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Instituto do Câncer de SP ganha centro de transplante de medula óssea

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O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado ao complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), passará a realizar transplantes de medula óssea. O local, que é o maior centro especializado em oncologia da América Latina, terá capacidade para realizar até 108 transplantes de medula por ano. A novidade será anunciada pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, nesta sexta-feira.

Atualmente os pacientes em tratamento no Instituto do Câncer que precisam de um transplante de medula óssea realizam o procedimento no Instituto Central do HCFMUSP.

“O transplante de medula óssea é uma importante ferramenta na redução das mortes causadas por neoplasias hematológicas. Para muitos pacientes, representa a única chance de cura. É essencial que seja realizado em tempo oportuno, tendo em vista o risco de progressão de doença ou uma possível perda da janela para realização do procedimento. A maior celeridade do transplante reduz o risco de complicações e internações prolongadas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e reduzindo os custos oriundos de tais intercorrências”, afirma Paulo Hoff, presidente do Conselho Diretor do Icesp, em comunicado.

A nova unidade será instalada no 22º andar do Instituto, que contará com um investimento de 7,5 milhões de reais em obras de adequação do espaço físico. A previsão é de que a obra seja finalizada no primeiro semestre de 2023.

Serão oito leitos individuais totalmente adaptados às necessidades dos pacientes submetidos ao transplante. Dois leitos serão destinados à realização de transplantes halogênicos, quando o paciente recebe as células-tronco de um outro doador, e os outros seis leitos para transplantes autólogos, quando são usadas as células-tronco do próprio paciente.

O acesso à unidade será feito por meio de antecâmaras pressurizadas, garantindo maior segurança dos protocolos de controle de infecções aos pacientes. O projeto também contempla sala de fisioterapia, baias médicas e de enfermagem, copa e vestiários. Também serão liberados 9,3 milhões de reais anuais para o custeio da Unidade de Transplantes de Medula Óssea (TMO).

Ampliação do tratamento de leucemias agudas

A adequação do 22º andar também irá incluir a criação de dez leitos para o tratamento de leucemias agudas. Serão destinados 6,7 milhões de reais anuais para o custeio desses novos leitos, que necessitam de estrutura adequada para isolamento de pacientes, com filtro de ar e assistência médica setorizada, devido às características de agressividade e rápida evolução da doença.

“Diversas evidências apontam que o pronto reconhecimento e o tratamento da leucemia aguda em centros especializados estão associados à melhora das taxas de cura e redução de complicações. A infraestrutura e a equipe multiprofissionais capacitadas certamente impactam na taxa de cura desta doença que, infelizmente, acomete pacientes de todas as idades, com substancial proporção de pessoas jovens em idade produtiva”, diz Paulo Hoff.

A partir desta sexta até a finalização da obra, o atendimento aos pacientes com leucemias agudas será realizado no 19º andar.

Iodoterapia

Também haverá aumento no atendimento de pacientes que necessitam de iodoterapia. O tratamento é indicado para os casos de câncer de tireoide. A estimativa é de que o Icesp receba 100 novos pacientes encaminhados pelo Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), acelerando assim a fila de quem aguarda por este tipo de tratamento no estado de São Paulo.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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