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Jesse Alves Talks e a parceria BDR-GSK: como a colaboração fortalece a inovação em saúde

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Os ecossistemas de inovação em saúde dependem fortemente da articulação entre diferentes atores — startups, centros de pesquisa, empresas farmacêuticas, órgãos reguladores e instituições públicas ou privadas. Dentro desse cenário, vem se destacando uma nova parceria que promete impulsionar projetos e soluções em benefício dos pacientes: o alinhamento entre BDR e GSK, abordado no Jesse Alves Talks. Nesse encontro, foram levantados temas essenciais relacionados à inovação, colaboração e desenvolvimento de produtos capazes de transformar positivamente o setor de saúde.

O que é o Jesse Alves Talks

O Jesse Alves Talks é um espaço dedicado à troca de conhecimento e experiências sobre tendências em saúde, empreendedorismo e tecnologias emergentes. Por meio de palestras, debates e entrevistas, profissionais de diferentes segmentos discutem como as transformações do mercado podem gerar impacto real na vida dos pacientes e na sustentabilidade dos sistemas de saúde. A participação de representantes de grandes players, como BDR e GSK, enriquece o diálogo, promovendo uma visão multidisciplinar sobre as oportunidades de colaboração.

A parceria BDR-GSK

A BDR, uma empresa reconhecida por seu engajamento em soluções de saúde digital e inovação, uniu esforços com a GSK, multinacional farmacêutica com forte atuação em pesquisas e vacinas. Essa aproximação tem como principais objetivos:

  1. Acelerar projetos de pesquisa e desenvolvimento: Ao compartilhar recursos e expertise, ambas as empresas podem aprimorar ensaios clínicos, validação de produtos e implementação de novas tecnologias de maneira mais rápida e eficiente.
  2. Promover a interdisciplinaridade: A sinergia entre uma empresa de base tecnológica e uma grande farmacêutica estimula o surgimento de produtos que atendam às necessidades do mercado, unindo ciência de ponta, dados e foco na experiência do paciente.
  3. Fortalecer o ecossistema de inovação: Iniciativas conjuntas podem fomentar parcerias com universidades, startups e centros de pesquisa, criando um círculo virtuoso de desenvolvimento de soluções.

Temas discutidos no encontro

Durante o Jesse Alves Talks, foram abordados tópicos-chave que ilustram a relevância da colaboração BDR-GSK:

  • Transformação digital em saúde: Como a integração de ferramentas de inteligência artificial, análise de dados e plataformas digitais melhora a jornada do paciente e torna mais ágil o diagnóstico e o tratamento.
  • Valorização da pesquisa clínica: Ensaios clínicos bem estruturados são cruciais para garantir a segurança e a eficácia de produtos farmacêuticos e soluções tecnológicas. A troca de experiências entre BDR e GSK reforça a qualidade desses estudos.
  • Regulação e compliance: A importância de atender às exigências regulatórias e de manter padrões éticos elevados na condução de pesquisas e no lançamento de novos produtos.
  • Sustentabilidade do ecossistema: Como parcerias público-privadas e acordos entre grandes empresas e startups podem garantir a continuidade dos projetos e o financiamento adequado para pesquisa e inovação.

Impactos para o futuro da saúde

A partir de iniciativas como essa, espera-se que o setor de saúde se torne mais dinâmico, centrado no paciente e aberto à adoção de tecnologias disruptivas. Alguns potenciais benefícios incluem:

  • Aceleração na descoberta de novos fármacos e vacinas
  • Melhor monitoramento de doenças crônicas, com soluções digitais
  • Maior agilidade na análise de dados de pacientes, personalizando tratamentos
  • Ampliação do acesso à saúde de qualidade em regiões mais remotas

Caminhos para a inovação colaborativa

O exemplo da parceria BDR-GSK, ressaltada no Jesse Alves Talks, sinaliza que a cooperação entre atores distintos do ecossistema de saúde é um caminho eficaz para gerar soluções de grande impacto. Ao unirem expertises complementares, as empresas conseguem reduzir barreiras, compartilhar riscos e resultados, e conduzir pesquisas mais robustas.

No contexto brasileiro e global, a tendência é que cada vez mais organizações busquem colaborações estratégicas para potencializar investimentos, conhecimento e, principalmente, alcançar resultados que beneficiem diretamente pacientes e profissionais de saúde.


Fonte: Futuro da Saúde – Jesse Alves Talks BDR-GSK

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USP Desenvolve Sistema Nanotecnológico para Remover Medicamentos da Água Potável e Proteger o Meio Ambiente

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Pesquisadores da Escola Politécnica da USP criaram uma tecnologia inovadora que promete acelerar a degradação de medicamentos, como o paracetamol, presentes em águas residuais e, potencialmente, na água potável. O avanço usa nanomateriais dopados para ampliar a eficiência da fotocatálise, processo que utiliza luz ultravioleta para decompor contaminantes orgânicos.

O paracetamol, amplamente consumido no Brasil com cerca de 500 toneladas anuais, está presente em níveis nanométricos em rios e lagos, representando um desafio crescente para o tratamento de água. Douglas Gouvêa, coordenador do Laboratório de Processos Cerâmicos da Poli-USP, explica que o segredo está na manipulação precisa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO), um semicondutor que, quando “dopado” com cloro, potencializa a reação fotocatalítica sob luz solar.

“Controlar a dopagem do cloro permite aumentar a condutividade elétrica e a reatividade do material, acelerando a degradação do paracetamol e outros poluentes,” detalha Gouvêa. A inovação reside na técnica de lixiviação seletiva, que remove o excesso de cloro da superfície das partículas, concentrando-o nas extremidades e otimizando seu efeito catalítico.

Utilizando ondas ultrassônicas para incorporar o cloro ao ZnO e um rigoroso processo de centrifugação, os cientistas garantem uma eficiência até três vezes maior na decomposição dos micropoluentes em laboratório. André Luiz da Silva, coautor do estudo, reforça que essa nanotecnologia aplicada na escala nanométrica permite maior exposição da superfície reativa, essencial para a fotocatálise.

Os pesquisadores utilizam espectroscopia para analisar a estrutura dos materiais e confirmar a posição do cloro após a lavagem seletiva, assegurando o funcionamento ideal do catalisador. Apesar do uso de substâncias químicas potencialmente tóxicas no processo, a tecnologia é segura, pois os materiais não participam diretamente das reações químicas e não se incorporam aos poluentes.

Aplicações Futuras e Impacto Ambiental

A técnica, publicada na revista ACS Applied Nano Materials, pode ser aplicada em sistemas de tratamento de água residuais para reduzir a contaminação por fármacos antes que eles atinjam os ecossistemas naturais. Os cientistas planejam testar o método para eliminar herbicidas como o glifosato, cuja concentração já se aproxima dos limites seguros definidos para consumo.

“Esse avanço representa um passo fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente, ao combater a presença silenciosa de poluentes orgânicos na água,” afirma Gouvêa.

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Hospital São Francisco Desenvolve App para Registro Ágil da Evolução do Paciente à Beira-Leito

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Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficiente o registro da evolução dos pacientes internados, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) desenvolveu um aplicativo inovador. Utilizado via tablet, o app está totalmente integrado ao sistema operacional do hospital, permitindo a inserção de informações em tempo real, diretamente no momento do atendimento à beira-leito.

Michelle Estefânio, gerente de enfermagem do HSF, explica a motivação por trás da solução:
“Registrar a evolução do paciente no prontuário é rotina, mas o processo envolvia muita burocracia. Precisávamos facilitar essa etapa para que os profissionais pudessem dedicar mais atenção ao paciente.”

A ferramenta entrou em operação no último dia 12 de maio, data que marca o Dia Internacional da Enfermagem, simbolizando um avanço na modernização da assistência hospitalar. Para o diretor executivo, Márcio Nunes, o projeto reflete a escuta ativa das necessidades da equipe de enfermagem:
“Simplificar processos sem abrir mão da segurança e qualidade da informação é investir no bem-estar do paciente e na valorização da linha de frente.”

Como Funciona o Aplicativo

O app permite o registro dinâmico e intuitivo de dados essenciais como sinais vitais, administração de medicamentos e balanço hídrico diretamente no prontuário eletrônico. Campos estruturados com checkboxes e textos pré-formatados diminuem drasticamente o tempo de digitação, mantendo a conformidade com normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), auditorias e exigências legais.

Além disso, a ferramenta possibilita o registro por imagens: a câmera do tablet é ativada para confirmar o uso correto dos medicamentos prescritos, reforçando a segurança do processo. Pietro Lima, desenvolvedor da equipe de TI, destaca essa funcionalidade como um diferencial importante.

Michelle ressalta o valor do aplicativo para a equipe:
“É um presente para os profissionais durante a Semana da Enfermagem, oferecendo uma ferramenta que torna o cuidado mais humano e menos burocrático.”

Inicialmente implantado na Unidade de Terapia Intensiva, que atende pacientes crônicos e de alta complexidade, o app deverá ser expandido gradualmente para outros setores do hospital, promovendo um padrão de registro mais ágil, centrado no paciente e próximo da rotina dos profissionais.

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SBCO Revela: 90% dos Pacientes Oncológicos Passam por Cirurgia, Mas Investimento em Cirurgias Fica Abaixo de 30% do Total em Oncologia no Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou dados recentes que destacam o papel central da cirurgia no tratamento do câncer e apontam para o desequilíbrio nos investimentos atuais em Oncologia no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes oncológicos passam por algum tipo de cirurgia ao longo da sua jornada clínica, seja para diagnóstico, estadiamento, tratamento curativo ou paliativo.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO, cerca de 60% dos pacientes oncológicos recebem tratamento cirúrgico em algum momento, mais da metade dos cânceres sólidos iniciais são tratados exclusivamente por cirurgia, e 80% dos casos envolvem procedimentos curativos ou paliativos. Apesar disso, os dados do DATASUS mostram que, em 2023, foram investidos R$ 2,77 bilhões em quimioterapia, R$ 1,5 bilhão em cirurgias oncológicas e R$ 665 milhões em radioterapia.

“Há um desequilíbrio claro entre esses três pilares do tratamento do câncer. O investimento global ainda é insuficiente para lidar com a segunda maior causa de morte no mundo,” alerta Pinheiro.

A Necessidade de Ampliação e Redirecionamento dos Investimentos

Além de aumentar os investimentos em todos os setores da Oncologia, o presidente da SBCO reforça a importância de redirecionar os recursos para ações preventivas e de rastreamento, que são comprovadamente eficazes para reduzir a incidência da doença e os custos associados. Atualmente, grande parte dos recursos é destinada a tratamentos avançados, de alto custo e resultados clínicos limitados.

A concentração dos centros de assistência ao câncer no Sul e Sudeste do país também é motivo de preocupação, pois limita o acesso para pacientes de outras regiões, criando desigualdades que impactam diretamente o prognóstico. “O CEP do paciente muitas vezes determina o desfecho da doença,” ressalta Pinheiro.

Caminhos para o Fortalecimento da Oncologia no Brasil

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Fortalecimento da cirurgia oncológica com treinamento contínuo e atualização dos profissionais;
  • Criação e integração de redes hospitalares eficientes, com centralização de casos complexos em centros de referência;
  • Valorização e fortalecimento do SUS, reconhecido como o maior sistema público de saúde do mundo;
  • Melhoria da gestão e governança tanto no sistema público quanto no suplementar;
  • Incentivo à inovação em técnicas, tecnologias e modelos assistenciais para ampliar a eficácia e acessibilidade dos tratamentos.

“Com esses avanços, poderemos oferecer um cuidado mais eficiente, humanizado e acessível, beneficiando milhares de pacientes em todo o país,” conclui Rodrigo Pinheiro.

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