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Inovação

Hospital Sabará lança serviço de Interconsultas

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Consolidada durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina já faz parte do dia a dia de médicos, clínicas e hospitais permitindo não só as consultas online, como também a conexão entre profissionais para discussão de casos clínicos, consultoria e capacitação médica. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, 55% dos mais de 1.200 médicos pesquisados afirmaram que usam os recursos da telemedicina para se conectarem com outros profissionais na discussão de casos clínicos, outros 40% entendem que os benefícios da tecnologia contribuem para a capacitação.

Conectado com esse movimento de inovação, o Sabará Interconsultas, um serviço de interconsultas digitais em pediatria geral e especialidades pediátricas, vem colaborar para a atendimento pediátrico especializado, apoiando clínicas e hospitais por meio da equipe de médicos do Sabará Hospital Infantil, bem como a disseminação de conhecimento sobre a saúde da criança.

“O Sabará Interconsultas tem o objetivo de levar toda a expertise de nosso corpo clínico para todas as regiões do país, otimizando diagnósticos, compartilhando conhecimento médico e potencializando o que permita o melhor desfecho para a criança,” explica Rogério Carballo, gerente médico de Linhas de Cuidado e Inovação do Sabará Hospital Infantil.

O serviço foi idealizado em parceria com a healthtech Doc4Doc. De acordo com Jimmy Ayoub, CEO da empresa, a avaliação especializada pode fazer uma diferença importante na jornada de saúde. “Conectamos médicos generalistas a especialistas de uma forma orgânica e muito intuitiva”, destaca.

Como funciona?

O médico generalista acessa a plataforma e solicita a Interconsulta, apresenta e discute o caso de seu paciente com os especialistas do Sabará. O médico sugere a conduta médica mais adequada e ao término da discussão clínica, disponibiliza um laudo assinado, de acordo com o padrão da certificação digital ICP Brasil.

Atualidades

Casa de Saúde Menino Jesus de Praga Inova com Central de Monitoramento Remoto e Revoluciona Cuidados a Pacientes Neurológicos

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A Casa de Saúde Menino Jesus de Praga, referência no atendimento a pacientes com deficiências e lesões neurológicas de média e alta complexidade, implementou uma Central de Monitoramento Remoto de sinais vitais que transforma a segurança e a eficiência do cuidado assistencial.

Antes, a equipe precisava localizar fisicamente o paciente após o disparo de um alarme, o que provocava atrasos críticos. Com o novo sistema, é possível identificar instantaneamente o paciente em risco, sua localização exata e a gravidade da alteração dos sinais vitais — reduzindo o tempo de resposta de até 1 minuto e 25 segundos para apenas 2,5 a 5 segundos.

A Central integra 16 monitores multiparâmetros, permitindo acompanhamento contínuo e ininterrupto, com destaque para a rápida detecção de crises convulsivas — a intercorrência mais frequente na instituição. Essa tecnologia potencializa a colaboração entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas respiratórios, que atuam agora de forma coordenada e preventiva.

Além disso, a visão integrada do estado clínico permite prever os profissionais necessários para cada atendimento, otimizando a mobilização da equipe. Para fortalecer a qualidade do atendimento, foi adotado o Documento de Conduta para Tomada de Decisão com Suporte do SAMU, que registra detalhadamente cada intercorrência, facilitando a rastreabilidade e análises estratégicas para o aprimoramento contínuo.

Apesar do impacto expressivo, o investimento foi baixo, aproveitando os monitores já existentes e contando com suporte do fabricante para integração dos sistemas, além da aquisição de equipamentos adicionais como computador e TV.

Diante do sucesso, a Casa de Saúde já ampliou o monitoramento para áreas como salão de terapias e consultórios médicos. O próximo passo será expandir o sistema para pacientes de baixa complexidade, utilizando dispositivos vestíveis e inteligência artificial para análise preditiva, elevando ainda mais a qualidade e segurança dos cuidados clínicos.

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Atualidades

SUS Aprova Uso de Membrana da Placenta como Curativo Biológico para Tratamento de Queimaduras

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O Sistema Único de Saúde (SUS) aprovou o uso da membrana amniótica — uma parte da placenta — como curativo biológico para tratar queimaduras de pele. A técnica, que já é utilizada em diversos países há décadas, até então estava autorizada no Brasil apenas para fins de pesquisa. Agora, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) recomendou sua adoção em hospitais públicos em todo o país.

Como Funciona o Curativo com Membrana Amniótica?

A membrana amniótica é a camada interna da placenta, que protege o feto contra impactos, desidratação, variações de temperatura e infecções durante a gestação. Após o parto, com a autorização da mãe, essa membrana é cuidadosamente retirada, limpa e armazenada em bancos de tecidos para uso médico.

O curativo biológico feito com a membrana amniótica é fino, flexível e resistente, podendo ser aplicado em diferentes áreas do corpo, como mãos e rosto, mantendo-se firmemente no local da queimadura por até 14 dias — um período superior ao dos curativos convencionais.

Ao ser colocado sobre a lesão, o curativo atua como uma barreira protetora contra bactérias e outros microrganismos, reduzindo significativamente o risco de infecções, que são uma das principais causas de morte em pacientes queimados. Além disso, a membrana possui propriedades que aceleram o processo de cicatrização.

Outro benefício importante é a redução da dor do paciente, já que o curativo cobre as terminações nervosas expostas, proporcionando maior conforto durante a recuperação.

Experiência Real e Expectativas para o SUS

O Hospital das Clínicas de São Paulo realizou recentemente uma cirurgia inovadora utilizando esse curativo em um paciente vítima de descarga elétrica. O pintor Leonardo da Silva, de 42 anos, relatou alívio da dor e evolução positiva da cicatrização.

“Quando os enfermeiros abrem o curativo, eu vejo as melhoras. A dor diminuiu, e eu tenho fé de que vou me recuperar bem”, afirmou Leonardo.

Próximos Passos para a Implementação

Com a recomendação da CONITEC, o Ministério da Saúde deverá agora regulamentar a utilização do curativo, definindo critérios para doação da membrana amniótica, procedimentos para coleta, armazenamento e uso nos hospitais e maternidades habilitados.

Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, projeta que o curativo estará disponível para a população no início do próximo semestre, com esforços para ampliar o número de bancos de tecidos e maternidades captadoras em todo o Brasil.

Conclusão

A introdução do curativo biológico feito com membrana da placenta representa um avanço significativo no tratamento de queimaduras, trazendo benefícios como maior proteção contra infecções, aceleração da cicatrização e redução da dor. Essa inovação reafirma o compromisso do SUS com a incorporação de tecnologias que promovem melhor qualidade e humanização no cuidado aos pacientes.

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Atualidades

Hospital Albert Einstein Cria Área de Tecnologias Avançadas para Promover Equidade em Saúde

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O Hospital Albert Einstein anuncia a criação da área Dados Globais e de Tecnologias Avançadas para Equidade (GATE – Global Advanced Technologies for Equity), um portal inovador que une futuro e fronteiras para desenvolver projetos pioneiros em saúde. Com foco na redução das iniquidades, a nova frente emprega tecnologias de ponta como computação quântica e descentralizada, inteligência artificial avançada, multimômica e Big Data de última geração.

Inovação e Colaboração para Impacto Escalável

O GATE tem como missão expandir parcerias com organizações nacionais e internacionais para desenvolver soluções tecnológicas com impacto significativo e escalável na área da saúde. Atualmente, o Einstein lidera mais de 150 projetos focados em equidade, incluindo plataformas baseadas em Big Data como PAMDAS e DIANA, que operam no âmbito do PROADI-SUS.

O PAMDAS, em parceria com o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS), aprimora a interoperabilidade dos dados, desenvolve modelos analíticos com inteligência artificial e capacita profissionais do SUS, contribuindo para a avaliação e atualização das políticas públicas de saúde.

Já o DIANA promove a integração e interoperabilidade de dados hospitalares, facilitando o acesso a informações estruturadas e confiáveis, incluindo o uso de certificados de vacinação via QR Code.

Foco nas Comunidades Indígenas e Vigilância Ambiental

Entre os projetos inovadores está o VIGIAMBSI, que integra dados de saneamento, qualidade da água e saúde de populações indígenas em 10 Distritos Indígenas. A iniciativa combina revisão de protocolos, integração sistêmica e avaliação ambiental e sanitária, oferecendo subsídios valiosos para o planejamento de ações preventivas e vigilância ambiental eficaz.

Compromisso com a Redução das Desigualdades

“O Brasil é um dos países mais desiguais em saúde, em função da extensão territorial e da má distribuição de recursos. Tecnologias como telemedicina e inteligência artificial são fundamentais para reduzir essas disparidades e ampliar o acesso a atendimento especializado”, destaca Sidney Klajner, presidente do Einstein.

Ele reforça que colaborar com gestores do SUS, pesquisadores, desenvolvedores e cientistas de dados para criar modelos digitais inclusivos é uma prioridade do hospital.

Visão Internacional e Futuro Tecnológico

A iniciativa GATE posiciona o Albert Einstein como protagonista na promoção da equidade em saúde em escala global, facilitando conexões, acesso a financiamentos internacionais e parcerias em tecnologias de dados, computação de alto desempenho e inteligência artificial.

A curto prazo, o hospital pretende formar uma equipe altamente qualificada e incorporar novas tecnologias para entregar soluções concretas e acessíveis à população, reafirmando seu compromisso com a inovação e o cuidado centrado no paciente.

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