Conecte-se conosco

Atualidades

Hospital Santa Catarina – Paulista inaugura Centro de Pesquisa Clínica

Publicado

em

De olho no mercado e em inovações que possam trazer mais benefícios para os pacientes e para o corpo clínico, o Hospital Santa Catarina – Paulista inaugurou o seu Centro de Pesquisa Clínica. O propósito é fomentar a descoberta de terapias e medicamentos inovadores, compartilhar conhecimento científico de ponta entre as equipes, e ampliar o acesso destas descobertas aos pacientes que utilizam os serviços das unidades de saúde da Rede SC. Somente na área da Saúde, a Rede Santa Catarina está presente hoje em quatro estados do Brasil e é formada por oito hospitais de média e alta complexidade e uma Instituição de Longa Permanência para Idosos.

Sob a coordenação do oncologista Aumilto Silva, o Centro de Pesquisa Clínica já possui uma pesquisa em fase de “trial”, ou seja, de testes. A expectativa do médico é que até fevereiro já tenha dois estudos clínicos em andamento no Hospital.

“A criação de um centro de pesquisa clínica em um hospital filantrópico faz todo o sentido. Com o desenvolvimento de novos estudos, estaremos mais capacitados para ajudar os pacientes em todas as etapas da vida e, principalmente, melhorar a assistência deles”, afirma o médico.

Segundo o diretor corporativo de Saúde e Assistência da Rede Santa Catarina, Denilson de Santa Clara, o projeto abrirá – oportunidades para o Hospital Santa Catarina investir na busca e desenvolvimento de novas terapias e medicamentos de forma estruturada, de acordo com os padrões de qualidade e segurança exigidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e pelo Ministério da Saúde.

“Nossa atuação em rede representa um imenso potencial para a capilaridade de pesquisa clínica no território brasileiro, possibilitando que os resultados atingidos e o conhecimento científico alcançado cheguem às praças em que atuamos. Nesse cenário, a pesquisa clínica também traz uma oportunidade muito importante de ampliar o acesso ao cuidado. Contaremos com o fundamental apoio de parceiros, para que uma relação essencialmente ética esteja alinhada aos valores da nossa Instituição, que são a preservação da vida, a humanização, a dignidade, a transparência e a sustentabilidade”, conclui.

Por meio do Centro de Pesquisa Clínica, o Hospital planeja estabelecer parcerias públicas e privadas. Neste primeiro momento, o foco da pesquisa clínica será na área de oncologia. Em dezembro do ano passado, o Hospital inaugurou um novo centro oncológico na Avenida Paulista e ampliou a quantidade de consultórios e boxes para infusão, em um ambiente exclusivo com instalações modernas e acolhedoras. Os pacientes do Centro de Pesquisa também farão uso desta estrutura, mas estarão isolados dos demais pacientes.

“Não estamos fechados para outros tipos de estudos, mas, neste momento, vamos focar mais na oncologia. O Hospital Santa Catarina – Paulista é um hospital terciário, ou seja, é um hospital que tem todas as especialidades. Para a pesquisa clínica, isto é importante, porque não vamos precisar solicitar nenhum outro tipo de avaliação externa para lidarmos com aquele paciente que, eventualmente, tenha um evento adverso, seja relacionado ou não à pesquisa clínica. Temos a total capacidade de cuidar desse paciente de maneira integral na nossa unidade”, afirma Aumilto Silva.

Para o futuro próximo, o médico é otimista. A expectativa é que em cinco anos, o Hospital Santa Catarina – Paulista realize cerca de dez estudos clínicos, com o dobro de profissionais dedicados à pesquisa.

Continue Lendo
Clique para Comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Atualidades

Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

Publicado

em

Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

Continue Lendo

Atualidades

Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

Publicado

em

A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

Continue Lendo

Atualidades

Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

Publicado

em

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

Continue Lendo

Mais Vistos