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Estudo da ABIMED mostra impacto tecnológico no bem-estar social

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A ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde apresentou um estudo, realizado pela LCA Consultores, que mensurou os ganhos em termos de bem-estar social decorrentes do incremento tecnológico. De acordo com a análise, o Índice de Tecnologia Médica tem impacto positivo sobre o custo de saúde. Um aumento de 1% no índice impacta positivamente o gasto em saúde per capita em 0,494%. Entre 2009 e 2019, o aumento da tecnologia médica provocou a elevação dos gastos em saúde em R$ 97,68 bilhões (ANS + SUS). Em termos de bem-estar, por sua vez, verificou-se que o acréscimo de 1% no índice de tecnologia aumentou em 0,00868% a proporção da população acima de 65 anos e reduziu em 0,0253% a mortalidade infantil.

O estudo apresenta ainda três cases, construídos a partir de sólida abordagem metodológica nas áreas de cardiologia, diagnóstico por imagem e ortopedia, que revelam a importância dos métodos de avaliação econômica em saúde na escolha de alternativas mais eficientes dentre as inovações tecnológicas vigentes.

Na ortopedia, por exemplo, as próteses de quadril são essenciais para a qualidade de vida da população. O acesso precoce à tecnologia, em comparação ao acesso tardio, diminui a mortalidade intra-hospitalar em 7,4% ante 16,9%, e pode trazer impactos significativos na utilização de recursos e custos para o sistema de saúde, pela redução do gasto por tratamento de R$ 5.622 para R$ 3.626.

Para Renato Casarotti, o mais importante é o setor perceber o paradoxo da infalibilidade em que está inserido, no qual todos os elos da cadeia possuem alta eficiência, mas isso não se traduz no ambiente real dos pacientes. “Precisamos entender que não estamos levando o melhor disponível para a população brasileira. O que fazemos é levar o melhor disponível para o maior número de brasileiros possível”, apontou.

Essa visão foi reforçada principalmente pela realidade do sistema público de saúde na equação. Segundo Eliezer Silva, as análises realizadas pelo Hospital Albert Einstein seguem essa mesma linha. “Percebemos que pacientes atendidos no setor privado têm maior chance de sobrevida do que aqueles que atendemos por meio das parcerias no sistema público. Nossa dúvida era se nós não tínhamos o mesmo desempenho, mas percebemos que falhávamos no âmbito preventivo e isso impactava o restante da cadeia de tratamento”, explicou.

Mirocles Veras apontou que a situação orçamentária das Santas Casas do país levava a situações parecidas de defasagem de atendimento. Hospitais de pequeno porte, com menos de 50 leitos, não costumam ter viabilidade financeira para implementar uma infraestrutura capaz de receber as tecnologias mais modernas.

Custo e bem-estar social

“O principal objetivo do estudo foi trazer luz sobre as duas esferas da tecnologia médica – custo e bem-estar social – a fim de auxiliar na condução das discussões acerca da sua importância nas condições socioeconômicas do País e na tomada de decisão sobre utilização ou não de tais tecnologias pelos sistemas de saúde”, explicou Fernando Silveira Filho.

O estudo deixa claro que as boas práticas em ATS são a principal aliada do setor de saúde para alavancar esse impacto positivo. A melhor escolha de procedimentos e equipamentos para cada caso pode promover diminuição de gastos e elevar a qualidade do atendimento ao paciente. Só em caso de cirurgias oncológicas, uma melhor aviação reduziria em R$ 3 milhões os custos.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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