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Hospital Oswaldo Cruz gera economia de R$ 13,4 milhões com Programa de Eficiência

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No segundo semestre de 2023, Hospital Alemão Oswaldo Cruz gerou economia de R$ 13,4 milhões com a implementação do “Programa de Eficiência”. A iniciativa surgiu com o propósito de aprimorar a eficiência operacional, excelência do cuidado e a experiência do paciente por meio da adoção de práticas inovadoras e melhorias contínuas nos processos de trabalho e rotina. Dentro desse escopo, foram identificadas cinco áreas com oportunidades de aprimoramento: giro de leitos, administração de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), transição do cuidado do paciente pelo ambiente hospitalar, organização das horas de trabalho dos colaboradores e a melhoria dos processos de pesquisa.

Fundamentado nos conceitos da Lean Six Sigma, metodologia de excelência operacional que analisa e afere dados para a solução de questões complexas relacionadas ao desperdício e variabilidade dos processos, o “Programa de Eficiência” foi desenvolvido para atender necessidades institucionais, com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento, reduzir custos sem comprometer qualidade, aumentar a eficiência e produtividade operacional, além de fomentar ainda mais a cultura de inovação no ambiente hospitalar. Esta estratégia foi fundamental para alcançar os resultados positivos, simbolizando um avanço significativo no compromisso do Hospital com a inovação e a excelência no atendimento.

Destaques do Primeiro Ciclo

Os resultados do primeiro ciclo do Programa de Eficiência, trouxeram melhorias significativas tanto na produtividade operacional quanto na experiência do paciente.

Um dos principais avanços foi na otimização no giro de leitos. Enfrentando o desafio de acelerar admissões e altas para reduzir o tempo de espera dos pacientes, o Hospital adotou estratégias que incluíram: aprimorar a precisão das previsões de alta, agilizar a liberação de leitos e realizar treinamentos intensivos com as equipes assistenciais. Como resultado, além da economia de recursos financeiros, houve redução de 47% no tempo de liberação de leitos pela enfermagem, melhorando consideravelmente a experiência dos pacientes e a eficiência do Hospital.

Na esfera da Transição do Cuidado, o Hospital se dedicou a aprimorar o processo de transferência de pacientes entre as Unidades de Internação e o Centro de Diagnóstico por Imagem. A padronização de processo e a definição clara de papéis e responsabilidades garantiram o transporte mais seguro, aperfeiçoamento no registro de transferências e definição de prazos para controle de todo o processo, assegurando a continuidade do cuidado aos pacientes.

Além disso, houve uma atenção especial na gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). A eficiência operacional no gerenciamento desses materiais resultou em uma simplificação relevante na gestão de OPMEs e trouxe uma economia de R$ 11,8 milhões de agosto a dezembro de 2023, contribuindo para elevar o desempenho financeiro.

A administração do saldo de banco de horas dos colaboradores também foi impactada positivamente com a implementação do Programa de Eficiência. Houve, em média, redução de 41% no saldo de horas em áreas críticas, com pico de 77% de redução em um dos setores, trazendo economia nos custos relacionados a horas extras, além de proporcionar melhor qualidade de vida e desempenho aos colaboradores. O projeto continua em 2024, focado em observar oportunidades de automação na gestão de pessoas e visando o impacto positivo contínuo no saldo de banco de horas.

Outro impacto relevante foi identificado nos processos de pesquisa relacionados ao Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, gerando um retorno financeiro de R$ 1,7 milhão no período. A maior eficiência no processo ajuda a impulsionar o avanço científico, reforçando a nossa vocação social de contribuir com o desenvolvimento da saúde para além da nossa Instituição, compartilhando nosso conhecimento e nossas práticas.

Com base no sucesso do primeiro ciclo, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz planeja dar continuidade ao “Programa de Eficiência”, ampliando para mais cinco projetos ainda em 2024.

O coordenador de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Renan Minin de Mori, destaca a importância de incorporar a metodologia Lean Six Sigma nos projetos. “Adotar essa metodologia é mais do que uma estratégia operacional, é um compromisso com a excelência. Ao focarmos em melhorias contínuas, não só aprimoramos nossos processos e a jornada dos colaboradores, mas, o mais importante, elevamos o nível de cuidado que oferecemos aos nossos pacientes”, explica.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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