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Sônia Poloni é nomeada CEO da Abcis

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Executiva assume o desafio de impulsionar a transformação digital em busca de equidade entre instituições de saúde.

Durante a segunda edição do Congresso da Abcis, realizado em parceria com o Hcor, Vitor Ferreira, presidente da Abcis, divulgou a nomeação de Sônia Poloni como CEO da associação para 2025.  

O anúncio ocorreu no painel “Mulheres na Tecnologia”, que discutiu os desafios das carreiras femininas no setor. A escolha reforça o compromisso da Abcis em ampliar a representatividade feminina, especialmente em um contexto no qual a maioria do corpo diretivo ainda é formada por homens. 

“Assumir essa posição é uma honra e uma responsabilidade. Ainda vivemos em um mercado onde as mulheres enfrentam barreiras para ocupar cargos de liderança, especialmente em tecnologia. Quero usar essa oportunidade para abrir caminhos e mostrar que a diversidade é essencial para a inovação”, afirmou Sonia. 

Há dois anos, Sônia atuava como líder de relacionamento na Abcis e, a partir de janeiro de 2025, terá a missão de preencher uma lacuna importante no mercado: a promoção de padrões, frameworks e boas práticas para a adoção de tecnologia no setor. “Há um gap significativo quando o tema é tecnologia na saúde. A Abcis vem se reposicionando nos últimos dois anos e meio, e agora damos mais um passo importante nesse trabalho de profissionalização”, ressaltou. 

A nova CEO chamou atenção para a necessidade de abordar a realidade brasileira, marcada por desigualdades regionais e diferentes níveis de maturidade tecnológica entre as instituições de saúde. “Falamos muito de equidade tecnológica. Como ajudar todas as instituições, desde grandes centros até pequenos municípios, a acessar soluções que promovam eficiência, economia de escala e segurança. Esse será nosso maior desafio”, pontuou. 

O congresso trouxe ainda reflexões sobre a baixa adesão a acreditações no Brasil, com apenas 8% das instituições de saúde certificadas. Esse cenário reforça a urgência de iniciativas que garantam qualidade assistencial e segurança, tanto na gestão clínica quanto tecnológica. 

Créditos: https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/sonia-poloni-nomeada-ceo-abcis/

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Crise nos Correios afeta saúde de funcionários e paralisa operações logísticas no Brasil

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A crise financeira enfrentada pelos Correios alcançou um novo patamar alarmante, afetando diretamente a saúde dos funcionários da estatal e comprometendo suas operações logísticas em todo o país. Desde novembro de 2024, os repasses mensais para a Postal Saúde – operadora responsável pelo plano de saúde dos colaboradores – foram interrompidos. Como resultado, a dívida acumulada já ultrapassa os R$ 400 milhões.

Esse cenário gerou a suspensão unilateral de atendimento por parte de grandes redes hospitalares que compõem a rede credenciada da Postal Saúde. Instituições renomadas como Rede D’Or, Unimed, Dasa, Grupo Kora e Beneficência Portuguesa (BP) comunicaram oficialmente que não atenderão mais os beneficiários do plano enquanto os pagamentos não forem regularizados. A decisão afeta diretamente cerca de 200 mil funcionários e seus dependentes, que, agora, enfrentam sérias dificuldades para acessar serviços médicos essenciais.

A situação se agravou ainda mais com a paralisação de transportadoras terceirizadas que prestam serviço aos Correios. Pelo menos 42 empresas de transporte suspenderam suas atividades alegando falta de pagamento e incapacidade de manter as operações, incluindo o abastecimento de veículos e o pagamento dos motoristas. A paralisação afeta cerca de 6% da frota de entregas da empresa, impactando diretamente o fluxo de encomendas e correspondências no país.

A gestão dos Correios reconheceu a gravidade do problema e afirmou estar adotando medidas para regularizar os pagamentos, embora de forma gradual. No entanto, a incerteza sobre a continuidade dos serviços preocupa sindicatos, beneficiários do plano de saúde e a população em geral, que já sente os reflexos no atraso de entregas.

O cenário evidencia uma crise sistêmica, que vai além do atraso financeiro. A suspensão do atendimento médico e a interrupção dos serviços logísticos colocam em risco não apenas o bem-estar dos colaboradores da estatal, mas também a reputação e o papel estratégico dos Correios na infraestrutura nacional.

Diante desse contexto, torna-se urgente a adoção de medidas estruturais que garantam a sustentabilidade da Postal Saúde e a normalização das operações. A situação escancara a fragilidade da gestão financeira e a urgência de um plano emergencial para assegurar os direitos dos trabalhadores e a continuidade dos serviços prestados à população brasileira.

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Rede Américas inicia operações e se torna a segunda maior rede hospitalar do Brasil

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A saúde suplementar no Brasil vive um novo capítulo com o início das operações da Rede Américas, resultado da associação entre duas gigantes do setor: Amil e Dasa. Com 25 hospitais, 30 centros oncológicos e 23 centros médicos distribuídos por cinco estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná e Distrito Federal — a nova rede nasce com a proposta de elevar a qualidade, o acesso e a sustentabilidade do atendimento hospitalar no país.

Com 4,5 mil leitos e mais de 30 mil colaboradores, a Rede Américas já entra em operação com uma receita líquida combinada estimada em R$ 10,6 bilhões com base no desempenho de 2024. A união das estruturas amplia a capilaridade e reforça a presença nacional da marca em regiões estratégicas.

Hospitais de referência e alto padrão assistencial

A nova rede incorpora hospitais renomados como o Samaritano Higienópolis, com mais de 130 anos de história; o Hospital Nove de Julho, referência em São Paulo há sete décadas; e o Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro. A lista inclui ainda o Hospital Pró-Cardíaco, pioneiro no transplante de coração artificial; o Hospital Brasília; e o Complexo Hospitalar Niterói, reconhecido por sua atuação em medicina de alta complexidade.

Mais do que volume, a Rede Américas estreia com 90% de seus hospitais acreditados por instituições de renome, como a Joint Commission International (JCI), Magnet, ONA, QMENTUM e a World Stroke Organization (WSO) — certificações que reforçam o compromisso com segurança do paciente, qualidade assistencial e eficiência.

Uma rede hospitalar aberta, moderna e colaborativa

Em entrevista, o CEO da Rede Américas e também CEO da Dasa, Lício Cintra, destacou que o principal objetivo da nova companhia é construir uma rede aberta a diversas operadoras de planos de saúde, sem vínculos de verticalização, priorizando a boa medicina e a gestão eficiente.

“Queremos ser reconhecidos pela qualidade assistencial e pelo compromisso com a sustentabilidade do setor. A Rede Américas nasce com uma estrutura robusta, acreditações de excelência e um time altamente capacitado”, afirma Cintra.

O modelo não verticalizado é considerado um diferencial competitivo, permitindo atender a múltiplas operadoras sem conflitos de interesse e oferecendo mais alternativas para pacientes e empresas.

Estrutura de liderança estratégica

O comitê executivo da Rede Américas é composto por nomes experientes do setor:

  • Lício Cintra – CEO
  • Rogério Reis – Vice-presidente Médico e Clínico
  • Gustavo Fernandes – Vice-presidente de Oncologia
  • Viviane Valente – Vice-presidente de Finanças
  • Luiz Gonzaga Foureaux – Vice-presidente de Estratégia e Marketing
  • Ricardo Melo – Vice-presidente Jurídico e de Assuntos Corporativos
  • Majo Campos – Vice-presidente de Gente, Gestão e Cultura
  • Carlos Prebelli – Vice-presidente Comercial

A gestão aposta em uma governança forte e estratégias pautadas pela inovação, padronização de processos, uso de dados e centralidade no paciente.


Hospitais da Rede Américas

São Paulo

  • Hospital Nove de Julho
  • Unidade Nove de Julho Alphaville
  • Hospital Santa Paula
  • Hospital Leforte Liberdade
  • Hospital Leforte Morumbi
  • Hospital e Maternidade Christóvão da Gama (Diadema e Santo André)
  • Hospital Samaritano Higienópolis
  • Hospital Samaritano Paulista
  • Hospital Alvorada Moema
  • Hospital e Maternidade Madre Theodora – Campinas

Rio de Janeiro

  • Hospital São Lucas Copacabana
  • Complexo Hospitalar Niterói
  • Hospital Nossa Senhora do Carmo
  • Hospital Pró-Cardíaco
  • Hospital Samaritano Botafogo
  • Hospital Samaritano Barra
  • Hospital e Maternidade Santa Lúcia
  • Hospital Vitória Barra

Distrito Federal

  • Hospital Brasília
  • Hospital Brasília Águas Claras
  • Maternidade Brasília
  • Hospital Alvorada Brasília

Paraná

  • Hospital Paraná

Pernambuco

  • Hospital Santa Joana Recife

Conclusão

Com uma combinação de estrutura robusta, profissionais experientes, certificações de excelência e uma proposta de rede aberta, a Rede Américas se consolida como um dos principais players do setor hospitalar brasileiro. A iniciativa representa um avanço relevante no fortalecimento da saúde suplementar no Brasil, com potencial de influenciar positivamente práticas assistenciais, modelos de remuneração e a experiência dos pacientes.

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Como a Inteligência Artificial está transformando a cardiologia: insights do ACC 2025

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A edição de 2025 do Congresso Anual do American College of Cardiology (ACC), um dos mais importantes eventos da cardiologia mundial, reforçou um ponto incontestável: a Inteligência Artificial (IA) já está integrada à prática clínica cardiovascular. Os dados e reflexões a seguir têm como base o relatório detalhado elaborado pelo Dr. Rafael Otsuzi, médico cardiologista e referência em inovação em saúde, que acompanhou de perto as discussões mais relevantes do evento.

Em seu relatório, o Dr. Otsuzi destacou que o congresso deste ano teve sessões dedicadas exclusivamente à IA, com foco tanto nos fundamentos da tecnologia quanto em aplicações práticas já disponíveis para os profissionais de saúde.

Avanços diagnósticos que superam expectativas

Um dos pontos mais enfatizados por Rafael Otsuzi foi o impacto da IA no diagnóstico por imagem e eletrocardiografia. Ferramentas como o EchoSolv-AS alcançaram precisão de 100% na detecção de estenose aórtica grave, enquanto algoritmos treinados com dados de ECG se mostraram mais eficazes do que exames laboratoriais em prever risco cardiovascular em determinados contextos.

Outro exemplo citado no relatório é o AI-QCT, que demonstrou ser mais eficaz na predição de eventos cardíacos em mulheres — uma população historicamente subdiagnosticada — do que os métodos tradicionais de estratificação de risco.

IA ampliando acesso à saúde e otimizando fluxos

O relatório do Dr. Otsuzi também aborda a capacidade da IA de reduzir desigualdades. A tecnologia tem permitido, por exemplo, que enfermeiras sem formação específica em imagem capturem exames com qualidade compatível à de especialistas, por meio do software HeartFocus. Além disso, soluções como Health360x™ estão revolucionando a inclusão de minorias em ensaios clínicos, com taxas de sucesso de triagem de 100%.

Já em pacientes com insuficiência cardíaca, biossensores conectados a IA têm antecipado crises, permitindo intervenções antes da descompensação clínica — o que representa um novo patamar de monitoramento contínuo e preventivo.

O laboratório do futuro já é presente

No “Cath Lab do Futuro”, tema de uma das sessões do ACC.25, o Dr. Otsuzi relata que a IA já está sendo usada para documentar automaticamente procedimentos, prever complicações e até mesmo ajudar na manipulação de cateteres. Fora do centro cirúrgico, a tecnologia tem papel cada vez mais relevante na gestão hospitalar, otimizando escalas, agendamentos e alocação de recursos.

Ética, regulação e o papel do médico

Apesar do otimismo, o relatório também destaca os desafios éticos e legais no uso da IA. Questões como privacidade de dados, validação clínica de algoritmos e transparência na tomada de decisão foram amplamente discutidas. O American College of Cardiology publicou recomendações sobre o uso seguro e responsável da tecnologia, que devem ser seguidas por instituições e profissionais.

Para o Dr. Rafael Otsuzi, mais importante do que dominar o funcionamento interno dos algoritmos é o entendimento crítico de sua aplicação, seus limites e seu potencial. “A tecnologia deve ser um instrumento a serviço do cuidado humano — e não o contrário”, afirma.

Conclusão

Com base no relatório do Dr. Rafael Otsuzi, fica evidente que a Inteligência Artificial não é apenas uma tendência, mas uma realidade transformadora no cuidado cardiovascular. Sua incorporação responsável, ética e baseada em evidências poderá elevar os padrões de qualidade, segurança e personalização do tratamento.

A cardiologia do futuro já começou — e é papel de cada profissional da saúde entender como contribuir para que ela seja, de fato, mais humana e mais precisa.


Artigo baseado no relatório do Dr. Rafael Otsuzi
Médico cardiologista | Inovação em saúde


🔗 LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/rafael-otsuzi

🌐 Portal Medicina Ribeirão

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