e no Hospital Pasteur, na Zona Norte. Ao todo, a rede contará com 120 leitos de pediatria e capacidade para realizar 10.000 consultas e 600 cirurgias por mês na cidade do Rio de Janeiro.

O Pró-Criança Amil, que funcionará 24 horas, terá capacidade para atender até 2 mil crianças por mês, com 20 médicos plantonistas na emergência, 14 na UTI, além de equipe para subespecialidades pediátricas. Tudo o que a criança precisa em um só lugar, da consulta à internação. A direção da instituição ficará a cargo de Ricardo Periard (Diretor Executivo) e de Dominique Thielmann (Diretora Médica). A coordenação, sob a responsabilidade da médica pediátrica Camila Pitanga.

O Pró-Criança Amil contará com toda a tecnologia já existente no Pró-Cardíaco. “Estamos abrindo um serviço de pediatria altamente tecnológico na Zona Sul do Rio. Com uma equipe médica bem selecionada e preparada tecnicamente para o acolhimento do paciente”, diz Camila Pitanga, coordenadora médica do Pró-Criança.

Para Charles Souleyman Al Odeh, o “incremento que o Pró-Criança Amil traz para a Zona Sul do Rio é toda a infraestrutura e tradição do Pró-Cardíaco agora também direcionada à criança, além do nosso acolhimento de excelência. No novo hospital teremos uma equipe multiprofissional com fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, todos os profissionais dedicados à pediatria. Não é uma extensão do tratamento adulto. É um serviço totalmente voltado à criança.”

Coordenadores do Pró-Criança Amil

Charles Souleyman Al Odeh – Graduado em medicina pela UFF, Mestre em Saúde da Criança pela Fiocruz e MBA pela Coppead-UFRJ. Foi diretor: no Complexo Hospitalar de Niterói e no Hospital 9 de Julho (SP), diretor médico do Américas Serviços Médicos, diretor do Centro de Educação e Treinamento Edson Bueno, CMO da Amil e da UHG, atualmente diretor executivo dos hospitais da Amil no Rio de Janeiro.

Ricardo Periard, diretor executivo – Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina Souza Marques, com especialização em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e em gestão de saúde; é executivo da Amil há mais de 18 anos. Possui larga experiência em gestão de hospitais e atualmente é o responsável pela direção executiva do Samaritano Botafogo e do Pró-Cardíaco.

Camila Pitanga, coordenadora – Pneumologista pediátrica, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem residência em pediatria pelo HGNI e em pneumologia pediátrica pelo Instituto Martagão Gesteira – UFRJ. Mais de 11 anos de experiência, assume a coordenação do Pró-Criança Amil, novo serviço que será aberto dentro do respeitado hospital Pró-Cardíaco, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Créditos: https://medicinasa.com.br/pro-crianca/

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USP Desenvolve Sistema Nanotecnológico para Remover Medicamentos da Água Potável e Proteger o Meio Ambiente

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Pesquisadores da Escola Politécnica da USP criaram uma tecnologia inovadora que promete acelerar a degradação de medicamentos, como o paracetamol, presentes em águas residuais e, potencialmente, na água potável. O avanço usa nanomateriais dopados para ampliar a eficiência da fotocatálise, processo que utiliza luz ultravioleta para decompor contaminantes orgânicos.

O paracetamol, amplamente consumido no Brasil com cerca de 500 toneladas anuais, está presente em níveis nanométricos em rios e lagos, representando um desafio crescente para o tratamento de água. Douglas Gouvêa, coordenador do Laboratório de Processos Cerâmicos da Poli-USP, explica que o segredo está na manipulação precisa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO), um semicondutor que, quando “dopado” com cloro, potencializa a reação fotocatalítica sob luz solar.

“Controlar a dopagem do cloro permite aumentar a condutividade elétrica e a reatividade do material, acelerando a degradação do paracetamol e outros poluentes,” detalha Gouvêa. A inovação reside na técnica de lixiviação seletiva, que remove o excesso de cloro da superfície das partículas, concentrando-o nas extremidades e otimizando seu efeito catalítico.

Utilizando ondas ultrassônicas para incorporar o cloro ao ZnO e um rigoroso processo de centrifugação, os cientistas garantem uma eficiência até três vezes maior na decomposição dos micropoluentes em laboratório. André Luiz da Silva, coautor do estudo, reforça que essa nanotecnologia aplicada na escala nanométrica permite maior exposição da superfície reativa, essencial para a fotocatálise.

Os pesquisadores utilizam espectroscopia para analisar a estrutura dos materiais e confirmar a posição do cloro após a lavagem seletiva, assegurando o funcionamento ideal do catalisador. Apesar do uso de substâncias químicas potencialmente tóxicas no processo, a tecnologia é segura, pois os materiais não participam diretamente das reações químicas e não se incorporam aos poluentes.

Aplicações Futuras e Impacto Ambiental

A técnica, publicada na revista ACS Applied Nano Materials, pode ser aplicada em sistemas de tratamento de água residuais para reduzir a contaminação por fármacos antes que eles atinjam os ecossistemas naturais. Os cientistas planejam testar o método para eliminar herbicidas como o glifosato, cuja concentração já se aproxima dos limites seguros definidos para consumo.

“Esse avanço representa um passo fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente, ao combater a presença silenciosa de poluentes orgânicos na água,” afirma Gouvêa.

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Hospital São Francisco Desenvolve App para Registro Ágil da Evolução do Paciente à Beira-Leito

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Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficiente o registro da evolução dos pacientes internados, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) desenvolveu um aplicativo inovador. Utilizado via tablet, o app está totalmente integrado ao sistema operacional do hospital, permitindo a inserção de informações em tempo real, diretamente no momento do atendimento à beira-leito.

Michelle Estefânio, gerente de enfermagem do HSF, explica a motivação por trás da solução:
“Registrar a evolução do paciente no prontuário é rotina, mas o processo envolvia muita burocracia. Precisávamos facilitar essa etapa para que os profissionais pudessem dedicar mais atenção ao paciente.”

A ferramenta entrou em operação no último dia 12 de maio, data que marca o Dia Internacional da Enfermagem, simbolizando um avanço na modernização da assistência hospitalar. Para o diretor executivo, Márcio Nunes, o projeto reflete a escuta ativa das necessidades da equipe de enfermagem:
“Simplificar processos sem abrir mão da segurança e qualidade da informação é investir no bem-estar do paciente e na valorização da linha de frente.”

Como Funciona o Aplicativo

O app permite o registro dinâmico e intuitivo de dados essenciais como sinais vitais, administração de medicamentos e balanço hídrico diretamente no prontuário eletrônico. Campos estruturados com checkboxes e textos pré-formatados diminuem drasticamente o tempo de digitação, mantendo a conformidade com normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), auditorias e exigências legais.

Além disso, a ferramenta possibilita o registro por imagens: a câmera do tablet é ativada para confirmar o uso correto dos medicamentos prescritos, reforçando a segurança do processo. Pietro Lima, desenvolvedor da equipe de TI, destaca essa funcionalidade como um diferencial importante.

Michelle ressalta o valor do aplicativo para a equipe:
“É um presente para os profissionais durante a Semana da Enfermagem, oferecendo uma ferramenta que torna o cuidado mais humano e menos burocrático.”

Inicialmente implantado na Unidade de Terapia Intensiva, que atende pacientes crônicos e de alta complexidade, o app deverá ser expandido gradualmente para outros setores do hospital, promovendo um padrão de registro mais ágil, centrado no paciente e próximo da rotina dos profissionais.

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SBCO Revela: 90% dos Pacientes Oncológicos Passam por Cirurgia, Mas Investimento em Cirurgias Fica Abaixo de 30% do Total em Oncologia no Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou dados recentes que destacam o papel central da cirurgia no tratamento do câncer e apontam para o desequilíbrio nos investimentos atuais em Oncologia no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes oncológicos passam por algum tipo de cirurgia ao longo da sua jornada clínica, seja para diagnóstico, estadiamento, tratamento curativo ou paliativo.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO, cerca de 60% dos pacientes oncológicos recebem tratamento cirúrgico em algum momento, mais da metade dos cânceres sólidos iniciais são tratados exclusivamente por cirurgia, e 80% dos casos envolvem procedimentos curativos ou paliativos. Apesar disso, os dados do DATASUS mostram que, em 2023, foram investidos R$ 2,77 bilhões em quimioterapia, R$ 1,5 bilhão em cirurgias oncológicas e R$ 665 milhões em radioterapia.

“Há um desequilíbrio claro entre esses três pilares do tratamento do câncer. O investimento global ainda é insuficiente para lidar com a segunda maior causa de morte no mundo,” alerta Pinheiro.

A Necessidade de Ampliação e Redirecionamento dos Investimentos

Além de aumentar os investimentos em todos os setores da Oncologia, o presidente da SBCO reforça a importância de redirecionar os recursos para ações preventivas e de rastreamento, que são comprovadamente eficazes para reduzir a incidência da doença e os custos associados. Atualmente, grande parte dos recursos é destinada a tratamentos avançados, de alto custo e resultados clínicos limitados.

A concentração dos centros de assistência ao câncer no Sul e Sudeste do país também é motivo de preocupação, pois limita o acesso para pacientes de outras regiões, criando desigualdades que impactam diretamente o prognóstico. “O CEP do paciente muitas vezes determina o desfecho da doença,” ressalta Pinheiro.

Caminhos para o Fortalecimento da Oncologia no Brasil

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Fortalecimento da cirurgia oncológica com treinamento contínuo e atualização dos profissionais;
  • Criação e integração de redes hospitalares eficientes, com centralização de casos complexos em centros de referência;
  • Valorização e fortalecimento do SUS, reconhecido como o maior sistema público de saúde do mundo;
  • Melhoria da gestão e governança tanto no sistema público quanto no suplementar;
  • Incentivo à inovação em técnicas, tecnologias e modelos assistenciais para ampliar a eficácia e acessibilidade dos tratamentos.

“Com esses avanços, poderemos oferecer um cuidado mais eficiente, humanizado e acessível, beneficiando milhares de pacientes em todo o país,” conclui Rodrigo Pinheiro.

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