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Plano de saúde do qual Dr. Consulta é sócio fecha as portas repentinamente e revolta clientes

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A operadora de saúde Cuidar.me, startup que criou um plano de saúde popular com cobertura hospitalar e atraiu a rede de clínicas Dr. Consulta para a sociedade, decidiu abandonar o negócio. Há poucos dias, informou aos seus 18 mil beneficiários que o plano será encerrado na próxima quarta-feira (1), em um anúncio classificado de repentino pelos clientes e que vem gerando questionamentos e revolta entre os participantes.

Segundo a Cuidar.me, foram oferecidas aos usuários as opções de migração para um plano da operadora Plena Saúde, a portabilidade sem custo ou a rescisão contratual. De acordo com a startup, a quem migrar para a Plena Saúde — que administra uma carteira de quase 109 mil vidas — serão garantidas “todas as condições contratuais anteriormente vigentes, tais como valor da mensalidade, rede credenciada de prestadores, coberturas assistenciais e carências.”

Mas os clientes reclamam que, na prática, a comunicação sobre a troca foi feita com pouca antecedência, enquanto classificam a alternativa da Plena Saúde de inferior ao plano que contrataram.

“Estou gestante, faltando 1 mês e 10 dias para ganhar bebê, e simplesmente recebo um e-mail falando que o plano vai mudar para outro que não me agrada, que é bem inferior ao da Cuidar.me. E a maternidade é inviável para mim, e distante. Já pagamos um absurdo, e perder assistência assim do nada… Quero continuar meu pré-natal e meu parto com meu médico, além do hospital para o qual estava me programando”, queixou-se uma cliente no site Reclame Aqui na última quinta-feira.

Uma outra cliente, que contratou o plano para sua mãe há um ano, disse à coluna que o plano da Plena Saúde é “extremamente inferior” ao originalmente contratado.

— É de extrema revolta pois avisam faltando nove dias para encerrar a operação, deixando o beneficiário totalmente na mão. Neste sábado (dia 20) passei em consulta com minha mãe, e ela foi encaminhada para uma cirurgia. Ao entrar no Dr. Consulta para agendar a avaliação cirúrgica, só há data disponível para depois de maio. E outras consultas com outros especialistas também — disse ela, que não quis ser identificada.

Investidores

Parte da rede de atendimento da Cuidar.me é formada pelas unidades da Dr. Consulta, grupo de clínicas de baixo custo que tem Jorge Paulo Lemann, José Galló e Nizan Guanaes entre seus investidores e que comprou 27,5% da Cuidar.me no fim de 2021.

O acordo previa que a Dr. Consulta poderia adquirir o restante do negócio dentro de um ano e meio, mas essa transação nunca foi anunciada. Mas em 2022, quando a Dr. Consulta recebeu aporte de R$ 170 milhões, os sócios da Cuidar.me deram entrevista dizendo que “boa parte desse capital será usado para alavancar a nossa operação.” Paralelamente, a Cuidar.me anunciava sua entrada no segmento de planos de saúde para pequenas e médias empresas e dizia estar em um “momento de crescimento.”

Um ano e meio depois, sem explicar a razão para o movimento, a Cuidar.me jogou a toalha em sua aposta no setor de planos de saúde, deixando milhares de clientes insatisfeitos para trás.

O que diz a empresa

Procurada, a Dr. Consulta não quis comentar a notícia. A Cuidar.me enviou a seguinte nota à coluna:

A Cuidar-me Saúde informa que optou por encerrar suas operações no setor de planos de saúde e seguirá em outro ramo de atividade, após término de processo de saída ordenada do mercado junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Em linha com as melhores práticas de mercado e de acordo com a legislação regulatória, todos os beneficiários Cuidar-me foram previamente informados por diversos canais de comunicação acerca do encerramento de suas atividades, sendo-lhes disponibilizadas as seguintes opções: (i) migração para outra operadora; (ii) portabilidade sem necessidade de cumprimento de carências; e (iii) rescisão contratual.

Para aqueles que optarem pela migração, a operadora Plena Saúde assumirá a gestão dos planos de saúde dos beneficiários Cuidar-me, assegurando-lhes todas as condições contratuais anteriormente vigentes, tais como valor da mensalidade, rede credenciada de prestadores, coberturas assistenciais e carências.

A Plena Saúde é operadora de grande porte regularmente autorizada pela ANS, com décadas de tradição na prestação de serviços de assistência médica e maior capacidade assistencial, gozando de rede de hospitais próprios e credenciados pela própria Cuirdar-me.

Dessa forma, a todos os beneficiários Cuidar-me que optarem pela migração será garantido um incremento na rede assistencial, pelo mesmo preço contratado e de acordo com todas as coberturas assistências e demais disposições contratuais.

Todos os beneficiários que estão em tratamento continuado, internados ou com procedimentos eletivos agendados serão integralmente mantidos nas mesmas condições anteriores, sem qualquer interrupção.

A Cuidar-me Saúde está comprometida com a transparência e o cuidado com seus beneficiários. Esperamos ter fornecido as informações necessárias para este momento.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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