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MEC libera R$ 50 milhões para obras no Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh

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O Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), inaugurou quatro instalações: as enfermarias das Clínicas Cirúrgicas, o Ambulatório Materno-Fetal, a sala de arquivos da Unidade de Pesquisa Clínica e a Casa Viva, local voltado à qualidade de vida e à saúde do trabalhador. Para essas obras, foram investidos R$ 9,4 milhões, custeados pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Ebserh. Durante o evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de mais R$ 50 milhões para conclusão de novas obras, incluindo uma UTI com 40 leitos voltados para adultos e crianças. A solenidade contou com a presença do presidente da Ebserh, Arthur Chioro, e do governador do estado do Ceará, Elmano de Freitas, entre outras autoridades.

Camilo Santana destacou a importância do investimento na ciência, tecnologia, assistência e inovação. “Estou feliz em estar aqui. Esse Complexo é uma referência de saúde no Ceará e no Nordeste brasileiro. Estamos entregando melhorias para receber os pacientes, servidores e alunos”. O ministro anunciou que o investimento divulgado será aplicado em três obras prioritárias: Emergência da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac); 40 leitos do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e um novo auditório, todas com inaugurações previstas para o primeiro semestre de 2024. Camilo Santana reforçou ainda ao lado do presidente da Ebserh, Arthur Chioro, que os aprovados no concurso nacional de 2019 serão convocados de acordo com as necessidades do Complexo Hospitalar, sem qualquer prejuízo para a realização de novos concursos tanto para a Ebserh como para o MEC, também previstos para 2024.

Arthur Chioro reforçou que as entregas feitas no CH-UFC estão em conformidade com o cuidado qualificado e humanizado em saúde, um compromisso assumido pela Ebserh nos 41 hospitais universitários federais vinculados à estatal. “Não há possibilidade de cumprir a nossa tarefa de ensinar com qualidade, de produzir pesquisa que atenda à necessidade, se nossos hospitais universitários não estiverem integrados ao Sistema Único de Saúde. A determinação da Ebserh é associar o cuidado, o ensino, a pesquisa e a inovação que, juntas, valorizam as nossas universidades e os nossos hospitais”. O presidente destacou o fortalecimento do SUS e o compromisso dos hospitais da rede em oferecer um sistema de assistência, ensino e pesquisa “cada vez mais forte, capaz de garantir soberania e garantia de vida para todos os brasileiros e brasileiras”.

Espaços com mais qualidade

O superintendente do CH-UFC, Carlos Augusto Alencar Junior, lembrou que as obras inauguradas eram aguardadas com muita expectativa porque contribuem para a oferta de novas possibilidades de atendimento dos pacientes, além de garantir mais qualidade para a formação dos residentes e internos e melhores condições de trabalho para as equipes assistenciais e administrativas. “Neste momento festivo, estamos comemorando avanços nos campos assistencial, de ensino, de pesquisa e de gestão, o que muito nos orgulha. Agradeço a todos os colaboradores, efetivos e terceirizados, que contribuíram direta e indiretamente para que as instalações pudessem ser entregues para servir à nossa população e ao ensino. Contem com o Complexo para construir o ensino e, especialmente, o SUS que todo cidadão brasileiro merece”.

O reitor da Universidade Federal do Ceará, Cândido Albuquerque, declarou que os novos espaços proporcionam a melhoria na qualificação dos estudantes, aumentando a capacidade de pesquisa e colocando profissionais mais competentes a serviço da saúde. “Ao se fazer uma reforma como essa, nós estamos dando melhores condições de saúde à nossa população. O nosso Complexo é referência em várias atividades. Estamos formando profissionais, acolhendo a nossa população, criando novas tecnologias, fazendo pesquisa. Ganha a população de Fortaleza, ganha o estado do Ceará, ganha o Brasil e a ciência”.

A solenidade de inauguração foi concluída com um pronunciamento do governador do Ceará, Elmano de Freitas. Ele ressaltou que o Complexo Hospitalar é do SUS e do povo brasileiro, por isso é preciso ter o SUS fortalecido. “O que nós mais queremos é a integração de toda rede pública de saúde, deste Complexo com os nossos hospitais (estaduais)”, afirmou.

Espaços inaugurados

– Enfermarias das Clínicas Cirúrgicas: localizada no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), a obra foi finalizada em junho de 2023 com 30 leitos para a Clínica Cirúrgica I e 30 para a Clínica Cirúrgica II, aumentando em cerca de 30% a capacidade de atendimento. O investimento total das duas etapas (Unidade de Transplante Hepático – inaugurada em março de 2022 – e Clínicas Cirúrgicas) foi de mais de R$ 8,5 milhões sendo aproximadamente R$ 5 milhões referentes a esta segunda etapa.

– Ambulatório Materno-Fetal: situado na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), o local traz mais conforto e segurança em uma infraestrutura física adequada para a assistência às pacientes, com Unidade de Imagem e Métodos Gráficos, onde são realizados os atendimentos de ultrassonografia, mamografia, histeroscopia, estudo urodinâmico e ecocardiograma. A obra, iniciada em 20 de junho de 2022, foi concluída em abril de 2023, custando aproximadamente R$ 497 mil.

– Arquivos da Unidade de Pesquisa Clínica – GEP: instalado no primeiro andar das Policlínicas Especializadas (Ilhas), é uma estrutura física ampliada para arquivamento de documentos, com estantes deslizantes, acesso restrito, proteção contra fogo, inundações e pragas. A obra foi iniciada em 20 de junho de 2022 e entregue em 26 de abril de 2023, com valor de R$ 380 mil (considerando aditivo em curso totalizará R$ 419 mil).

– Casa Viva: iniciativa inovadora que coloca os colaboradores no protagonismo do cuidado, o equipamento que está sendo entregue funcionará em um imóvel alugado na rua Professor Costa Mendes, nº 1573. O espaço foi adaptado para uma academia de ginástica, onde será possível atender até 315 colaboradores em atividade física regular, duas vezes por semana. Neste local, também funciona o atendimento psicológico (escuta) e salas para práticas de relaxamento e de atividades em grupo, gerenciadas pelo Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, coordenado pela Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalhador. O investimento em equipamentos foi de R$ 48 mil.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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