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Unimed Nacional em crise: operadora receberá aporte de R$ 1 bilhão para reforçar sustentabilidade

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A Unimed Nacional, uma das principais operadoras de planos de saúde do país, atravessa um momento de instabilidade financeira que chamou a atenção tanto do mercado quanto dos órgãos reguladores. Em meio a essa crise, a empresa se prepara para receber um aporte estimado em R$ 1 bilhão, valor que deve ajudar a reequilibrar as contas, ampliar sua capacidade de atendimento e manter a confiança de investidores, clientes e médicos cooperados.

Entenda a crise na Unimed Nacional

A situação financeira delicada da operadora foi agravada pelo aumento expressivo de custos assistenciais, especialmente após a pandemia de Covid-19, bem como por reajustes de planos e desequilíbrios atuariais em determinadas carteiras. Essas questões se somaram a desafios de governança e à necessidade de melhorar a sinergia entre as diversas unidades regionais da Unimed espalhadas pelo país.

Principais fatores que contribuíram para o cenário atual:

  • Crescimento dos custos de procedimentos de alta complexidade e de internações prolongadas.
  • Dificuldades na gestão de sinistralidade, principalmente em contratos coletivos empresariais.
  • Questões de governança, já que a Unimed Nacional precisa alinhar interesses de diferentes cooperativas estaduais e locais.
  • Suscetibilidade às variações econômicas e políticas de saúde, incluindo possíveis impactos regulatórios definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O aporte de R$ 1 bilhão e seus objetivos

A capitalização de R$ 1 bilhão, anunciada pela gestão da Unimed Nacional, tem como meta principal melhorar a saúde financeira da operadora. Com isso, espera-se:

  1. Reestruturação de passivos: Negociação de dívidas e reorganização da estrutura de financiamento para reduzir encargos e alongar prazos de pagamento.
  2. Fortalecimento de reservas técnicas: A injeção de recursos deve aumentar a capacidade da empresa de honrar compromissos com prestadores, fornecedores e clientes, reforçando a sustentabilidade das operações.
  3. Investimentos em modernização e tecnologia: Para controlar sinistralidade e aprimorar o atendimento, a Unimed Nacional deve intensificar o uso de ferramentas de telemedicina, prontuários eletrônicos integrados e sistemas de inteligência de dados, otimizando custos e processos.
  4. Ampliação da rede e melhoria de serviços: Parte dos recursos pode ser direcionada para ampliar a rede de atendimento e aperfeiçoar a experiência do paciente, garantindo maior satisfação e fidelização.

Possíveis impactos no mercado de saúde suplementar

A Unimed é referência no segmento de cooperativas médicas, reunindo milhares de profissionais de saúde no Brasil. Consequentemente, seus movimentos financeiros e estratégicos têm repercussões além de suas próprias fronteiras.

  • Estabilidade do setor: Uma eventual recuperação sólida da Unimed Nacional pode trazer mais previsibilidade ao mercado de planos de saúde, evitando temores de quebra ou intervenção pela ANS.
  • Concorrência e consolidação: O aporte bilionário reforça a necessidade de manter competitividade frente a outras grandes operadoras privadas, que buscam aquisições, fusões ou estratégias de verticalização para diluir custos.
  • Diálogo com a regulação: A ANS deve acompanhar de perto os desdobramentos do processo de recuperação, avaliando a solvência, as garantias assistenciais e os indicadores de qualidade assistencial para assegurar o cumprimento das normas do setor.

Desafios futuros para a Unimed Nacional

Apesar de o aporte financeiro trazer alívio no curto prazo, alguns desafios estruturais permanecem no horizonte da operadora:

  1. Eficiência na gestão de custos: Será fundamental aprimorar contratos com hospitais, laboratórios e prestadores de serviços, além de intensificar programas de saúde preventiva para reduzir o uso desnecessário de procedimentos de alta complexidade.
  2. Governança e unidade de estratégia: A rede Unimed, por ser composta por diversas cooperativas regionais, precisa alinhar diretrizes comuns, evitando fragmentação administrativa e redundâncias.
  3. Foco na experiência do beneficiário: Em um setor cada vez mais competitivo, oferecer agilidade de atendimento, precisão nos diagnósticos e uma rede ampla e de qualidade pode ser o diferencial para reter e atrair clientes.
  4. Inovação e parcerias: A adoção de inovações tecnológicas, parcerias com startups de saúde e projetos de medicina digital podem ajudar a reduzir custos e melhorar o cuidado ao paciente.

Conclusão

O anúncio de um aporte de R$ 1 bilhão na Unimed Nacional é um marco importante no processo de reestruturação da operadora. Para além de equilibrar o caixa e regularizar passivos, o objetivo é posicionar a empresa em um novo patamar de governança, eficiência e satisfação dos usuários. Esse movimento pode não apenas garantir a sobrevivência da cooperativa, mas também oferecer um sinal positivo ao mercado de saúde suplementar como um todo, indicando que, com planejamento e investimentos adequados, é possível enfrentar momentos de crise e construir modelos de gestão mais sustentáveis.

Fonte: Valor – Em crise, Unimed Nacional terá aporte de R$ 1 bilhão

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Hospital Sepaco Inaugura Novos Espaços para Colaboradores e Amplia Conforto e Segurança no Ambiente de Trabalho

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O Hospital e Maternidade Sepaco concluiu um importante projeto de modernização e ampliação de suas instalações, focado no bem-estar, segurança e eficiência dos colaboradores e prestadores de serviço. A iniciativa atende à crescente demanda por infraestrutura adequada para sua equipe, refletindo diretamente na qualidade do atendimento oferecido aos pacientes.

Novo Acesso e Melhoria na Logística

Até então, o acesso dos colaboradores era feito por uma rua lateral, dificultando a mobilidade e comprometendo a segurança. Com a abertura de um novo acesso pela Rua Vergueiro — próximo ao metrô e outros meios de transporte — o deslocamento tornou-se mais ágil, seguro e prático para todos.

Espaços Exclusivos e Conforto Garantido

O projeto contemplou a construção de um anexo exclusivo para os profissionais, que agora contam com novos vestiários, áreas de descanso, copa e elevadores dedicados. A implantação de dois elevadores externos facilitou o acesso ao prédio principal, trazendo mais acessibilidade e eficiência à rotina diária.

Planejamento Rigoroso e Minimização de Impactos

A transferência e desmobilização da infraestrutura existente foram desafios que exigiram planejamento detalhado para garantir que o funcionamento do hospital não fosse afetado durante as obras.

Compromisso com o Bem-Estar e a Qualidade no Atendimento

O Hospital Sepaco reforça que colaboradores valorizados, com espaços adequados para descanso e segurança, apresentam maior motivação e preparo para oferecer um atendimento humanizado e eficiente. O ambiente renovado cria uma experiência mais acolhedora e funcional, refletindo positivamente na produtividade e na satisfação da equipe.

Como consequência, os pacientes recebem uma atenção ainda mais compassiva e qualificada, fortalecendo a missão do Sepaco de promover um cuidado integral e humanizado.

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Novas Diretrizes Brasileiras Apresentam Recomendações Práticas para o Tratamento da Obesidade

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Um importante avanço para a abordagem da obesidade foi apresentado nesta quinta-feira (29) durante o Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, realizado pela Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) em Belo Horizonte. O documento, elaborado por 15 sociedades médicas, traz 35 recomendações práticas que orientam médicos, gestores e profissionais da saúde no manejo clínico da obesidade.

Metas Clínicas e Uso de Medicamentos Inovadores

Entre as principais recomendações está a definição de uma meta clínica individualizada e contínua, com foco na perda de pelo menos 10% do peso corporal, visando a melhora das comorbidades e da qualidade de vida dos pacientes. O uso de medicamentos como semaglutida (Ozempic), tirzepatida (Mounjaro) e liraglutida (Saxenda) é incentivado em regimes de tratamento prolongado, com base em evidências sólidas de eficácia e segurança.

O documento também amplia os critérios diagnósticos, incluindo pacientes com complicações relacionadas à obesidade, mesmo com Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30, considerando medidas complementares como circunferência da cintura e relação cintura-altura.

Atenção a Grupos Específicos

A diretriz destaca ainda a importância do reconhecimento e manejo especial de grupos específicos, como idosos, pacientes com obesidade sarcopênica, apneia do sono, osteoartrose e doença hepática associada à obesidade. Recomendações específicas são direcionadas a essas populações para garantir segurança e efetividade no tratamento.

João Salles, diretor do departamento de medicina da Santa Casa de São Paulo e membro do departamento científico da Abeso, ressalta:
“O foco principal é melhorar as complicações associadas à obesidade. A perda de peso é importante, mas o impacto clínico e a segurança dos tratamentos são prioridades.”

Tratamento Integrado e Personalizado

Além do uso de medicamentos, as diretrizes reforçam a necessidade de associar o tratamento a mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e atividade física regular. A abordagem personalizada também considera fenótipos alimentares, comportamentos, fatores genéticos, psicológicos, sociais e ambientais, permitindo a escolha dos medicamentos mais adequados para cada paciente e aumentando a adesão ao tratamento.

Cuidados e Contraindicações

O documento alerta para o cuidado especial com idosos, destacando que a perda de peso sem orientação adequada pode aumentar a mortalidade nesse grupo. Rodrigo Lamounier, presidente do congresso, explica que é fundamental rastrear a sarcopenia e combinar estratégias nutricionais e funcionais desde o início do tratamento.

Além disso, a diretriz contraindica o uso de fórmulas com substâncias não aprovadas pela Anvisa ou potencialmente perigosas, como diuréticos, hormônios e canetas manipuladas para emagrecimento.

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Hospital Galileu Conquista Pelo 5º Ano Consecutivo o Nível III de Excelência em Gestão pela ONA

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O Hospital Público Estadual Galileu, referência em trauma ortopédico no Pará, celebra mais uma vez a conquista da Recertificação Nível III – Acreditado com Excelência, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Essa é a quinta vez consecutiva que a unidade, gerenciada pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), recebe o mais alto reconhecimento pela qualidade em gestão hospitalar e segurança do paciente.

Reconhecimento de Maturidade e Gestão Integrada

A homologação, realizada recentemente, reconhece a maturidade institucional do hospital, resultado de um rigoroso processo de avaliação conduzido pela Fundação Vanzolini, credenciada pela ONA. O Galileu atendeu e superou diversos critérios, comprovando seu compromisso com a melhoria contínua e a excelência na assistência.

Paula Narjara Azevedo, gerente de Qualidade do ISSAA, destaca:
“Essa certificação confirma que, há pelo menos cinco anos, oferecemos uma assistência segura e confiável à população, resultado do trabalho técnico e comprometido de toda a equipe.”

Foco em Qualidade, Segurança e Humanização

A auditoria externa destacou pontos fortes como o envolvimento da alta liderança e dos colaboradores em processos de qualidade e ações de humanização. Projetos inovadores como ‘Riso Galileu’, ‘Sorriso Saudável’, ‘O que Importa para Você’, ‘Cuidando de Quem Cuida’, ‘Palhaçaria’ e ‘Cine Galileu’ reforçam o cuidado dedicado a pacientes e profissionais.

Na assistência, iniciativas como ‘Meu Acesso Venoso Ideal’, ‘Reconstruindo Passos’ e ‘Laboratório de Tecnologia Assistida’ evidenciam o compromisso com a inovação clínica. A ‘Roda de Conversa com Usuários à Beira Leito’ e o II Simpósio de Qualidade sobre Justiça e Segurança do Paciente também foram reconhecidos como marcos relevantes.

Compromisso Coletivo com a Saúde Pública

Cledes Silva, diretor executivo do Hospital Galileu, ressalta a importância dessa conquista:
“É fruto da dedicação de todos – colaboradores, gestores e parceiros. Nosso compromisso é com a saúde pública de qualidade, oferecendo um serviço seguro, humanizado e eficiente.”

Sobre a Organização Nacional de Acreditação (ONA)

A ONA é a principal referência nacional para certificação da qualidade em serviços de saúde no Brasil. O Nível III – Acreditado com Excelência – é o mais elevado grau, assegurando que a instituição atende aos melhores padrões em gestão, segurança e assistência.

Perfil do Hospital Galileu

Localizado no Pará, o Hospital Galileu é gerenciado pelo ISSAA em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e é referência estadual no tratamento de traumas e lesões na traqueia, com atendimentos regulados pela Central Estadual de Regulação.

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