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Abcis premia CIOs da saúde com foco no cuidado ao paciente

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Prêmio Notáveis do Ano destaca líderes que se sobressaíram ao aplicar tecnologia para conquistar mais excelência na assistência.

Por Amanda Gonçalves

A Abcis – Associação Brasileira CIO Saúde homenageou os profissionais que contribuíram para o desenvolvimento da tecnologia da informação na saúde em 2024 com o prêmio “Notáveis do Ano”. A cerimônia aconteceu em um jantar especial, na última semana, em São Paulo, durante o 2º Congresso de Tecnologia da Abcis. 

A premiação é um reconhecimento público às lideranças que se destacaram ao utilizar tecnologia para transformar o setor de saúde, sempre com foco na melhoria do cuidado ao paciente, segundo Vitor Ferreira, presidente da Abcis e gerente de TI do Hospital Nossa Senhora Sabará. 

“Reconhecemos e valorizamos profissionais que promovem a inovação tecnológica sem perder de vista o bem-estar do paciente, oferecendo soluções eficazes e humanizadas”, enfatizou. 

A Abcis reafirmou seu compromisso de fomentar a colaboração entre agentes transformadores da saúde, promovendo padrões, boas práticas e frameworks voltados à digitalização e à modernização do setor. Para 2025, a associação planeja intensificar seus esforços na criação de um ecossistema de fornecedores confiáveis e na disseminação de metodologias inovadoras. “Convocamos todos os profissionais do setor a se juntarem a essa jornada de transformação. Temos grandes desafios e uma longa caminhada pela frente”, completou Ferreira. 

Premiados pela Abcis

Veja os 12 líderes reconhecidos pelo prêmio: 

  1. Ailton Brandão – Diretor de TI (CIO) Dados e Digital do Hospital Sírio-Libanês 
  2. Alex Julian – CIO da Kora Saúde 
  3. Allef do Carmo – CIO do Hospital São Camilo 
  4. Atualpa Aguiar – Diretor de TI e Inteligência Digital do CURA Group 
  5. Carlos Sacomani – CMIO do Hospital AC Camargo 
  6. Cassio Teixeira Menezes – CISO 
  7. Jorge Stakowiak – Diretor de TI da Dasa 
  8. Milton Vieira – CIO da AFIP 
  9. Felipe Cabral – Gerente Médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento 
  10. Thiago Cachello – CIO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz 
  11. Wagner Rosa – Head de Infraestrutura e Cybersecurity 
  12. Josi Amaral – Assessora da ABCIS 

Veja destaques do 2º Congresso Abcis, que ocorreu no Hcor. 

Créditos: https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/abcis-reconhece-executivo-ti-saude-premiacao/

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Oxigenoterapia Hiperbárica na Recuperação Pós-Cirúrgica

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Por José Branco

Na medicina moderna, a busca por métodos, que aceleram e melhoram a recuperação pós-cirúrgica, tornou-se uma prioridade para médicos e pacientes. Entre as opções que vêm ganhando destaque está a oxigenoterapia hiperbárica, uma técnica que envolve a inalação de oxigênio puro em um ambiente de alta pressão. Embora já consolidado no tratamento de queimaduras e feridas graves, a OHB demonstrou um potencial significativo para transformar o processo de cicatrização pós-operatória e reduzir complicações.

Benefícios na Recuperação Pós-Cirúrgica

O uso da oxigenoterapia hiperbárica como complemento ao pós-operatório apresenta benefícios específicos que influenciam positivamente o tratamento, incluindo:

  1. Redução do Inchaço e da Inflamação: O aumento de oxigênio estimula uma resposta anti-inflamatória no corpo, ajudando a diminuir edema (inchaço) nas áreas operadas.
  2. Aceleração da Cicatrização: A OHB promove uma melhor vascularização dos tecidos, diminuindo o tempo de cicatrização, especialmente em cirurgias de grande porte ou em pacientes com dificuldades no processo de cura.
  3. Prevenção de Infecções: Ambientes com alta concentração de oxigênio inibem o nível de crescimento bacteriano que podem ocorrer em infecções pós-operatórias. Isso auxilia na prevenção de infecções graves.
  4. Apoio à Regeneração Tecidual: Pacientes, que passaram por cirurgias reconstrutivas ou ortopédicas, podem se beneficiar da OHB o que estimula o reparo celular e a regeneração de tecidos.

Vale ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) possui recomendações para o uso da OHB. Caso tenha dúvidas, acesse o link da resolução.

Quem pode se beneficiar?

A oxigenoterapia hiperbárica é indicada para diversos tipos de pacientes, incluindo aqueles que passaram por cirurgias plásticas, ortopédicas, cardíacas e até mesmo neurológicas. Em casos onde há histórico de má circulação, diabetes, ou condições que dificultam o processo de cicatrização, a OHB se torna uma aliada poderosa para evitar complicações e encurtar o tempo de recuperação.

Recomendações e Cuidados

Embora os benefícios sejam claros, o tratamento deve ser feito sob orientação médica. Cada paciente é avaliado individualmente, considerando fatores como histórico médico, tipo de cirurgia e condições preexistentes. É fundamental que a terapia seja acompanhada por profissionais especializados, garantindo um tratamento seguro e eficaz.

A oxigenoterapia hiperbárica vem se destacando como uma técnica valiosa para a recuperação pós-cirúrgica, oferecendo benefícios que vão desde a redução de inchaço e inflamação até a prevenção de infecções e aceleração da cicatrização. Para pacientes que enfrentam cirurgias complexas ou possuem condições que dificultam a cura, a OHB pode ser um diferencial que favorece uma recuperação mais rápida e segura. Investir nessa tecnologia representa não apenas um avanço na medicina pós-operatória, mas também uma oportunidade de proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes em sua jornada de recuperação


*José Branco é Presidente na Sociedade Médica de Oxigenoterapia Hiperbárica, faz parte da Direção Executiva do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, atua como Diretor Técnico do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e é Diretor Médico da CLOUDSAÚDE.

Créditos: https://medicinasa.com.br/hiperbarica-pos-cirurgica/

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Grupo Fleury expande no Sul do país e dedica nova estrutura no RS à laboratórios parceiros

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A conversão da área técnica no Rio Grande do Sul vai ampliar a capacidade do Lab-to-Lab Pardini, atendendo a mais de 200 cidades e ampliando a oferta de exames no Sul.

  • PorJuliana Santos
  • Lab-to-Lab Pardini, unidade B2B do Grupo Fleury, revelou uma importante atualização durante a 19ª edição do Congresso Gaúcho de Análises Clínicas (Congrelab 2024), realizada nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Eventos da PUC, no Rio Grande do Sul. A planta produtiva anteriormente dedicada exclusivamente ao Laboratório Weinmann será convertida para atender os clientes do Lab-to-Lab Pardini no Sul do Brasil, com previsão de início das operações em meados de 2025. 
  • Expansão da capacidade e acesso ampliado 
  • A conversão da planta técnica vai ampliar a capacidade produtiva da rede na região Sul, aumentando o acesso da população a um portfólio diversificado de exames. Atualmente, o Lab-to-Lab Pardini já realiza cerca de 20 milhões de exames anuais. Com a nova estrutura, esse número pode chegar a 35 milhões, contribuindo para a democratização do acesso a exames de alta complexidade. 
  • O Congrelab é organizado pela LAS Laboratórios Associados, que reúne mais de 90 laboratórios nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, sendo 40 deles parceiros do Lab-to-Lab Pardini. 
  • Impacto do modelo Lab-to-Lab 
  • O modelo Lab-to-Lab transformou o mercado ao permitir que a amostra viaje até o laboratório, eliminando a necessidade de deslocamento do paciente para exames de alta complexidade. Há 30 anos, era comum que pacientes precisassem se deslocar para grandes centros, como Porto Alegre ou São Paulo, para realizar esses exames. Hoje, a robusta rede de parceiros oferece maior praticidade para pacientes e médicos, com resultados ágeis e acesso ampliado. 
  • Fernando Ramos, diretor da unidade de negócios Lab-to-Lab do Grupo Fleury, destaca que a terceirização de exames permite uma entrega mais rápida de laudos, além de expandir o portfólio disponível para laboratórios parceiros, abrangendo exames de baixa, média e alta complexidade. 
  • Sul do Brasil como prioridade 
  • Com 1.042 clientes na região Sul, o Lab-to-Lab Pardini identificou grande potencial de crescimento. Além da nova planta em Porto Alegre, o Grupo Fleury está reformando a unidade técnica de Itajaí, Santa Catarina, para dobrar sua capacidade. A região Sul é responsável por 14% do faturamento e 16% do volume de exames realizados pelo negócio Lab-to-Lab. 
  • No Rio Grande do Sul, a nova planta contará com mais de 30 rotas logísticas, reduzindo o tempo médio de transporte de amostras em até 60%, chegando a 99% na Região Metropolitana de Porto Alegre. 
  • Crescimento do mercado B2B 
  • Em 2024, o segmento de Medicina Diagnóstica B2B representou 23,5% da receita do Grupo Fleury, com um aumento de 61,7% na receita bruta em relação ao mesmo período de 2023. O Lab-to-Lab é responsável por 45% do volume de exames processados e 20% do faturamento. 
  • Créditos: https://www.saudebusiness.com/laboratorios/grupo-fleury-expande-no-sul-do-pais-e-dedica-nova-estrutura-no-rs-a-laboratorios-parceiros/

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Sustentabilidade na saúde ainda é um conceito em construção

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O setor enfrenta desafios para integrar práticas sustentáveis em um ecossistema complexo e interdependente.

O termo ESG, Environmental, Social and Governance, traduzido em português como Ambiental, Social e Governança, surgiu em 2004, a partir de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial, com o objetivo integrar esses três fatores no mercado de capitais e conscientizar as empresas a gerar valor em seus negócios de forma ampla. O tema ganhou destaque no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2020, quando a pandemia de Covid-19 acelerou a discussão sobre critérios ESG e não por acaso a saúde passou a ter maior evidência. Mas na saúde, a sustentabilidade ainda é interpretada de formas diferentes por cada instituição. 

O setor é composto, no Brasil, por agência reguladora, saúde suplementar, fornecedores, pacientes e governo, o que traduz um desafio constante para acomodar os interesses de todas as partes. Em um contexto populacional do Brasil que promove maior complexidade: 220 milhões de habitantes, sendo que mais 33 milhões ainda passam fome, mais de 35 milhões não têm sem água tratada, 100 milhões sem coleta de esgoto e 50 milhões de usuários de planos de saúde. 

Olhando para os números identificamos que temos uma população vulnerável de milhões de habitantes que, por razões de fome e falta de saneamento básico, são potenciais pacientes para o SUS e a falta de iniciativas de contenção destas questões prioritárias e básicas tardará a sustentabilidade da saúde. 

É claro que a pandemia foi um divisor de águas, trazendo reflexões e evidências para agendas necessárias como: sistemas de saúde que devem ser devidamente financiados, melhor distribuição de recursos aos municípios, atenção básica como estratégia de contenção e prevenção, imunização, melhor gestão da rede pública, mais recursos para o sistema, necessidade de crescimento para produção nacional, e estratégias abrangendo bem-estar e sustentabilidade ambiental. 

Em 2023 aconteceu a 17ª Conferência Nacional de Saúde, é um dos mais importantes da área que ocorre a cada quatro anos. No evento, realizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e Ministério da Saúde (MS) foram debatidos as principais iniciativas e diretrizes para a saúde deste atual governo, dentre elas a visão de sustentabilidade. No mesmo ano, o governo criou o projeto “Eficiência na Saúde” em resposta a uma necessidade identificada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em promover maior eficácia nos serviços de assistência fornecidos pelo SUS e com a possibilidade de melhoraria na utilização dos recursos públicos, mais especificamente, nos hospitais. 

Com relação a hospitais privados, existem desafios igualmente amplos, como o piso salarial da enfermagem, altos custos com tecnologias, um campo de crescimento voltado a crescente abertura de novos leitos, novas salas cirúrgicas e mais tecnológicas além de projetos de ampliações que traga, melhores resultados e menores custos. Isso em um contexto em que grandes grupos financeiros têm repensado os investimentos no setor, a indústria tem se mostrado flexível para compor modelos de negócios e serviços para atender as necessidades do mercado, como aluguel de equipamentos, além de exercer um papel fundamental trazendo ciência, inovação, educação e desenvolvimento técnico. Iniciativas e estratégias em ações ESG ainda estão em processo de entendimento, principalmente em relação ao retorno que elas possam propiciar dentro desta complexa engrenagem. 

Com este cenário o sistema de saúde privado sofre uma pressão acelerada por redução de custos, que repassa aos fornecedores em uma busca frenética pela aplicação de tecnologia nos processos. Um dos destaques tem sido a medicina preventiva e atendimento primário para conter futuras demandas, além de healthtechs que nascem trazendo inovação, tecnologia e dados que contribuem com indicadores e avanços. 

O setor da saúde caminha em tecnologia, mas nem sempre na mesma velocidade em seus processos. Ainda temos grande parte das instituições com número de profissionais enxutos para área especificas ou sistemas que não gerenciam processos administrativos e de gestão por completo, consumindo custos significativos e invisíveis aos gestores hospitalares. Encontramos profissionais sem apetite para mudanças e fechados para a tal palavra inovação, que chama atenção na teoria, mas ainda precisa avançar na prática.  

Cada vez mais a ciência de dados coletados será fator principal para que gestores tenham visibilidade de suas estruturas hospitalares e com isto, usar as informações processadas com inteligência para aumentar a capacidade de governança sobre processos e controles, ganhar visibilidade de indicadores de performance e tomar decisões baseados em dados concretos. Outro movimento será necessário acontecer no qual os profissionais da saúde se tornam mais qualificados, propondo soluções para melhoria dos processos das áreas, engajando colaboradores, criando ambiente de confiança para liderança de novos projetos e se posicionando de forma colaborativa.  

sustentabilidade na saúde pode avançar em passos pequenos onde cada instituição busque aprimorar o modelo de gestão, conscientizar seus colaboradores que somos parte de um ecossistema interdependente, que precisa ponderar sobre soluções que impactam o coletivo e ter coragem de serem promotores de mudanças e transformações no sistema. 

*Soraya Capelli é CEO da Zentys Medical, empresa associada da ABRAIDI – Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos e fundadora da Hospp, empresa de healthtech. 

créditos: https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/sustentabilidade-na-saude-ainda-e-um-conceito-em-construcao/

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