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Novo Painel do FGV Ibre e Umane Revela Impacto da Desigualdade Econômica na Fixação de Médicos na Atenção Primária à Saúde no Brasil

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O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), em parceria com a organização de saúde pública Umane, lançou nesta segunda-feira um painel inovador que compila dados públicos do DataSUS, Ministério da Saúde e IBGE para mapear a Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil.

Disponível no Observatório de Saúde Pública da Umane, a plataforma oferece indicadores que vão desde acessibilidade até qualidade do atendimento, cobrindo as 27 unidades federativas e 450 regiões de saúde do país. A ferramenta é um importante recurso para gestores e formuladores de políticas públicas identificarem tendências e planejarem melhorias para fortalecer a APS.

Avanços e Desafios na Cobertura da APS

Segundo o primeiro relatório baseado nos dados do painel, 99% das regiões de saúde já alcançaram a referência nacional de um profissional da APS para cada 3,5 mil habitantes até outubro de 2024. Santa Catarina lidera com 3,157 médicos por essa proporção, enquanto o Distrito Federal registra a menor taxa, com 1,208 médicos. Quanto aos agentes comunitários de saúde (ACS), 78% das regiões atingiram a meta de um profissional para cada 750 habitantes.

Entretanto, a rotatividade de profissionais permanece um desafio: entre 2022 e 2024, a saída média de médicos da APS foi de 33,9%, com picos de 48,06% no Amapá e o menor índice no Distrito Federal, 29,23%. Entre demais profissionais, a rotatividade média foi 22,6%, com o Espírito Santo apresentando 39,75% e o Distrito Federal 24,01%.

A médica de família Marcella Abunahman, pesquisadora do FGVsaúde e coautora do estudo, destaca que compreender as causas dessas saídas é fundamental para desenvolver políticas eficazes de valorização dos profissionais.

Desigualdade Econômica como Fator de Retenção

O relatório revela forte correlação entre a rotatividade médica e o Produto Interno Bruto (PIB) regional. Regiões economicamente mais fortes, como Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, apresentam menor rotatividade, enquanto estados com PIBs menores, como Maranhão e Paraíba, enfrentam maiores dificuldades para reter médicos.

Indicadores Complementares da APS

O painel também avalia outros serviços essenciais da atenção básica. A maioria das regiões, exceto a Norte, atingiu a meta do Ministério da Saúde para consultas de pré-natal e rastreamento do câncer de mama via mamografias.

Porém, a cobertura vacinal em menores de 1 ano segue abaixo da meta de 95%, com destaque para Alagoas e Brasília, que alcançaram 87%, e Amapá com apenas 55%.

Além disso, as internações por condições sensíveis à APS — casos que poderiam ser evitados com atendimento adequado — apresentam média nacional de 20,6%. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam indicadores abaixo da média, enquanto Norte e Nordeste ainda enfrentam desafios maiores.

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USP e Fiocruz Firmam Parceria para Plataforma de Pesquisa Avançada em Imunologia, Oncologia e Doenças Multifatoriais

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Em uma iniciativa estratégica para fortalecer a ciência e a inovação no Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram, no dia 27 de maio, um acordo de cooperação técnica para criar uma plataforma de pesquisa translacional focada em imunopatologia, oncologia e doenças multifatoriais associadas ao aquecimento global, além de doenças infecciosas e autoimunes.

O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, destacou a complementaridade entre as instituições:
“USP e Fiocruz são duas referências com pontos fortes que se potencializam mutuamente. A inovação e a capacidade produtiva da Fiocruz certamente acelerarão os resultados esperados desta plataforma.”

A proposta da parceria é apoiar projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico nas áreas de imunologia, genética, microbiologia e farmacologia, com ênfase especial na prevenção, detecção e tratamento de doenças emergentes e pandemias, incluindo o desenvolvimento de vacinas e novas terapias.

Mario Moreira, presidente da Fiocruz, reforçou o papel da plataforma:
“Nossa força está em responder a casos clínicos complexos oriundos do SUS, por meio de estudos que possam gerar soluções, produtos e protocolos para o sistema de saúde.”

Vahan Agopyan, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, ressaltou a importância da colaboração científica entre universidades e institutos para o fortalecimento das políticas públicas e do desenvolvimento científico nacional.

Infraestrutura e Governança Compartilhada

A plataforma terá sede na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), contando com laboratórios equipados com Níveis de Biossegurança NB2 e NB3, biotério e espaços para pesquisadores nacionais e internacionais. O diretor da FMRP, Jorge Elias Júnior, destacou que o espaço beneficiará todas as unidades da USP, especialmente as do campus de Ribeirão Preto, criando um ambiente cooperativo, interdisciplinar e de alto impacto.

O modelo de governança será integrado e colaborativo, prevendo a mobilização e retenção de equipes por meio de editais, cessões governamentais, concursos e projetos de apoio, alinhados às necessidades da plataforma.

Evento e Participações

A cerimônia de assinatura contou com a presença da vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda; da ministra da Saúde (2023-2025) e ex-presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado; além de pesquisadores e representantes da comunidade acadêmica.

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Julio Vieira Assume a Liderança Executiva do HCor: Novo CEO e a Continuidade da Excelência Cardíaca

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Em um momento de transição estratégica para o Hospital do Coração (HCor), o executivo Julio Vieira foi anunciado como o novo CEO da instituição, oficializando-se no cargo no dia 2 de junho de 2025. A nomeação, compartilhada por Vieira em sua conta no LinkedIn, destaca não apenas o estreitamento de laços entre a Direção Médica e a alta gestão, mas também reforça o compromisso do HCor em manter elevados padrões de qualidade e inovação em cardiologia e saúde integrada.


Contexto da Transição na Governança do HCor

O HCor, fundado em 1977 e hoje referência nacional em cardiologia, passou por uma reorganização em sua estrutura executiva após o encerramento do ciclo de Fernando Andreatta Torelly, que ocupava a Superintendência Corporativa como CEO há mais de cinco anos. Conforme comunicado oficial divulgado pelo conselho da Associação Beneficente Síria – HCor, a partir de 30 de maio de 2025, Andreatta Torelly migrou para o Conselho de Administração como conselheiro independente, abrindo espaço para a nova dupla de líderes:

  • Julio Vieira, que assume o cargo de CEO;
  • Dr. Gabriel Dalla Costa, que passa a ocupar a função de Diretor Médico Executivo.

Essa nova estrutura de liderança visa fortalecer a integração entre as áreas corporativa e clínica, alinhando a estratégia de negócios aos processos assistenciais de ponta. Ambos os executivos, segundo o comunicado, “atuam no HCor há cinco anos e foram protagonistas no processo de transformação que consolidou o hospital como referência nacional e internacional em saúde.”


Breve Trajetória de Julio Vieira

Julio Vieira ingressou no HCor há aproximadamente cinco anos como Superintendente de Relacionamento com Mercado, Negócios e Estratégia, posição na qual teve papel decisivo na expansão de parcerias institucionais e na formulação de projetos que resultaram em certificações e reconhecimentos nacionais e internacionais para a marca. Formado em Administração de Empresas pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Vieira acumula mais de vinte anos de experiência em posições de liderança em organizações de saúde, setores de consultoria e projetos de transformação digital. Em seu perfil no LinkedIn, o executivo aponta que sempre buscou “combinar visão estratégica com foco na experiência do paciente e aprimoramento contínuo dos processos assistenciais”.

Ao longo de sua carreira no HCor, Julio liderou iniciativas como:

  • Renovação da acreditação JCI (Joint Commission International), fortalecendo ainda mais os critérios de segurança do paciente e qualidade assistencial;
  • Projetos de parcerias com o Proadi-SUS, reforçando o compromisso social do hospital ao capacitar outros centros de saúde no País;
  • Implementação de dashboards de indicadores clínicos e operacionais, possibilitando tomadas de decisão mais ágeis e embasadas em dados, desde a gestão de leitos até o monitoramento de resultados em cirurgias cardíacas.

Sua escolha para o cargo de CEO reflete a confiança do Conselho de Administração, presidido por Toninho Abdalla, e da Presidente da Diretoria Executiva da Associação Beneficente Síria, Angela Sallum, em manter o HCor na rota de crescimento e consolidação de práticas de vanguarda em cardiologia.


O Desafio de Ser CEO no HCor

Como novo CEO do HCor, Julio Vieira assume responsabilidades-chave em um momento de expansão e consolidação corporativa. Entre as prioridades imediatas estão:

  1. Integração de Áreas Clínicas e Corporativas: Garantir que a evolução tecnológica e as metas financeiras conversem harmoniosamente com os protocolos de excelência clínica que caracterizam o HCor há quase cinco décadas.
  2. Fortalecimento da Marca HCor: Ampliar o reconhecimento nacional e internacional, não apenas como um centro de excelência em cardiologia, mas como um hospital referência em inovação hospitalar, telemedicina e projetos sociais voltados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
  3. Fomento à Pesquisa e Inovação: Aprofundar parcerias com centros acadêmicos e empresas de tecnologia para desenvolver estudos clínicos avançados, equipamentos de monitoramento remoto e soluções baseadas em inteligência artificial para previsão de demandas e melhoria da eficiência assistencial.
  4. Valorização e Engajamento das Equipes: Inspirar e reter talentos médicos, enfermeiros e profissionais de suporte que, juntos, formam mais de 5 mil colaboradores dedicados a manter o HCor como uma instituição de vanguarda. Vieira, em sua postagem, agradeceu diretamente a esses profissionais, ressaltando que “a dedicação diária de cada um faz deste hospital um dos melhores do país e do mundo.”

Esses pontos demonstram a amplitude do escopo sob a responsabilidade de Julio: além de zelar pelo tronco clínico tradicional do HCor, o CEO deverá liderar iniciativas de expansão – seja por meio de unidades satélites, teleatendimento ou novas linhas de cuidado cardiovascular.


HCor Hoje: Excelência Reconhecida e Projetos Sociais

Sob a égide da Associação Beneficente Síria, o HCor tem conquistado certificações que atestam sua qualidade e comprometimento com a saúde pública:

  • Entidade de Reconhecida Excelência (Proadi-SUS) – renovada pelo sexto triênio consecutivo em 2025, reforçando o papel social do hospital em capacitar outras instituições e atender populações vulneráveis;
  • Acreditação JCI – ciclo iniciado há mais de quinze anos, servindo como referência para protocolos de segurança do paciente;
  • Projetos de Impacto Social – programas voltados à prevenção de doenças cardiovasculares em comunidades, oferta de atendimentos gratuitos e campanhas de educação em saúde nos municípios vizinhos.

A liderança de Angela Sallum na Associação, destacada por Vieira em sua mensagem, realça a sinergia entre governança administrativa e propósito social: “A confiança depositada pela Associação Beneficente Síria, em especial por Angela Sallum, e o respaldo do Conselho, sob Toninho Abdalla, mostram que temos uma base sólida para seguir inovando.”


Perspectivas para o Futuro

Com Julio Vieira à frente da Direção Executiva, o HCor projeta:

  • Expansão de Unidades Satélites: Novos polos de atendimento cardiovascular em cidades estratégicas do interior paulista e, futuramente, em outras regiões do Brasil;
  • Transformação Digital: Avanço em plataformas de telessaúde e monitoramento remoto para pacientes pós-operatórios, reduzindo tempo de internação e melhorando desfechos clínicos;
  • Equipe Multidisciplinar Integrada: Fortalecimento de comitês multiprofissionais dedicados a protocolos clínicos, auditorias periódicas e treinamentos contínuos em práticas de segurança do paciente;
  • Pesquisa Translacional em Cardiologia: Integração entre laboratórios de pesquisa, faculdades de medicina parceiras e indústria farmacêutica, acelerando a incorporação de terapias e técnicas de última geração no atendimento cotidiano.

A nomeação de Julio Vieira sinaliza que o HCor continuará focado em ser não apenas um templo da cardiologia, mas um ecossistema de saúde completo, capaz de unir gestão empresarial, tecnologia de ponta e humanização do cuidado.


Conclusão

A divulgação do novo cargo de CEO do HCor por Julio Vieira reforça o compromisso do hospital em manter-se à frente dos avanços em saúde cardiovascular e na gestão de excelência. A combinação entre a experiência de Vieira – que já impulsionou projetos de acreditação, parcerias Proadi-SUS e inovação estratégica – e o legado institucional do HCor cria uma atmosfera de confiança e otimismo para os próximos anos.

Para os leitores deste portal de notícias da área da saúde, acompanhar essa transição é entender como uma das instituições mais tradicionais na cardiologia brasileira equilibra tradição e inovação. Sob a liderança de Julio Vieira, o HCor promete consolidar ainda mais seu papel de referência, garantindo que pacientes, profissionais e a sociedade em geral tenham acesso a um padrão de qualidade assistencial raramente igualado no País.

“Agradeço à Associação Beneficente Síria pela confiança nesta trajetória, em especial à Angela Sallum, ao Conselho de Administração do HCor sob liderança de Toninho Abdalla, e a todos os mais de 5 mil profissionais do HCor que fazem, todos os dias, deste hospital um dos melhores do país e do mundo.”
– Julio Vieira, CEO do HCor


Referências

  1. LinkedIn: Julio Vieira. “Gostaria de compartilhar que estou começando em um novo cargo de CEO no Hcor. Quero agradecer à Associação Beneficente Síria…”. Publicado em 2 de junho de 2025. linkedin.com
  2. LinkedIn: Julio Vieira – Perfil Profissional (Experiência em HCor, Estratégia e Governança).

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Pedro Gianotti Assume Direção Médica no Hospital Alvorada Moema: Um Novo Capítulo para a Rede Américas e para a Gestão em Saúde

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Em um cenário de constantes transformações na atenção à saúde, a chegada de Pedro Gianotti ao cargo de Diretor Médico no Hospital Alvorada Moema, agora integrado à Rede Américas, marca o início de uma etapa promissora para a medicina brasileira. Conhecido por sua expertise em gestão em saúde, auditoria, regulação hospitalar e aplicação de data science em processos clínicos, Gianotti assume essa posição em um momento estratégico: a Rede Américas se consolidou como a segunda maior rede hospitalar do país, com 25 unidades e mais de 4.000 leitos distribuídos pelo Brasil.


Contexto e Desafios da Rede Américas

A Rede Américas nasceu com a missão de “entregar a medicina da mais alta qualidade, de forma eficiente e pertinente”, conforme publicado pelo próprio Pedro Gianotti em sua recente atualização no LinkedIn. Com essa expansão, a rede promete não apenas ampliar a cobertura assistencial, mas também promover integrações clínicas que otimizem a jornada de pacientes e profissionais de saúde. Em um mercado cada vez mais competitivo, essa conectividade se traduz em fluxos de trabalho mais rápidos, troca de protocolos baseados em evidências e investimentos em tecnologia para monitoramento de indicadores de qualidade e segurança.

Para profissionais como Gianotti, que vivenciam o dia a dia do setor, essa “integração” representa “mais conexão entre serviços. Mais fluidez na jornada. Mais possibilidades para quem cuida e quem é cuidado”, nas palavras do próprio executivo. A formação de uma rede desse porte não é apenas um feito numérico: é a consolidação de uma plataforma capaz de reduzir custos operacionais, uniformizar protocolos assistenciais e, principalmente, elevar o patamar de atendimento ao paciente.


Trajetória Profissional de Pedro Gianotti

Médico intensivista com formação em instituições de referência, Pedro Gianotti construiu sua carreira conjugando liderança clínica e visão estratégica. Antes de se tornar Diretor Médico no Hospital Alvorada Moema, ele atuou como Gerente Médico no Hospital Nove de Julho, onde liderou projetos de melhoria de processos assistenciais, padronização de auditorias e implantação de sistemas de análise de dados para mensuração de indicadores de qualidade. Nessa função, foi responsável por coordenar equipes multidisciplinares, implementar auditorias internas e fomentar a adoção de métricas que apontassem gargalos operacionais e oportunidades de excelência clínica.

Ao longo de sua carreira, Gianotti conquistou reconhecimento por:

  • Implementar programas de governança clínica, alinhando equipes médicas, de enfermagem e gestão para protocolos baseados em melhores práticas internacionais;
  • Estruturar ciclos de auditoria contínua, capazes de detectar desvios de rotina e propor ajustes em tempo real;
  • Integrar ferramentas de ciência de dados na rotina hospitalar, promovendo a análise preditiva de demandas (por exemplo, previsão de ocupação de leitos e necessidade de insumos);
  • Desenvolver treinamentos para equipes multiprofissionais, assegurando o uso adequado de novas tecnologias e fomentando uma cultura de segurança do paciente.

Sua atuação sempre se pautou pela crença de que “cuidar de pessoas vai além de procedimentos médicos: envolve processos bem estruturados, colaboração entre equipes e uso inteligente de dados”. Esse mindset o tornou referência para gestores que buscam transformar ambientes hospitalares em ecossistemas integrados de cuidado.


O Desafio no Hospital Alvorada Moema

Localizado em um dos bairros mais nobres de São Paulo, o Hospital Alvorada Moema sempre foi reconhecido pela excelência no atendimento e pela infraestrutura moderna. Agora sob o guarda-chuva da Rede Américas, o hospital tem potencial para se tornar um polo de referência em inovação clínica, apoiado por diretrizes e protocolos compartilhados com outras 24 unidades da rede.

Como Diretor Médico, Gianotti terá à frente uma das etapas mais complexas de sua carreira: integrar processos e equipes de diferentes culturas organizacionais, mantendo o padrão de qualidade que os pacientes e profissionais já conhecem, ao mesmo tempo em que se alinha às diretrizes corporativas da Rede Américas. Entre seus principais desafios estão:

  1. Padronização de Protocolos Clínicos: Garantir que as diretrizes clínicas do Hospital Alvorada Moema estejam em consonância com as boas práticas adotadas em toda a rede, sem perder a identidade e a agilidade de decisão local.
  2. Otimização do Uso de Dados: Consolidar indicadores de performance assistencial (taxas de ocupação, índices de infecção hospitalar, tempo médio de internação, entre outros) em um painel unificado, capaz de embasar decisões de alta gerência.
  3. Fortalecimento da Cultura de Segurança: Ampliar iniciativas de segurança do paciente, como rounds multiprofissionais, comitês de revisão de eventos adversos e treinamentos sobre melhores práticas.
  4. Gestão de Recursos Humanos: Desenvolver programas de capacitação para médicos, enfermeiros e profissionais de apoio, visando à retenção de talentos e ao engajamento de times motivados pelos valores da Rede Américas.

Com seu histórico de sucesso no Hospital Nove de Julho e seus conhecimentos em auditoria e regulação em saúde, Gianotti está bem posicionado para habilitar o Alvorada Moema a operar de forma mais integrada, ágil e centrada no paciente.


Perspectiva para o Futuro da Gestão em Saúde

A nomeação de Pedro Gianotti evidencia uma tendência crescente no setor: a necessidade de lideranças médicas que compreendam, simultaneamente, a prática clínica e as demandas administrativas. Em grandes redes hospitalares, esse equilíbrio é fundamental para traduzir diretrizes corporativas em ações que realmente façam a diferença no leito.

Sob a batuta de gestores como Gianotti, a Rede Américas tem a oportunidade de amadurecer seus processos internos e se destacar não apenas pelo tamanho, mas pela qualidade do atendimento e pelos resultados clínicos. Essa sinergia entre implementação tecnológica, análise de dados e liderança médica pode representar um divisor de águas para o modelo assistencial brasileiro, servindo de inspiração a outras instituições que aspiram a crescer com segurança e eficiência.


Conclusão

A trajetória de Pedro Gianotti, ao assumir a Direção Médica do Hospital Alvorada Moema, simboliza o início de um projeto ambicioso: consolidar um dos maiores complexos hospitalares do Brasil com um padrão de excelência que vá além da infraestrutura. Com experiência em gestão clínica, auditoria hospitalar e data science, Gianotti aparece como a pessoa certa para liderar essa transformação, garantindo que a Rede Américas ofereça um atendimento integrado, seguro e inovador.

Para os leitores deste portal de notícias da área da saúde, fica o convite para acompanhar de perto essa jornada: as mudanças que se avizinham no Alvorada Moema certamente servirão como case para mostrar como liderança médica unida à tecnologia e à gestão estratégica pode redefinir o conceito de cuidado em grandes redes hospitalares.

“Quem vive o dia a dia do nosso mercado de saúde, sabe o quão poderosa é essa integração. Com a chegada da nova Rede Américas, entramos em um novo momento. Mais conexão entre serviços. Mais fluidez na jornada. Mais possibilidades para quem cuida e quem é cuidado.”Pedro Gianotti


Referências

  1. LinkedIn: Pedro Gianotti. “Redes Américas… nasce a segunda maior rede de hospitais do Brasil.” Publicado em 27 de maio de 2025.
  2. LinkedIn: Perfil profissional de Pedro Gianotti. “Diretor médico no Hospital Alvorada | Gestão em saúde | Auditoria e Regulação em saúde | Data Science.”

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