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A importância do minuto de ouro na assistência ao bebê prematuro

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No mês dedicado à causa, o Hospital e Maternidade Santa Joana reforça a jornada de cuidados especializados com aqueles que nascem antes da hora. Objetivo é a redução de resultados adversos.

O mês de novembro é lembrado mundialmente em prol da sensibilização da prematuridade, questão que afeta 10% dos bebês nascidos no Brasil de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, 15 milhões de bebês nascem prematuros. O alto índice de prematuros na atualidade chama atenção, mas a constante evolução da Medicina Obstétrica e Neonatal têm possibilitado a excelência no cuidado e o consequente sucesso no desenvolvimento e saúde dos bebês que chegam ao mundo antes da hora. Tanto que se há algumas décadas era impossível imaginar um parto seguro de um bebê com idade gestacional abaixo de 30 semanas, hoje uma gestação de 22, 23 semanas já é tratada de forma diferente e pode ser considerada viável. O Hospital e Maternidade Santa Joana oferece excelência no cuidado aos  prematuros alinhado à alta tecnologia no ramo e as constantes atualizações da especialidade para poder dar assistência adequada às parturientes de alta complexidade de acordo com o período de gestação.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de pediatria, no Brasil cerca de 250 mil recém-nascidos por ano necessitam de ajuda para iniciar a respiração efetiva ao nascer. A respiração precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida, o chamado “Minuto de Ouro”. Entre os bebês a termo – aqueles que nasceram após 37 semanas de gestação – estima-se que um a cada dez precisa de auxílio. Já entre os prematuros, que nascem até 36 semanas e seis dias, calcula-se que seis em cada dez apresentam alguma dificuldade para respirar. Esses pequenos têm diversas peculiaridades e demandam de assistência constante, pois têm órgãos frágeis, baixo peso e ainda não estão completamente formados. O risco de morte ou morbidade aumenta em 16% a cada 30 segundos de demora para iniciar a ventilação após o nascimento, independente do peso ao nascer, da idade gestacional ou de complicações na gravidez ou no parto.

Muitos casos de prematuridade podem ser amenizados ou tratados hoje em dia, devido aos avanços na medicina e na tecnologia. Antes, sem tantas opções, a chance de vida era menor do que 10%. No caso dos prematuros extremos as chances eram quase zero. Aqueles que nasciam prematuros, pesando menos de um quilo tinham menos de 50% de chance de viver. Atualmente, com boa assistência e tantos avanços, as chances saltam para 85%.

O Santa Joana conta com uma UTI Neonatal que é referência internacional e está filiada à rede Vermont Oxford, que permite a comparação dos resultados conquistados e das melhores práticas na assistência de recém-nascidos menores de 1500g entre 1400 UTI neonatais no mundo com o objetivo de aprimorar os protocolos clínicos e obter os melhores desfechos no tratamento dos bebês prematuros. Em 2021, o Hospital e Maternidade Santa Joana cuidou de mais de 170 bebês prematuros com menos de 1500g e de mais de 60 bebês com menos de 1000g.

“É muito importante que a assistência comece no pré-natal por meio do trabalho compartilhado de especialistas das áreas de Obstetrícia, Medicina Fetal e Neonatologia, possibilitando ao prematuro uma vida com o mínimo de morbidade possível”, comenta a Dra. Filomena Bernardes de Mello, chefe da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana. A especialista também afirma ainda que três quartos dos bebês nascidos precocemente podem ser salvos com cuidados essenciais durante o parto e no período pós-natal. “O tamanho do cuidado necessário é o inverso do tamanho do bebê. Por isso a importância da excelência da equipe multidisciplinar da UTI Neonatal”, completa.

A Medicina Fetal também é um dos recursos que contribui para reduzir as taxas de prematuros. A especialidade foi criada para acompanhar todos os passos do desenvolvimento do feto por meio de diagnósticos avançados e monitoramento, especialmente em gestações de risco e de alta complexidade.

O Santa Joana foi pioneiro nesse ramo e o primeiro hospital privado da América Latina a ter um departamento especializado em Medicina Fetal. A área avançou tanto que permite corrigir, por meio de cirurgias, problemas identificados no feto antes do nascimento, evitando agravos e minimizando a prematuridade. As cirurgias fetais têm se tornado cada vez mais sofisticadas e seguras, permitindo garantir um prognóstico muito melhor para o feto e uma gravidez mais segura.

“Atualmente, existem inúmeras alternativas para a prevenção e tratamento das gestações prematuras com os mais variados tipos de malformações, e os médicos têm opções em diversas áreas terapêuticas para melhorar o desfecho do parto”, destaca Dr. Antonio Fernandes Moron, chefe do Departamento de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana. “Agora, um dos grandes desafios da evolução tecnológica na medicina obstétrica é fazer com que a cirurgia intrauterina seja cada vez mais segura, intervindo a partir do limite da viabilidade fetal”, explica o especialista.

As chances cresceram de maneira significativa, pois, antigamente, assim que um problema era identificado o feto era retirado do útero da mãe sem perspectiva de vida. Atualmente, com a amplitude de recursos, o bebê consegue ser tratado e mantido por mais tempo na barriga da mãe. “Mesmo se saírem antes da hora, os avanços tecnológicos conseguem criar nas UTI Neonatais uma extensão do útero materno dentro das incubadoras, dando esperança para famílias e bebês terem a tão esperada alta de mãos dadas, e com a continuidade dos cuidados necessários em casa”, finaliza o Dr. Moron.

Sobre o Hospital e Maternidade Santa Joana

O Hospital e Maternidade Santa Joana é reconhecido como um grande centro especializado nos cuidados com a saúde integral da mulher e do neonato, além de oferecer serviços de alta complexidade para gestações de risco. Referência internacional no atendimento de prematuros de alta complexidade no Brasil, com UTI Neonatal especializada no tratamento de bebês com problemas neurológicos. Além disso, conta com outros quatro protocolos de atendimento voltados para nascimentos pré-termo em suas UTIs Neonatais, dentre eles cirúrgico, cardíaco, prematuro extremo e longa permanência, e UTI Adulto – todas equipadas com o que há de mais avançado no segmento. O Santa Joana também oferece serviços de Medicina Fetal, Centros de Endometriose e Imunização. Uma das Instituições que mais investem em tecnologia hospitalar e infraestrutura é acreditado pela Joint Commission International (JCI), a mais importante certificação hospitalar do mundo, que atesta a excelência do hospital em segurança do paciente e qualidade do atendimento. Visite o site: www.santajoana.com.br.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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