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Gilead concede US$ 4 milhões a organizações que combatem o HIV

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A Gilead Sciences, Inc. anunciou que concedeu US$ 4 milhões em subsídios a 35 organizações comunitárias que combatem o HIV em toda a América Latina e no Caribe. O programa Zeroing In: Ending the HIV Epidemic in Latin America and the Caribbean da Gilead irá acelerar a resposta ao HIV através do financiamento de programas inovadores e de base comunitária que proporcionam prevenção e cuidados com o HIV em 21 países em toda a região.

“As necessidades de prevenção e cuidados das pessoas com o HIV em toda a América Latina e no Caribe são incrivelmente diversas e cada um destes programas aborda um desafio comunitário único”, disse Carmen Villar, Vice-Presidente de Doações Corporativas da Gilead Sciences. “Os nossos beneficiários estão profundamente enraizados em suas comunidades e mais bem posicionados para fornecer os cuidados necessários e os serviços de apoio ao HIV. A sua experiência será essencial para alcançar os objetivos do programa Zeroing In de melhorar o acesso a cuidados abrangentes entre as populações prioritárias, diminuindo o estigma relacionado ao HIV e reduzindo as desigualdades mais amplas na saúde.”

“Nós, do Fundo Positivo ficamos extremamente felizes com a aprovação do nosso projeto, na medida em que, neste ano de 2024, o Fundo Positivo completa 10 anos de existência e elegemos como tema central e estratégico a Longevidade de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS e Envelhecimento com Qualidade de Vida”, conectando-se diretamente com o tema do projeto selecionado pela Gilead: enfrentamento ao estigma”, celebra Harley Henriques, Fundador e Coordenador Geral do Fundo Positivo. “Não podemos pensar em qualidade de vida e longevidade com estigma. Assim, faz-se necessário construir uma política nacional de enfrentamento ao estigma e discriminação por meio, sobretudo, da participação das comunidades de base, para que possamos enfrentar todos os atos de discriminação, estigma e violação de direitos, no que diz respeito às pessoas vivendo com HIV/AIDS, para que possam viver com qualidade de vida e exercer sua cidadania plena. Para tanto, trabalharemos com a rede Nacional LGBTQIA+ e a Rede Nacional de Mulheres Vivendo com HIV/AIDS, além das comunidades de base em todo território nacional.”

A companhia conduziu um rigoroso processo de avaliação das candidaturas, tendo em conta vários critérios na seleção dos projetos, incluindo o impacto previsto do programa; populações-chave atendidas; até que ponto os projetos abordaram os desafios locais do HIV; diversidade geral e representação geográfica. Os destaques dos programas beneficiários de subsídios incluem:

  • Divulgação digital inovadora para apoiar homens que fazem sexo com homens (HSH) – a Asociación Panamericana de Mercadeo Social (PASMO) empregará estratégias digitais para envolver jovens HSH de difícil acesso em Manágua, Nicarágua, com testes de HIV, prevenção e cuidados abrangentes.
  • Advocacy e educação para melhorar os cuidados de HIV nas prisões – a Fundación Génesis, em parceria com a Health through Walls, irá liderar um projeto regional utilizando a plataforma virtual de aprendizagem e educação entre pares de alto impacto do Projeto ECHO para capacitar os médicos, as pessoas que estão encarceradas e suas famílias, para reduzir as barreiras aos cuidados de HIV.
  • Campanha nacional para apoiar os direitos das pessoas que vivem com o HIV – a Fundación por una Sociedad Empoderada lançará uma campanha de comunicação para divulgar informações sobre prevenção e cuidados com o HIV e aumentar a conscientização sobre os direitos das pessoas que vivem com o HIV na Argentina ao abrigo da nova lei do país sobre o HIV.
  • Micro subsídios para grupos comunitários para reduzir o estigma e a discriminação do HIV – Um projeto colaborativo entre o Fundo Positivo, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), a Rede Trans Brasil e as Redes Nacionais LGBTQIA irá promover a defesa de pessoas em risco ou que vivem com HIV, fornecendo micro subsídios para apoiar 10 organizações comunitárias de base que prestam serviços para HIV e organizando um seminário nacional sobre a redução do estigma e da discriminação.
  • Testes integrados e ligação com os cuidados de HIV, hepatite e sífilis – a Meson de la Misericordia Divina A.C. realizará testes rápidos entre populações-chave em Jalisco, México, para apoiar o diagnóstico de HIV, o vírus da hepatite B e C e sífilis, e fornecer apoio de acompanhamento para vincular as pessoas ao tratamento ou à prevenção biomédica do HIV.
  • Capacitação legal para desmantelar barreiras de direitos humanos para pessoas com HIV – Comunidades Vulneráveis do Caribe fornecerão formação em letramento jurídico para pessoas com HIV e formarão e enviarão gestores de casos comunitários e/ou paralegais para ajudar a superar barreiras discriminatórias à prevenção e tratamento do HIV em Hispaniola (República Dominicana e Haiti).

Este novo financiamento para a América Latina e o Caribe baseia-se em US$ 24 milhões concedidos anteriormente pela Gilead por meio de seu principal programa Zeroing In™, que apoia organizações em todo o mundo para reduzir disparidades de saúde, melhorar o acesso a cuidados de saúde de qualidade, promover a educação médica e apoiar comunidades locais.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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