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Holiste lança novo hospital Dia

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A nova clínica, localizada em Jaguaribe, traz um novo conceito de Hospital Dia psiquiátrico

Em pleno crescimento, a Holiste Psiquiatria lançará o seu novo Hospital Dia em Jaguaribe. Mais que uma nova estrutura, o serviço traz uma nova proposta terapêutica, como explica Lívia Brandão, terapeuta ocupacional e coordenadora do Holiste Dia: “Não se trata apenas de aumentar a capacidade de atendimento. Ao longo dos 11 anos de funcionamento do nosso Hospital Dia da Pituba, fomos recebendo cada vez mais pacientes com funções executivas bem preservadas, que demandavam outras possibilidades de atividades terapêuticas, especialmente aquelas envolvendo o corpo. Então, projetamos esse espaço para potencializar essas expressões corporais, que permitirá a esses pacientes explorarem suas potencialidades”.

Com uma ampla área verde, o novo Hospital Dia conta com piscina, quadra de esportes, horta, salas de atividades terapêuticas e até uma mini arena para apresentações artísticas, como recitais de poesia e música. Segundo Ueliton Pereira, a estrutura é um reflexo do compromisso com o bem-estar dos pacientes:m“Nós estamos o tempo todo ouvindo nossos pacientes, tentando entender suas necessidades, pois eles são nossa prioridade. O Holiste Dia é um serviço de suporte e tratamento psicoemocional; assim, acolher e atender suas demandas faz parte da nossa proposta de oferecer um atendimento personalizado, empoderando o paciente”.

O lançamento da nova clínica acontecerá no dia 1 de agosto, às 20h, em um coquetel exclusivo para convidados, que reunirá profissionais da Saúde Mental baiana.

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Unimed Litoral inaugura novo hospital em Itajaí no dia do aniversário de 165 da cidade

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A Unimed Litoral realizou, neste domingo, a cerimônia de inauguração de seu mais novo hospital em Itajaí, em um evento simbólico que marcou também os 165 anos de fundação do município. A solenidade contou com a presença do governador em exercício, Francisco Oliveira Neto, além de dirigentes da cooperativa, profissionais da saúde, clientes, colaboradores e representantes de empresas parceiras.

Embora o hospital tenha sido oficialmente inaugurado, o início das operações está previsto para ocorrer nas próximas semanas. A nova unidade ampliará a capacidade de atendimento da cooperativa na região, contemplando os municípios de Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha, Porto Belo e São João do Itaperiú.

A Unimed Litoral informou que, até o início efetivo das atividades no novo hospital, os atendimentos seguem sendo realizados normalmente nas unidades já em operação: o hospital localizado em Balneário Camboriú, a maternidade no bairro Ariribá e os núcleos de atendimento distribuídos na região. A ativação dos serviços na nova estrutura será comunicada previamente por meio da imprensa e dos canais oficiais da cooperativa.

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Bioimpressão 3D abre novos caminhos para a medicina regenerativa

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A bioimpressão 3D, tecnologia que utiliza células vivas e biomateriais para criar tecidos humanos funcionais, vem se consolidando como uma das grandes promessas da medicina regenerativa. Com potencial para revolucionar tratamentos de doenças crônicas e acelerar a recuperação de lesões graves, essa inovação está ganhando força no Brasil e no exterior.

Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pesquisadores estão utilizando células-tronco mesenquimais em experimentos de bioimpressão com foco no tratamento de condições complexas como cirrose hepática, diabetes tipo 1 e lesões renais. Essas células são reconhecidas por sua capacidade de regenerar tecidos danificados e modular respostas inflamatórias — uma combinação estratégica para o desenvolvimento de terapias mais eficazes.

Na Europa, o Instituto Murciano de Investigación Biosanitaria (IMIB), localizado na Espanha, é um dos protagonistas do projeto internacional 4D-BioSkin, que busca desenvolver pele humana bioimpressa a partir das células do próprio paciente. A tecnologia está em fase de testes clínicos e pretende acelerar a cicatrização de queimaduras extensas, além de promover maior integração com o corpo, reduzindo rejeições e complicações.

Os números do setor mostram um crescimento expressivo. Segundo a consultoria Mordor Intelligence, o mercado global de bioimpressão 3D movimentou cerca de US$ 1,44 bilhão em 2024. A expectativa é de que esse valor salte para mais de US$ 3 bilhões até 2029, impulsionado por inovações tecnológicas e pela crescente demanda por terapias personalizadas.

Além do uso clínico, a bioimpressão está ganhando espaço em centros de pesquisa e na indústria farmacêutica. Tecidos bioimpressos são usados para testar medicamentos de forma mais precisa, reduzindo a necessidade de testes em animais e acelerando o processo de desenvolvimento de novos fármacos.

Entretanto, ainda existem obstáculos importantes a serem superados. Um dos principais desafios técnicos é a criação de vasos sanguíneos funcionais dentro dos tecidos impressos, etapa essencial para garantir sua sobrevivência e integração no organismo. Também são necessárias regulamentações éticas e legais que acompanhem os avanços, especialmente no que diz respeito à criação de estruturas humanas em laboratório.

Mesmo com essas barreiras, a trajetória da bioimpressão é promissora. Ao permitir que tecidos e, futuramente, órgãos inteiros sejam produzidos sob medida, essa tecnologia pode redefinir os rumos da medicina personalizada e salvar milhares de vidas nos próximos anos.

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Nova vacina pode proteger ao mesmo tempo contra Dengue e Zika, aponta pesquisadora

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Uma abordagem inovadora para o desenvolvimento de vacinas pode oferecer uma solução dupla contra dois dos vírus mais desafiadores nas regiões tropicais: Dengue e Zika. A proposta foi apresentada pela imunologista Sujan Shresta, do La Jolla Institute for Immunology (EUA), durante um seminário no Institut Pasteur de São Paulo (IPSP), na capital paulista.

Diferente das vacinas tradicionais, que priorizam a produção de anticorpos, a nova estratégia combina esse efeito com a ativação de células T — protagonistas na defesa celular e fundamentais para uma proteção prolongada. Segundo Shresta, a combinação dessas duas frentes fortalece a imunidade e pode superar limitações observadas em campanhas anteriores. “Estamos aprendendo que só os anticorpos não são suficientes. Precisamos também da resposta celular para obter imunidade duradoura”, explicou.

Tecnologia de ponta e impacto global

O projeto é fruto de anos de pesquisa no Center for Vaccine Innovation, onde a equipe busca alternativas eficazes e acessíveis para países com histórico de exclusão vacinal. Utilizando uma plataforma de RNA auto-replicante envolvido por nanopartículas lipídicas, a vacina experimental é capaz de induzir resposta imune robusta com potencial de proteção cruzada entre os dois vírus.

O pós-doutorando Rúbens Alves, atualmente no IPSP, teve papel essencial no projeto. Trabalhando no laboratório de Shresta, ele foi responsável pelo desenho da vacina, pela produção dos imunizantes e pela execução dos testes pré-clínicos que embasaram os resultados apresentados.

Como os vírus agem de forma diferente

Embora pertençam à mesma família viral, Dengue e Zika apresentam comportamentos distintos no corpo humano. Enquanto a Dengue desencadeia uma reação inflamatória intensa, o Zika atua de maneira mais silenciosa, inibindo a ativação das células dendríticas — peça-chave na resposta imune inicial. Isso permite que o vírus Zika se dissemine por regiões sensíveis como o cérebro e a placenta, o que explica sua ligação com casos de microcefalia durante a gestação.

“Zika consegue evitar que o sistema imune ‘toque o alarme’. É isso que permite que ele alcance tecidos vulneráveis com tanta facilidade”, destacou a pesquisadora.

O papel das células T na proteção cruzada

Durante sua exposição, Sujan Shresta também apresentou novas evidências de que uma infecção prévia por Dengue pode reduzir a gravidade de uma futura infecção por Zika. Estudos conduzidos por sua equipe demonstraram que essa proteção não depende apenas de anticorpos, mas principalmente da ativação de células T, em especial as CD8+, responsáveis por destruir células infectadas.

Em testes com modelos animais, a eliminação dessas células retirou completamente a proteção cruzada, reforçando sua importância como base de uma vacina combinada. “Identificamos que a memória imunológica celular pode ser reativada por vírus relacionados, o que muda radicalmente como pensamos o design de vacinas”, explicou.

Perspectivas futuras

Os primeiros testes com a vacina indicam alta eficácia, utilizando uma combinação de antígenos estruturais (como a proteína do envelope viral) e não estruturais (como a proteína NS3). A equipe também está investigando maneiras de prolongar a resposta imunológica, com o uso de moléculas estimuladoras como OX40 e 4-1BB, com o objetivo de reduzir a necessidade de múltiplas doses.

A proposta se inspira no comportamento natural do sistema imunológico, que em alguns casos é capaz de desenvolver proteção cruzada a partir de infecções anteriores. “A natureza já nos deu pistas de como construir essa defesa. Agora, buscamos replicar esse modelo com segurança e equidade”, concluiu Sujan Shresta.

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