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Procedimento oferece esperança aos pacientes que vivem com mudanças físicas por conta de acidentes vasculares cerebrais e outras condições

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O Dia Mundial do Cérebro é celebrado em 22 de julho

São Paulo, julho de 2024 – Quinze milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem algum acidente vascular cerebral todos os anos. Destas 15 milhões, 5 milhões ficam incapacitadas permanentemente. Estima-se que, globalmente, 69 milhões de pessoas sofram lesões cerebrais traumáticas todos os anos. A paralisia cerebral espástica, a forma mais comum de paralisia cerebral, é responsável por 70% a 80% de todos os diagnósticos. 

Pacientes que vivem com alterações físicas de acidente vascular cerebral, lesão cerebral traumática, paralisia cerebral e outras condições podem recuperar alguma funcionalidade em suas mãos e braços — melhorando sua qualidade de vida — graças aos avanços nas opções cirúrgicas para a síndrome do neurônio motor superior, explica o Dr. Peter C. Rhee, osteopata e cirurgião ortopédico de mão na Mayo Clinic em Rochester. 

síndrome do neurônio motor superior refere-se a uma disfunção ou deformidade no ombro, cotovelo, punho ou mão causada por um acidente vascular cerebral, lesão cerebral traumática, lesão cerebral anóxica ou hipóxica, paralisia cerebral ou lesão medular. As pessoas com esta condição podem apresentar fraqueza muscular, diminuição do controle muscular, alteração do tônus muscular e espasticidade. 

Dependendo da extensão da incapacidade do paciente, os cirurgiões podem realizar uma combinação de fusões articulares, alongamentos de tendões e transferências de tendões e nervos. Pessoas com paralisia completa em seus braços ainda podem se beneficiar da cirurgia, melhorando a posição de suas mãos, punhos e cotovelos para higiene ou para permitir funções básicas que perderam, segundo o Dr. Rhee. 

“A cirurgia visa corrigir a deformidade, tratando os músculos individuais com base nos problemas subjacentes”, explica o Dr. Rhee, que vem realizando este tipo de cirurgia nos últimos 10 anos. “Trabalhamos nos nervos, músculos e articulações. A cirurgia é diferente para cada paciente, mas o objetivo geral é melhorar a higiene, funcionalidade e qualidade de vida do paciente”, explica. 

Como os pacientes podem recuperar alguma função meses após um acidente vascular cerebral, os cirurgiões esperam realizar o procedimento entre 12 a 18 meses depois do ocorrido. Inicialmente, o Dr. Rhee realiza uma consulta virtual para determinar se o paciente é um candidato potencial para a cirurgia. Em caso afirmativo, o paciente realiza testes de nervos específicos e uma avaliação formal presencial para determinar se ele se beneficiará da cirurgia. 

“Os exames regulares oferecem muita informação ao cirurgião. A articulação pode estar em uma determinada posição por causa da espasticidade ou contração”, diz o Dr. Rhee. “Combinar isso com os testes de nervos fornece um panorama completo sobre que os músculos e nervos estão fazendo para gerar essa disfunção e/ou deformidade”, completa. 

O Dr. Rhee utiliza os resultados do teste do paciente para desenvolver um plano cirúrgico personalizado. 

Quando o braço inteiro de uma pessoa está comprometido, o Dr. Rhee realiza duas cirurgias, ambas à nível ambulatorial, com um intervalo de três meses entre os procedimentos. A primeira fase abrange normalmente o ombro, o cotovelo e o antebraço; a segunda fase abrange o punho, os dedos e o polegar. Entre cada cirurgia, os pacientes realizam exercícios de alongamento em casa como parte do plano de tratamento. O processo total demora cerca de seis meses. 

“Nós montamos uma equipe incrível para dar esperança aos pacientes que tiveram derrames, lesões na medula espinhal, lesões cerebrais, ou aos adultos com paralisia cerebral”, finaliza o Dr. Rhee.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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